No meio desta primavera de 2012 iremos
renovar nossas esperanças ao votarmos nos políticos locais para o próximo
quadriênio.
Dia 7 de outubro, dia fatídico para
a atual administração e legislativo de Itabira, poderes executivo e legislativo
que tão pouco fizeram para honrar os votos que receberam na eleição municipal
de 2008 e poderem retribuir aos eleitores a confiança depositada neles.
São quatro anos considerados por uma
grande maioria dos citadinos como perdidos tal o desleixo do atual prefeito
municipal para com a cidade, principalmente com a manutenção das ruas, cuidado
com a água potável que está cada dia mais racionada, o lixão que ainda persiste
em deixar em funcionamento, pronto socorro com filas intermináveis e com
atendimento com no mínimo cinco horas de espera, PSFs com funcionamento bem
abaixo do esperado e prometido, escola nota dez com horário reduzido, campus da
UNIFEI que vai sendo construído a passos de tartaruga, dentre muitas outras
debilidades administrativas.
Do lado do poder legislativo temos
uma Câmara de Vereadores inoperante, que não tem capacidade e muito menos
qualidade para fiscalizar as contas do prefeito municipal e colocá-lo a efetivamente
trabalhar, pois a maioria dos atuais vereadores depende do mesmo para manterem
seus mandatos, haja vista que muitos cargos sob o regime de contratação direta
(aquele sem concurso público) são indicação destes mesmos vereadores no intuito
de manterem os seus currais eleitorais.
Na tentativa de contrariar todo esse
processo pernicioso, o Ministério Público vem fazendo as funções dos vereadores
municipais ao cobrar e exigir tomada de atitude por parte do prefeito municipal
de Itabira, principalmente no que tange aos concursos públicos para ocupação
dos cargos funcionais, sendo que todos foram realizados após o mesmo ser
obrigado pela promotoria de justiça que muito vem cobrando dele para este feito,
bem como de conferir suas atividades funcionais e encaminhar estes inquéritos
ao Poder Judiciário para a abertura e execução dos processos judiciais e a àquele
em que o mesmo já foi condenado em primeira instância por compra de votos.
Tal qual uma caixa de pandora,
aguardamos o resultado das urnas eletrônicas nesta próxima primavera e que a
mesma esteja repleta de esperança.
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