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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

VEJA COMO ANDA A REPUTAÇÃO...

PF vai monitorar eleição em municípios de MG com histórico de crimes eleitorais”
Esta é a manchete do portal Uol, na página dedicada às eleições deste ano. 

O repórter Rayder Bragon, em Belo Horizonte, noticiou que agentes da Polícia Federal fiscalizam, desde a terça-feira (28), localidades do Estado de Minas Gerais com histórico de crimes eleitorais. Ao todo, 450 agentes estão distribuídos em 45 municípios, incluindo Belo Horizonte, e a incumbência do grupo será a de coibir crimes como compra de votos, abuso de poder econômico e político, propaganda ilegal e a prática de boca de urna, se verificada no dia da votação. 

Segundo o juiz José do Carmo Veiga de Oliveira, diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral do TRE de Minas Gerais, a operação casada da PF com o órgão vai ter apoio das polícias civil e militar do Estado e do Ministério Público Eleitoral. De acordo com Oliveira, além da fiscalização no dia da votação, a operação pode desdobrar-se em eventuais punições a eleitos, mesmo após o fim do pleito e a conseqüente diplomação do candidato. “A cada eleição nós identificamos algum tipo de prática que requer a intervenção da polícia. Então, nós estamos agindo preventivamente neste ano. Para se ter uma idéia do trabalho realizado, após a eleição de 2008, somente no 1º ano de mandato (2009), foram cassados 20 prefeitos e os respectivos vices e realizadas novas eleições”, disse ele. A operação, no dia do 1º turno de votação (3 de outubro) será das 7h da manhã até a conclusão da apuração dos votos. “Os contatos (entre as equipes de campo e os coordenadores do grupo) serão feitos por telefone, e-mail, enfim, o meio mais rápido de comunicação que o local dispuser”, declarou o juiz.

Então, Itabira tem o tal “histórico de crimes eleitorais...”

Itabira é uma das (apenas) 45 cidades (entre 853 de MG) ‘agraciada’ com a presença da Polícia Federal e a confirmação de ‘histórico de crimes eleitorais como compra de votos, abuso de poder econômico e político e propaganda ilegal’.

O antenado repórter itabirano, Átila Lemos publicou em seu site que “a determinação (da presença da PF) é do Tribunal Regional Eleitoral, para as cidades que tiveram maior incidência de crimes eleitorais nos últimos oito anos”. E, de quebra, fotografou os agentes na porta do Fórum Desembargador Drummond, no bairro Pará. 

APERTEM OS CINTOS, O PILOTO APARECEU

Luiz Antônio Zanon está de volta. Seu blogue (clique aqui para ler) recebeu a pouco nova postagem, com novas denúncias e a promessa de revelação: por que sumiu?

Veja um dos trechos da nova postagem:
"Desculpem-nos pela interrupção os leitores de boa índole que nos acompanhavam. Desculpem-nos também os incomodados por nossa volta, mas voltamos. Contaremos ainda os motivos da ausência. São estarrecedores, acreditem."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NOVA PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTOS EM ITABIRA


    ESPONTÂNEA PARA DEPUTADO FEDERAL -  ITABIRA
    Candidato Percentual
    Adilson da Vale Verde 34
    Bernardo Mucida 19,2
    Neidson 18,4
    Rodrigo de Castro 3,5
    Cléverson Boim 2
    Outros 2,7
    Nenhum 2,5
    Indecisos 17,7
    Fonte: MDA Pesquisas
     ESPONTÂNEA PARA DEPUTADO ESTADUAL  - ITABIRA
    Candidato Percentual
    Dr. Robson 30,6
    Dr. Damon 28,1
    Mauri Torres 7,5
    Elson Sá 5
    Gustavo Valadares 4,5
    Alexandre Banana 3,7
    Outros 3,7
    Nenhum 2,2
    Indecisos 14,7
    Fonte: MDA Pesquisas
Fonte: www.viacomercial.com.br.
Pesquisa realizada entre os dias 16 a 19/09/2010, pelo instituto MDA Pesquisa de Opinião Pública Consultoria e Estatística Ltda, com 402 entrevistados em Itabira e margem de erro de 4,9%.  Registro TRE/MG com o número: 76343/2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

MUITO PROFUNDO...

Vi na internet:


"Eleições: você dá várias dedadas na urna em um dia e passa quatro anos levando de volta".

sábado, 25 de setembro de 2010

Partido da Cultura - participe



ACESSE: http://partidodacultura.blogspot.com/

Pcult. Partido da Cultura
A cultura deve ser entendida como um direito fundamental básico, de cunho social, cuja fruição deve ser assegurada pelo Estado, tal qual o direito de acesso a educação, a saúde, a assistência e seguridade social, ao trabalho e emprego e a moradia.
É necessário reconhecer a importância estratégica da cultura em suas múltiplas dimensões: do valor intrínseco de suas manifestações ao valor que estas possuem como componente fundamental no processo de formação de consciência crítica e emancipadora que permita o exercício pleno da cidadania; da riqueza e importância de proteger e promover as manifestações culturais como elementos formadores da identidade de um povo ao valor econômico-financeiro da economia criativa, geradora de riquezas, emprego e renda. Reconhecer, deste modo, as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, transborda a orientação ideológica de uma gestão cultural para galgar status de entendimento comum.
Trata-se, pois, de reconhecer a importância estratégica da cultura nos processo de desenvolvimento humano e, a partir daí, investir significativamente para assegurar o acesso dos cidadãos a diversidade e a pluralidade de manifestações culturais; de adotar políticas consistentes de fomento e incentivo à leitura; de proteção e promoção do patrimônio histórico e cultural; de financiamento a projetos comunitários de natureza cultural; de estímulo a formação, produção, circulação, difusão e fruição das artes em suas mais diversas linguagens e formas de manifestação.
A partir desse entendimento, a gestão pública de cultura avançou significativamente ao longo dos últimos anos, resultando na implementação de políticas públicas culturais consistentes no âmbito da gestão pública brasileira. Mas ainda é necessário consolidar tais políticas. Nesse sentido, importantes pautas estratégicas ocupam a agenda de artistas, produtores, gestores públicos, jornalistas e demais agentes e militantes culturais: a necessidade de institucionalização definitiva destes avanços, através do estabelecimento de um conjunto de marcos regulatórios que constituam um verdadeiro arcabouço jurídico-político-normativo que os corrobore e consubstancie.
São pautas estratégicas da cultura em âmbito nacional e também nos estados e municípios a implementação e consolidação das estruturas que integram o Sistema Nacional de Cultura, que permitam um aprofundamento das relações federativas entre a União os Estados e Municípios; a aprovação e implantação do Plano Nacional de Cultura e respectivos planos estaduais e municipais, que assegurem a continuidade e perenidade das políticas; a aprovação do mecanismo de vinculação de receitas orçamentárias para a área da cultura, assegurando recursos mínimos para implantação das políticas definidas nos planos; a aprovação da inserção da cultura no rol dos direitos sociais do art. 6º, da Constituição Federal, galgando-a ao status constitucional de direito fundamental da pessoa humana; a aprovação da reforma dos mecanismos de financiamento da cultura no país, ampliando a possibilidade de acesso dos cidadãos a recursos públicos na área; a aprovação da reforma da Lei dos Direitos Autorais, descriminalizando condutas e aperfeiçoando mecanismos de arrecadação e garantia de titularidade de tais direitos.
Diversas mobilizações da sociedade civil corroboram dessas idéias. Fóruns de gestores estaduais e municipais de cultura, frentes parlamentares em defesa da cultura, redes de articulação de artistas e produtores de diferentes áreas e segmentos culturais, entidades diversas de natureza cultural e pessoas físicas tem se engajado e se mobilizado em conferências, seminários, simpósios e colóquios, no sentido de consolidar os avanços obtidos nos últimos anos. Mas é necessário avançar cada vez mais. Faz-se necessário que haja comprometimento efetivo e densidade qualitativa e quantitativa dos representantes da cultura nos governos e parlamentos.
Assim nasce o PCult
O PCult (Partido da Cultura) é em uma mobilização nacional, de abrangência ampla e irrestrita a todo o movimento cultural, que procura agrupar entidades, instâncias e foros de discussão e deliberação em torno de um debate que visa identificar candidatos, a concorrer às Eleições 2010, realmente comprometidos com as pautas estratégicas da cultura em nosso país. Não se trata da criação de um partido político, mas de, simbolicamente, utilizar-se da nomenclatura para promover ações estratégicas específicas para aprofundar o debate e o comprometimento de candidatos com a temática cultural e com as demandas estratégicas da cultura no campo da gestão pública, tais como as matérias legais de interesse cultural em tramitação no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas Estaduais, dentre outros assuntos. É uma idéia que vem sendo gestada há algum tempo em alguns setores do movimento cultural e que passa a ganhar contornos concretos, com mais consistência, nas Eleições 2010. É uma mobilização suprapartidária, que tem o intuito de fortalecer a presença do setor cultural nos parlamentos e nos governos.
Nesse processo político, é necessário que artistas e fazedores de cultura, antes vistos somente como sujeitos cuja popularidade ou talento poderia estar a serviço desta ou daquela campanha ou comício (quando a legislação eleitoral ainda permitia) assumam papéis cada vez mais estratégicos, passando de coadjuvantes a protagonistas, pois tais sujeitos devem ser entendidos como destinatários de políticas públicas culturais e, portanto, sujeitos ativos e decisivos nos processos de escolha de nossos representantes; nesse mesmo sentido, os cidadãos comuns, fruidores da produção de artistas e fazedores de cultura, agora são vistos como sujeitos de direitos culturais, usuários dos serviços públicos de cultura, destinatários finais de tais políticas. Trata-se, enfim, de uma tentativa consistente de politização do setor cultural.
No PCult está o DNA de uma noção revolvedora: a Cultura é mais do que fenômeno da sociologia, economia, arte ou qualquer das definições anteriores. A Cultura é o que irá nos guiar nesta tempestade de informações e conexões, é o que seremos, como pessoas e como nação. A Cultura é para a sociedade do conhecimento o que foi o aço para a revolução industrial. Um partido, uma opção no plano das idéias. Um movimento, porque marcharemos virtualmente. Ou sambaremos, como quiserem. Um dedo apontando em sua direção. A Cultura é voce, vai cantar o que?Partido da Cultura, para que a conversa no plano político seja entendida de igual para igual. Qual a sua opinião sobre a Cultura? Qual o seu projeto para a Cultura? O que voce vai fazer a respeito? A ignorância não é uma estratégia, certo?
Inserir a Cultura como uma área central das políticas públicas do Brasil é nossa principal bandeira.
Construir um campo de debate nacional, amplo e democrático, é o nosso meio.
Conclamamos aos integrantes de todos os movimentos, movimentações e mobilizações culturais, de entidades, fóruns e redes a integrar e participar das ações do PCult. PCult.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

REMENDO DE SONETO

O SONETO

Encontrei-me dias atrás com o empresário Adilson Simeão, num restaurante de São Gonçalo. Eu terminava de almoçar, quando me despedi de todos e ia embora. Então, ele me abordou para fazer uma queixa contra uma nota postada aqui, na qual eu ri de uma publicação de que seu candidato  a deputado federal, Neidson Freitas (PP), contava com 45,2% de intenção de votos, à titulo de “pesquisa espontânea de votos válidos", segundo o DataMG, o instituto de pesquisas do Simeão. De acordo com a publicação do candidato, Neidson se posiciona, inclusive, acima do Anastasia para o governo do estado, só que, neste caso, aferido pelo Ibope, medidos no final de agosto. Vide publicação abaixo.

Imagem copiada do site oficial do candidato, agora pouco.
À esquerda, a medição do DataMG de intenção espontânea de votos "válidos" em Itabira e, à direita, medição do Ibope para intenção de votos (totais e reais), em todo o estado. Diferentes critérios, para criar confusão. Clara tentativa de ludibriação.

O PEDIDO DE REPARAÇÃO

O que Simeão reclamou foi que "há anos ele não é mais assessor do Neidson na Câmara" e que a pesquisa feita por sua empresa estava correta, porque tratava-se de "pesquisa espontânea de votos válidos", frisou. Ainda na sua defesa, a decisão de usar o percentual de 45,2% e não os  18% medidos na pesquisa espontânea de votos, também aferidos na mesma pesquisa, foi da coordenação de campanha e não dele, se esquivou.


A MINHA DEFESA (APARTE)

Essa afirmação dos 45,2% de intenção de votos válidos, explorada, portanto, pelos marqueteiros do candidato, ainda que seja matematicamente correta, se assemelha aos mesmos engodos de que "a melhor mudança é João", às sugestões de que as obras dos governos do estado e federal  eram do governo municipal e por aí vai. Propagandas cheias de meias palavras, muito usadas pelos membros do grupão.

O motivo maior do meu questionamento é que considero super negativa qualquer tentativa de indução, persuasão ou de enganação, principalmente contra eleitores, contra cidadãos. Para mim, candidatos que praticam estratégias furtivas, podem, perfeitamente, tapear os cidadãos, se omitir diante de seus deveres, não fiscalizar quem deveriam, pregam feitos vazios como se utílíssimos fossem, não cuidam bem do patrimônio público e podem, ainda, participar de esqueminhas fraudulentos, se eleitos. Por isso me oponho prontamente contra qualquer jogatina de marketing sacana, de qualquer candidato, que faz qualquer bom conceito cair em descrédito. Pega mal demais. É só isso.


E NO QUE DEU: O REMENDO

Voltando ao episódio do encontro casual, como havia políticos e empresários influentes próximos, eles se interessaram e perguntaram o que estava ocorrendo. Ao explicar e o Simeão justificar a pesquisa, todos começaram a zombar também. Um empresário próximo, ergueu a mão direita, em direção a ele, e propôs logo casar uma aposta, de que o Neidson não passaria dos 5 mil votos. Simeão endureceu e confirmou que seria bem melhor votado, mas se recusou de entrar na aposta (pelo menos até onde presenciei).

Eu, mais surpreso ainda, até que tentei defender a pesquisa do Datamg, chegando a defender que o dito candidato dele deveria levar uns 15 a 18 mil votos, pelo fato de ser governo com 18 partidos, prováveis apoiadores. Mas não consegui convencer os presentes, que saíram rindo e mantendo, em vão, o desafio das apostas.


Em tempo

Conheço o Adilson Simeão há alguns anos e vejo nele um profissional dedicado e esforçado. Das pesquisas de opinião que tive acesso, realizadas por sua empresa, me pareceram coerentes e algumas que li acertaram nos resultados previstos. 
 

FECAPI é prorrogado

A AMA-CENTRO através da Comissão Organizadora do Festival da Canção Popular de Itabira – FECAPI comunica que o prazo para as inscrições do Festival foi prorrogado. O encerramento das inscrições estava previsto para o dia 25 de setembro. Em virtude da solicitação e da demanda, a Entidade achou por bem acatar a solicitação para que as datas tanto de INSCRIÇÃO bem como da realização do festival fossem modificadas. Outra reivindicação foi acatada: o acesso das inscrições fica liberado para todo e qualquer artista de natureza brasileira.

As novas datas e a mudança de critério amplia o leque de adesões ao festival. “Com esta tomada de atitude sensata e de demonstração de maturidade, franqueará a participação à diversos compositores, músicos e simpatizantes da cultura interessados de outros estados a participar do FECAPI. Isto traz amplitude dos horizontes e outros participantes trazem brilhantismo e competitividade”, declara Newton Baiandeira, vencedor do primeiro FECAPI, promovido em 1974. Naquela oportunidade, o FECAPI teve à frente Marconi Ferreira e Dico “Cabeça de Fogo” na direção do festival. Com a mudança de datas, a inscrição ficará aberta até o dia 30 de Outubro e a realização do FECAPI acontecerá nos dias 26 e 27 de Novembro, no Ginásio 1 do Valério.

O FECAPI vai oferecer 3 modalidades de premiação. A 1ª Classificada: R$1.500,00; a 2ª Classificada: R$1.000,00; 3ª Classificada: R$500,00. Ainda será ofertado um prêmio para a melhor composição. Trata-se de um violão artesanal de excelente qualidade, ofertado pelo fabricante Martins e Cruz.
A inscrição custa R$10,00 por música e poderá ser feita na rua Tiradentes, 271, Janela da Poesia, Centro – Itabira / MG.

Os contatos poderão ser feitos pelos telefones (31) 3834-8991 ou 3831-5515 com Marconi, para retirada do Regulamento do Festival.

Email: "Marconi Ferreira" fontedapedra@yahoo.com.br

FECAPI é prorrogado

A AMA-CENTRO através da Comissão Organizadora do Festival da Canção Popular de Itabira – FECAPI comunica que o prazo para as inscrições do Festival foi prorrogado. O encerramento das inscrições estava previsto para o dia 25 de setembro. Em virtude da solicitação e da demanda, a Entidade achou por bem acatar a solicitação para que as datas tanto de INSCRIÇÃO bem como da realização do festival fossem modificadas. Outra reivindicação foi acatada: o acesso das inscrições fica liberado para todo e qualquer artista de natureza brasileira.

As novas datas e a mudança de critério amplia o leque de adesões ao festival. “Com esta tomada de atitude sensata e de demonstração de maturidade, franqueará a participação à diversos compositores, músicos e simpatizantes da cultura interessados de outros estados a participar do FECAPI. Isto traz amplitude dos horizontes e outros participantes trazem brilhantismo e competitividade”, declara Newton Baiandeira, vencedor do primeiro FECAPI, promovido em 1974. Naquela oportunidade, o FECAPI teve à frente Marconi Ferreira e Dico “Cabeça de Fogo” na direção do festival. Com a mudança de datas, a inscrição ficará aberta até o dia 30 de Outubro e a realização do FECAPI acontecerá nos dias 26 e 27 de Novembro, no Ginásio 1 do Valério.

O FECAPI vai oferecer 3 modalidades de premiação. A 1ª Classificada: R$1.500,00; a 2ª Classificada: R$1.000,00; 3ª Classificada: R$500,00. Ainda será ofertado um prêmio para a melhor composição. Trata-se de um violão artesanal de excelente qualidade, ofertado pelo fabricante Martins e Cruz.
A inscrição custa R$10,00 por música e poderá ser feita na rua Tiradentes, 271, Janela da Poesia, Centro – Itabira / MG.

Os contatos poderão ser feitos pelos telefones (31) 3834-8991 ou 3831-5515 com Marconi, para retirada do Regulamento do Festival.

Email: "Marconi Ferreira" fontedapedra@yahoo.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TELEMARKETING E VOTO

Eis mais uma colaboração de uma ex-professora de administração, minha amiga e incentivadora, Célia Corrêa. Grande abraço, minha eterna mestra.
"Não bastam indigestos horários políticos no rádio e televisão, cartinhas, a planfetagens,e-mails, megafones nos seus locais de caminhada e lazer, e a enxurrada de placas, cartazes e outdoors espalhados pela cidade, agora a nossa privacidade em casa é tomada pela propaganda eleitoral.
 
Num único dia, inclusive nos horários sagrados das refeições, recebi quatro ligações telefônicas de um mesmo partido. Não me lembro de ter recebido, antes, telefonema de nenhum político no período de sua governabilidade. Nem mesmo quando contestei contra os abusos das cobranças de IPTU e descaso na saúde nenhum político se dispôs a me ouvir. Agora, sem a nossa prévia autorização, usam o nosso número telefônico para pedir voto. Abuso! É claro, que não voto em quem entra na minha casa sem ser convidado!  
 
É preciso que o TRE verifique essa questão e coíba o uso do telemarketing para campanhas políticas. A Lei do bloqueio de Telemarketing não se aplica à venda de votos?"
 
por Célia Corrêa

Achei ótimo!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A CIDADE DE ITABIRA E SEUS ARAUTOS DO APOCALIPSE

Caros leitores, abaixo, mais uma contribuição do advogado Denes Lott.
 Um interessante texto para estimular a reflexão.


"Itabirano que sou,  hoje morador de Belo Horizonte, nunca vi em cidade alguma  das que conheço, tantos arautos do apocalipse, quantos vicejam na nossa querida cidade de Itabira.

A explicação é óbvia. A responsabilidade deve ser atribuída a mineração, que  seria uma atividade, que só faz buraco, tira tudo e nada põe no lugar. Que por isto a cidade vai acabar um dia, como já vem acabando desde 1942 com a  instalação da Vale ou desde período anterior, que remonta a 1910, com a criação de uma incipiente Itabira Iron Ore Company, que de fato, com capital inglês, deu origem a atividade mineraria na cidade.

Nada mais equivocado, meus caros arautos, vivos e mortos.

Falar de tristeza, melancolia, derrota, infortúnio, desamor, amor não correspondido são temas que de fato dão muito mais ibope, do que alegria, esperança, otimismo, riqueza, prosperidade. É até engraçado, mas é verdade.

Em Itabira isto se confirma, e no Brasil também. 

Carlos Drummond de Andrade falou menos de  alegria do que tristeza, e não obstante a inegável qualidade literária de sua obra, foi em  vida e é, post mortem,  o poeta mais bem sucedido do Brasil.  Curiosamente Drummond  é itabirano. Curioso não ?!

Desde que nasci, e já não tem tão pouco tempo assim, escuto que a cidade vai acabar, e que o infortúnio na vida, a tristeza, aguarda todos nós itabiranos num breve e sombrio futuro que, dizem os mais inflamados arautos, vai chegar mais rápido do que esperamos.

Mais recentemente, a moda dos arautos do apocalipse é dizer que em Itabira existe o maior índice de suicídios do país, talvez o maior do mundo. Que este índice, é maior inclusive que as reservas de minério, considerando o itabirito duro. Maior que os caminhões da Vale e que o trem de minério, que todo dia e várias vezes por dia, vai embora para Vitória  e volta para Itabira.

Alguém já viu este alto índice em algum estudo, comparado com os  índices das outras cidades do Brasil, com o índice de João Monlevade, de Belo Horizonte, de Santa Luzia,  Recife, de Varginha, de Montes Claros, Teófilo Otoni, Manaus ou Governador Valadares, por exemplo ?  Eu nunca vi. Mas o sucesso da afirmação supera qualquer outro índice de audiência.

Segundo dizia  o falecido  Sigmund Freud, que  dizem alguns, morreu por sucicídio, mas bem longe de Itabira, o ser humano tem impulsos de vida e impulsos de  morte, durante  toda a sua existência. Em  Itabira, vivem seres humanos, que também se suicidam, mas também têm impulsos de vida e criação. Em outras cidades também, estes seres existem.

Será que já não é hora, de através de um terapia coletiva, com linha freudiana, junguiana, reichiana ou behavorista, Itabira e todos os itabiranos, categoria em que a própria Vale se insere, analisarem-se  e descobrirem que a derrota irreparável de que falava Tutu Caramujo, personagem de Drummond,  não existe,  não existiu e certamente não vai existir ?

 Que o sentimento de ruína é meio “patológico” e tem que ser extirpado, primeiramente através do reconhecimento de que ele é muito mais sentimento do que matéria ?

 Que Itabira, mesmo sendo uma cidade especial, com um povo especial, está dentro do Brasil e do mundo, não é um lugar de categoria a parte?

Que otimismo e coisas boas, escritas e faladas, de nós mesmos, de nossa terra,  também podem fazer sucesso ?

Creio que, mesmo com a mudança da paisagem pela mineração, dá para perceber que houve um crescimento qualitativo e quantitativo na cidade de Itabira ao longo dos anos.

Creio que  também dá para reconhecer, que um dos grandes problemas da comunidade,  talvez o mais visível é a destruição e abandono que um prefeito faz das obras do seu antecessor continuamente e sem exceção. Dá para parar com isto ?

Dá para investir um pouco e manter os  parques e praças que a Vale fez como condicionante ambiental para continuar operando em Itabira?

Dá para acreditar na UNIFEI, na FUNCESI, nas outras escolas e nos benefícios  que elas trazem e continuarão trazendo  para a cidade?

Dá para acreditar  nos frutos do investimento de bilhões que a Vale está fazendo em Itabira?

Creio que esta terapia está fadada ao sucesso. Basta acordarmos e nos assumirmos como agentes da transformação, própria e do nosso meio. Não precisa psicólogo.


Denes Martins da Costa Lott, itabirano, advogado".

domingo, 19 de setembro de 2010

PASSÍVEL DE CASSAÇÃO DE MANDATO

Recebi, do advogado do sindicato dos trabalhadores da Prefeitura, Wallisson Cabral de Oliveira, uma cópia de um Mandato de Segurança expedido pelo juiz André Luiz Pimenta de Almeida, no qual intima o prefeito João Izael Querino Coelho a prestar contas sobre os cargos contratados, efetivos e comissionados da Pefeitura, de forma detalhada.

O Sindicato quer saber, na verdade, quantos servidores estão lotados na Prefeitura e autarquias, quanto recebem, quantos foram contratados e, quem sabe, questionar se há necessidade de tantos, porque eu mesmo sei de servidores que sequer cumprem o expediente e que, às vezes, nem comparessem à repartição, situação que prejudica quem trabalha, desmotiva e que limita reajustes justos para a categoria, por causa dos limites legais impostos sobre a folha de pagamento.

O Sindsepmi vem pedindo esta listagem  detalhada para entender o porquê que o João Izael vem alegando baixos reajustes para os servidores. A demanda chegou na segunda instância e o Sindicato venceu todas, segundo o advogado.

Pelo que se percebe e é comum na política, a formação de grupos políticos se dá nas negociações de cargos e de contratos a favor dos apoiadores e militantes. Como eu previa, a formação de um grupo tão grande, como o grupão, só daria nisso, no inchaço da máquina e no excesso de compromissos, que acabam consumindo quase toda a estratosférica receita municipal. Assim, não há dinheiro que chega. Obras e projetos necessários ao município são deixados de lado, a saúde vai mal, a educação se arrasta e por aí vai.

De acordo com a postura do Prefeito, que prefere não cumprir com a lei ao prestar contas para a sociedade, nos dá o direito de interpretar que muita coisa deve estar errada. É uma postura infeliz, como se o orçamento municipal fosse para uso privado. Nem a Lei da Transparência o prefeito cumpriu completamente (publicou apenas o exercício de 2010 e mesmo assim após o prazo legal), a qual teria que publicar na internet, todos os gastos públicos de forma pormenorizada.

Na sentença do Mandato de Segurança, João sofre as sansões, dentre elas, de pagar multa diária de mais de mil reais e de até sofrer cassação de mandato, por improbidade administrativa. Vide Mandato abaixo.



FESTIVAL INTERNACIONAL DE CORAIS

A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade convida para o Festival Internacional de Corais, nos dias 18 e 19 de setembro, no Teatro da Fundação. Vide programação:

Dia 18, às 7 da noite:
Grupo Luar de Prata - Itabira
Coro Camará de Surá - Costa Rica
Grupo Vocal Terra e Ser - Venezuela

Dia 19, às 7 da noite:
Coral da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade
Coral Txai - Belo Horizonte
Coral Bocapella - Venezuela

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CONVITE DO RONEIJOBER: INAUGURAÇÃO DA REVITALIZAÇÃO DO MORRO REDONDO

"23 de outubro agende-se para participar de um dia de muita festa em Ipoema para inaugurar a maior obra turística da região feita pela iniciativa privada sem fins lucrativos. Em breve enviaremos a programação da festa que entrará para a história de Ipoema.

Uma nova data para a história de Ipoema: 23 de outubro, um dia que será celebrado com muita festa por Ipoema, a data marcará a entrega das obras da nova capela Senhor do Bonfim no Morro Redondo e a inauguração da escultura “O Destino”, um anjo com dez metros de altura criado pela internacional artista plástica, Vilma Nöel. Na programação, além das solenidades políticas, missa festiva, apresentações culturais, marujadas, exposições de arte e a primeira Festa de Nossa Senhora do Rosário, do Morro Redondo. À noite haverá a tradicional Roda de Viola no Museu do Tropeiro.
 
Entre os convidados estão o prefeito João Izael e a secretária Estadual de Turismo Érica Drumond. A festa faz parte da programação oficial da Semana Drummond, promovida pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade.
 
As obras na capela foram realizadas pela comunidade, com apoio de turistas e da Prefeitura Municipal de Itabira. Atualmente para finalizar as obras só faltam o piso da área interna e a segunda mão da pintura. As pessoas que quiserem contribuir ainda  há tempo, pois, além do restante das obras ainda há R$2.733,00 em dívidas de material para quitar. A Diocese de Itabira abriu uma conta exclusivamente para esse fim: Banco do Brasil, agência 0767-6, conta corrente 45639-X. CNPJ 20.963.351/0047-98. Latas de tinta e cimento também são bem-vindos. Mais informações no http://abraceomorroredondo.blogspot.com.

O Destino, obra de arte que receberá os visitantes com os braços abertos, está quase pronta, ela foi viabilizada com partes dos recursos da Lei Drummond, tendo a Transportes Cisnes como incentivadora e a Polikini como apoio. O Morro Redondo também ganhou melhorias na trilha, na sinalização e um portal numa
ação em conjunta da comunidade e das Secretarias: de Obras e de Desenvolvimento Econômico e Turismo."

PATRUS ANANIAS EM ITABIRA

Há muito tempo venho questionando, como é que o letárgico governo João Izael se permite parar tanto no tempo, de torrar toda descomunal arrecadação municipal, sem que a população veja onde tem sido investido, nesses (quase) 6 anos de mandato, cerca de um bilhão e meio de reais. As poucas ações concretas realizadas no município, ou têm sido por intermédio do governo de Minas ou do governo federal. Até o programa "Olho Vivo", que eu acreditava, piamente, que era um dos seus poucos feitos, no panfleto do Aécio Neves, descobri que trata-se de mais um investimento do estado.

Por razões como estas, no mínimo, seria de bom tom e de boa educação, nosso prefeito receber e fazer  todas as honras da casa, a todos os políticos do estado e do governo federal que aqui visitarem. Receber bem a turma do PSDB (governo estadual), já vinha ocorrendo. Mas receber o pessoal do PT, com iguais honras, ainda não vi. Aliás, tenho visto severas críticas contra o PT, disparadas por apoiadores e assessores dele.

Então, Prefeito, aí está uma boa oportunidade de fazerem justiça. Patrus Ananias, ex-ministro do presidente Lula e candidato a vice-governador de Minas, virá a Itabira e, não custa lembrar, ele e o Hélio Costa têm liderado várias pesquisas de opinião. Assim, sugiro recebê-lo bem e agradecer todo o apoio do governo Lula para Itabira.

Se conseguir atender ao meu pedido, vide programação abaixo:


Segunda-feira - 20 de Setembro de 2010

15:00 – Chegada em Itabira
            Local: Campo do Grêmio           
            Endereço: Av João Camilo de Oliveira Torres
            Contatos: Jânio Bragança – (11) 8926-2997 / (31) 8488-3330
                          Alexandre Banana – (candidato a Deputado Estadual pelo PT) – 9963-7201
                                                     / 3831-1291
                         
15:15 – Visita ao Bispo Dom Odilon Guimarães
            Local: Cúria Arquidiocesana
            Endereço: Rua Coronel Linhares Guerra, 100 – Centro

15:45 – Coletiva à imprensa
            Local: Sede do PT
            Endereço: Rua Salvino Pascoal do Patrocínio, 21 – Sala 17 – Centro

16:15 – Caminhada com bandeiraço no centro comercial
            Roteiro: Av João Pinheiro e Mercado Central

16:45 – Saída para o helicóptero.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MUITO LEGAL

Abaixo, outra contribuição de um leitor nosso, um texto enviado pelo senhor José Luiz de Araújo, de autoria desconhecida.

ANTES DA POSSE
 
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA

RETA FINAL - PRIMEIRO TURNO


PARA  PRESIDENTE

Assim que retornei, voltei ávido pelas notícias e andei percorrendo a região. Dentre os candidatos, Dilma (PT) lidera com vasta vantagem, correndo risco de levar logo no primeiro turno. É uma pena que a Marina Silva (PV) tenha sido encarada pelos eleitores como inviável. Serra (PSDB) despencou há meses, por causa de um erro grotesco na estratégia de formação de um grupo excessivamente paulista. Os demais têm sidos ignorados pelos eleitores. Em todo o país, tem ocorrido tendências de polarização entre os candidatos mais fortes. Para o eleitor, interessa  mais é a validade ou senso de utilidade dos seus votos, em detrimento do julgamento de capacidades e valores.

Como adiantei, sou bem mais Marina Silva e permanecerei. Mas entre Serra e Dilma, sou Dilma, porque não perdôo o que o PSDB paulista fez na 'doação' da Vale e de outras estatais. As cidades de influência, prestadores de serviço e os empregados perderam muito com as privatizações. Aliás, não se assuste, se José Dirceu ou Palocci fosse candidato, preferiria um deles do que a Dilma. Pode até parecer uma certa dose de loucura, mas é muita ingenuidade nossa pensar e aceitar que um jogador de futebol ou artista  possa ter o direito de fazer jus a mais de um milhão de reais por mês e acreditarmos que um ministro receba menos de, pasmem, 12 mil reais mensais, com tamanhas responsabilidades nas costas. Não apóio corrupção, nem mensalões. Mas esses disparates têm que ser corrigidos, sem demagogias. A maioria dos profissionais liberais graduados ou executivos de empresas de porte médio, em diante, recebe mais do que isso.


PARA GOVERNADOR

Anastasia (PSDB) cresceu e encostou na dupla Hélio Costa (PMDB) e Patrus Ananias (PT) pelo governo do estado, numa disputa bem polarizada. A pretensão de levarem no primeiro turno é fantasiosa. Para o governo estadual, vislumbra-se um segundo turno com Hélio e Anastasia, numa disputa bem equilibrada e nervosa.

José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) não decolou, mesmo tendo encabeçado a luta de revisão dos valores pagos em Cefem (royalties de mineração), que são bem aquém dos valores para o petróleo. Depois do brado dele, tanto Hélio Costa, quanto Anastasia, prometem fazer a revisão. Meu temor é que, já que o grupo do Anastasia já contabilizam 8 anos no poder, porque, então, não se atentaram para isso antes? De outro lado, Hélio Costa foi Ministro das Comunicações do Lula e a Anatel têm deslizado bem, principalmente quando reclamamos de descumprimentos das leis e regulamentos contra a Oi/Telemar, que dizem ter como sócio o Lulinha. Não consegui, até hoje, fazer com que a Oi e a Anatel cumpram com o fim da venda casada entre telefonia fixa e acesso de banda larga via ADSL. É duro!


PARA SENADORES

A disputa está bem favorável para Aécio e Itamar, com Pimentel (ótimo nome também) na sequência. Aécio deve ser eleito e merece. Eu não consigo achar graça no retrógrado e tinhoso Itamar, embora reconheça que ele tem bom caráter e que foi responsável pelo início do fim da descontrolada inflação no país.


PARA DEPUTADOS FEDERAIS
E pelo Matto Dentro, para deputado federal, é visível e esperado o crescimento do Neidson Freitas (PP) em Itabira. Neidson é o candidato natural da situação, que, por si só, tem a obrigação de carregar uns 18 a 25 mil votos, pelo menos. A não ser que seja muito ruim de votos. Também, recebi um e-mail do instituto DataMG, cujo dono é o assessor dele, alegando 45,2% de intenção de votos para ele, à titulo de “pesquisa espontânea de votos válidos”, que mais soa a uma tentativa forçada de persuasão eleitoral. Nos panfletos, fartamente distribuídos pela sua campanha, o garotão situa-se à frente até do Anastasia. Ah... moleque! Assim, de agora em diante ele tem a obrigação de render essa votação, porque, caso contrário, ou sua assessoria terá que explicar sua decadência na reta final, ou ter que explicar o porquê que “erraram” nos cálculos das pesquisas. Esse povo é doido! Como previ meses antes, o futuro político do Neidson depende totalmente desta eleição, por isso era previsto que investissem tudo nele, inclusive até em plantar informações. Se for mal votado, não passará de um vereadorzinho na cidade, que nada de relevante fez e que se omitiu nas suas responsabilidades de fiscalizador e legislador.

Bernardo Mucida (PT) parece ter crescido bem, sua campanha passou a contar com mais volume na cidade, mas ainda padece por ser pouco conhecido. Assisti um vídeo dele na internet, em que ele faz discurso em cima de uma caminhonete. É uma pena que ele falou (e bem), mas praticamente para ninguém. Aí está o desafio maior de sua coordenação, que alega o fato de quem o conhece, gosta e apoia. Bernardo tem boas idéias, mas se arrasta, como os demais da oposição, por falta de um projeto político consistente. 

Adício Soares (PTN) parece ter perdido um pouco de espaço na cidade, mas tem corrido mais longe, com grande volume de campanha na região e com melhores chances de se eleger. Até então, liderava as pesquisas em Itabira, agora, se nivela com o Neidson. Entretanto, na região, de Catas Altas para cá, Neidson nem é comentado, a não ser por zombaria, enquanto Adilson (ou Adício) goza de bem melhor aceitação e volume de campanha. O que fez Adício cair um pouco na cidade foi a declaração de bens, na qual ele atestou o empréstimo  de centenas de milhares de reais para o ex-secretário de governo do João Izael, o Sebastião Campos, correligionário dele. Nada que faça o Neidson ser melhor do que ele, porque é do grupão, tem muito menos experiência e não tem dado mostra que cumpre com os acordos, tal como fez com a Confecon (Conferência Regional de Comunicação), que simplesmente ignorou o que acertou e não pagou a quem devia. Um dos palestrantes, o jornalista Heitor Reis, sofreu um AVC depois do evento e precisa muito do dinheiro que fizera jus e que havia ficado a cargo da Câmara Municipal, sob a presidência do Neidson, segundo informou o blogue do Zanon.


PARA DEPUTADOS ESTADUAIS
Para deputados estaduais, segundo o DataMG (cujos resultados para estadual parecem coerentes), Damon lidera com 20,8%, seguido de Doutor Robson com 11,2%. Banana e Élson Sá se arrastam com 1,2% e 3%, respectivamente. Pelo que se nota, Damon assumiu boa parte da parcela dos votos de protesto contra o grupão, só que corre risco de não ir muito longe, por falta de um projeto político abrangente, inclusive com o PT, PMDB, PcdoB e outros partidos simpatizantes. 

O que se pode concluir, até agora, é que os eleitores estão de olho nos resultados pregressos. Se o postulante agiu corretamente, se mostrou serviço, fará jus ao retorno dos eleitores. Por exemplo, se a grande virada do Élson Sá e demais companheiros do G6 tivesse acontecido um ano antes, Neidson não teria abafado tanto os demais vereadores. Aí estão as provas de que os eleitores estão atentos a todos os movimentos desses políticos. Tomara que, de agora em diante, os demais políticos e grandes partidos itabiranos não mais se curvem aos interesses menores de empreguinhos e pequenas benesses do executivo. Eleger alguém, é difícil. Sem dúvidas, o Doutor Robson é o que tem maiores chances, por causa de sua legenda.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E PRECISA COMENTAR?

O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.

Martin Luther King.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O DESABAFO DO DENES LOTT

Caros leitores, num recente encontro casual com o advogado Denes Lott, colega de infância e amigo que tanto admiro, conversamos de política, trocamos opiniões e ele nos cedeu um belo texto, que merece profunda reflexão, sobre a famigerada BR-381, a rodovia da morte. Com vocês, a instigante provocação do Denes:
"Itabira/BH: a longa viagem na rodovia da morte
Duplicação está prevista para 2015, mas o caos é presente e não pode esperar; políticos mineiros entram e saem e só prometem: nada fazem.
*Denes Martins da Costa Lott
Era segunda feira. Dia lindo. Um belo sol de inverno ilumina de 28 de junho de 2010, dia de jogo de Copa do Mundo. Brasil e Chile disputaram uma vaga nas quartas de final da Copa da África do Sul. O país parou, vestiu suas chuteiras.
Amanheci em Belo Horizonte, depois de amargar uma viagem de Itabira, a minha terra “distante”: levei nada menos que longas seis horas. Isto mesmo. Esta longa distância mede 100 km.
A rodovia ainda tem dois nomes/números BR 381 ou 262. É uma vergonha: é nossa síndrome de vila-lata. Um vexame. Um acinte ao cidadão. Prova de nossas mazelas. Fraqueza de nossos políticos que nada fazem para mudar as coisas e o estado das coisas.
No fim de semana, descansando no meio rural de Itabira, lia o jornal de sábado. A notícia: nove mortos na 381, na sexta, 25 de junho. Além dos mortos a “bela e moderna” estrada ficou paralisada por cerca de seis horas. No domingo, dia da volta para BH, outro grave acidente fechou novamente a estrada: virou norma, quase todo dia.
Já é parte de nosso cotidiano. Assim tem sido e, parece, assim será. Pior: vai continuar se agravando. Cada vez mais carros e menos estradas em boas condições. Só a Fiat fabrica 900 Unos por turno de trabalho, o que dá mais ou menos, 1800 carros por dia.. A frota cresce, as estradas ficam iguais: péssimas.
O que tem que ser feito?!!?
Fácil. Evidente. Duplicar BR 381. Reduzir as curvas. Usar a engenharia correta para uma estrada com tal movimento de veículos. Uma obra cara certamente, mas mais que necessária. Há muito tempo já está nos planos dos governos sua duplicação. Só nos planos.

Dependemos do Estado. A rodovia é um equipamento público e o ESTADO tem a obrigação de zelar, de mantê-la segura. Já que, cidadãos, pagamos altíssimos impostos para exercer o direito de ir e vir com segurança. Não só os automóveis: como somos um país das rodovias, na BR 381 as riquezas circulam de caminhões, muitos caminhões.
Eleitores que somos, deveríamos saber decidir quem vai nos governar pelos seus compromissos reais. Quando me refiro a ESTADO, coloco o termo como referência aos governos federal, estadual e municipais.
A rodovia que liga minha terra natal a Belo Horizonte é de responsabilidade da União. Mas sem vontade política estadual e prefeitos sem força política, ou também sem vontade, a União se acomoda.
Não conheço as estatísticas de mortes e vítimas que já ocorreram nesta estrada nos últimos 10 anos. Mas com certeza o número é assustador.
Também é assustador o volume de impostos que a região servida por esta estrada paga á União. Nela estão instaladas empresas com atuação no campo da mineração e siderurgia. Vale, Usiminas, ArcelorMital, Acesita, Samarco, entre outras. Qual o tamanho dos impostos pagos por essas empresas?
A população da minha cidade, que não é a maior da região, e ainda Ipatinga, Governador Valadares, João Monlevade, Nova Era, Coronel Fabriciano, Timóteo, Guanhães e muitas outras dependem desta estrada. Qual o valor dos impostos que estas pessoas e empresas pagam? Refiro-me a IPVA, Imposto de Renda, a CID, que é incidente no valor que se paga pelo uso dos combustíveis dos carros e caminhões que trafegam por essa rodovia. Qual é a parte do PIB gerado por essa região?
Qual o valor das vidas ceifadas nessa estrada, cujo epíteto de "rodovia da morte" não sensibiliza os nossos governantes? Qual o valor de se ficar parado seis horas num trecho de apenas 100 km?
A rodovia clama por uma intervenção há mais de 30 anos. Com certeza, tem no mínimo 20 anos que a situação é insustentável e só se agrava.

No meio desses últimos 20 anos, o senhor Aécio Neves, mineiro, hoje postulante a uma cadeira no Senado, foi, por algum tempo, presidente da Câmara dos Deputados no governo Fernando Henrique Cardoso. O que fizeram estes senhores para duplicar a rodovia? NADA

O senhor Itamar Franco, outro mineiro, foi governador do estado e presidente da República? O que foi feito em seus tempos de governo para a melhoria?

Um cidadão chamado Alexandre Silveira, hoje deputado federal eleito pela região, foi presidente do DNIT. O que fez para isto? Nada. Nem outros deputados estaduais e federais majoritários na região.

O Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente da República, trafegou por esta estrada na época da fundação de seu partido político. Em 1980 ele já fazia animados comícios em Itabira, no Vale do Aço e em toda região. Na época andava de carro e de ônibus. O que faz o Senhor Lula, nos seus últimos anos de governo? Diz ter incluído a duplicação da rodovia no PAC 2, mas para começar em 2015. Isto é nada. Porque o caos é presente e não pode esperar mais cinco anos.

O valoroso vice-presidente da República José Alencar, é mineiro, empresário de fama e de dinheiro, além de ocupar o cargo atual, foi senador da República. Mas a 381 continuou ganhando fama: rodovia da morte, não custa repetir.

Estes cidadãos, pessoas de bem, tiveram e têm ingerência nos órgãos irresponsáveis, leia-se DNIT, ANTT e Ministério dos Transportes. O problema é técnico? De falta de verba? Ou de vontade ou prioridade política?

Enquanto isso, a estrada para Curvelo e norte de Minas está sendo duplicada. Muito bom, mas onde está o maior fluxo de riquezas, caminhões, veículos e pessoas? Os políticos, prefeitos e deputados, daquela região têm maior expressão, maior representatividade, maior peso político junto a União Federal ?

Talvez a morte de um ser humano não sensibilize a mente, a alma e o corpo de um dirigente político, nem 500, nem 1.000 por ano.

Será que só nos resta lamentar e culpar aqueles que se foram, porque teriam sido imprudentes? Ou apenas torcer pelo Brasil na Copa do Mundo? Mas agora só na de 2014, quando a 381 ainda estará sonhando com sua duplicação prometida para 2015..

Até quando?"

* Itabirano, brasileiro, advogado, pai de 2 filhos, mora em Belo Horizonte, trabalha na Vale e é produtor rural em Itabira.

O DESABAFO DO DENES LOTT

Caros leitores, num recente encontro casual com o advogado Denes Lott, colega de infância e amigo que tanto admiro, conversamos de política, trocamos opiniões e ele nos cedeu um belo texto, que merece profunda reflexão, sobre a famigerada BR-381, a rodovia da morte. Com vocês, a instigante provocação do Denes:
"Itabira/BH: a longa viagem na rodovia da morte


Duplicação está prevista para 2015, mas o caos é presente e não pode esperar; políticos mineiros entram e saem e só prometem: nada fazem.




*Denes Martins da Costa Lott


Era segunda feira. Dia lindo. Um belo sol de inverno ilumina de 28 de junho de 2010, dia de jogo de Copa do Mundo. Brasil e Chile disputaram uma vaga nas quartas de final da Copa da África do Sul. O país parou, vestiu suas chuteiras.


Amanheci em Belo Horizonte, depois de amargar uma viagem de Itabira, a minha terra “distante”: levei nada menos que longas seis horas. Isto mesmo. Esta longa distância mede 100 km.


A rodovia ainda tem dois nomes/números BR 381 ou 262. É uma vergonha: é nossa síndrome de vila-lata. Um vexame. Um acinte ao cidadão. Prova de nossas mazelas. Fraqueza de nossos políticos que nada fazem para mudar as coisas e o estado das coisas.


No fim de semana, descansando no meio rural de Itabira, lia o jornal de sábado. A notícia: nove mortos na 381, na sexta, 25 de junho. Além dos mortos a “bela e moderna” estrada ficou paralisada por cerca de seis horas. No domingo, dia da volta para BH, outro grave acidente fechou novamente a estrada: virou norma, quase todo dia.


Já é parte de nosso cotidiano. Assim tem sido e, parece, assim será. Pior: vai continuar se agravando. Cada vez mais carros e menos estradas em boas condições. Só a Fiat fabrica 900 Unos por turno de trabalho, o que dá mais ou menos, 1800 carros por dia.. A frota cresce, as estradas ficam iguais: péssimas.


O que tem que ser feito?!!?


Fácil. Evidente. Duplicar BR 381. Reduzir as curvas. Usar a engenharia correta para uma estrada com tal movimento de veículos. Uma obra cara certamente, mas mais que necessária. Há muito tempo já está nos planos dos governos sua duplicação. Só nos planos.


Dependemos do Estado. A rodovia é um equipamento público e o ESTADO tem a obrigação de zelar, de mantê-la segura. Já que, cidadãos, pagamos altíssimos impostos para exercer o direito de ir e vir com segurança. Não só os automóveis: como somos um país das rodovias, na BR 381 as riquezas circulam de caminhões, muitos caminhões.


Eleitores que somos, deveríamos saber decidir quem vai nos governar pelos seus compromissos reais. Quando me refiro a ESTADO, coloco o termo como referência aos governos federal, estadual e municipais.


A rodovia que liga minha terra natal a Belo Horizonte é de responsabilidade da União. Mas sem vontade política estadual e prefeitos sem força política, ou também sem vontade, a União se acomoda.


Não conheço as estatísticas de mortes e vítimas que já ocorreram nesta estrada nos últimos 10 anos. Mas com certeza o número é assustador.


Também é assustador o volume de impostos que a região servida por esta estrada paga á União. Nela estão instaladas empresas com atuação no campo da mineração e siderurgia. Vale, Usiminas, ArcelorMital, Acesita, Samarco, entre outras. Qual o tamanho dos impostos pagos por essas empresas?


A população da minha cidade, que não é a maior da região, e ainda Ipatinga, Governador Valadares, João Monlevade, Nova Era, Coronel Fabriciano, Timóteo, Guanhães e muitas outras dependem desta estrada. Qual o valor dos impostos que estas pessoas e empresas pagam? Refiro-me a IPVA, Imposto de Renda, a CID, que é incidente no valor que se paga pelo uso dos combustíveis dos carros e caminhões que trafegam por essa rodovia. Qual é a parte do PIB gerado por essa região?


Qual o valor das vidas ceifadas nessa estrada, cujo epíteto de "rodovia da morte" não sensibiliza os nossos governantes? Qual o valor de se ficar parado seis horas num trecho de apenas 100 km?


A rodovia clama por uma intervenção há mais de 30 anos. Com certeza, tem no mínimo 20 anos que a situação é insustentável e só se agrava.


No meio desses últimos 20 anos, o senhor Aécio Neves, mineiro, hoje postulante a uma cadeira no Senado, foi, por algum tempo, presidente da Câmara dos Deputados no governo Fernando Henrique Cardoso. O que fizeram estes senhores para duplicar a rodovia? NADA


O senhor Itamar Franco, outro mineiro, foi governador do estado e presidente da República? O que foi feito em seus tempos de governo para a melhoria?


Um cidadão chamado Alexandre Silveira, hoje deputado federal eleito pela região, foi presidente do DNIT. O que fez para isto? Nada. Nem outros deputados estaduais e federais majoritários na região.


O Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente da República, trafegou por esta estrada na época da fundação de seu partido político. Em 1980 ele já fazia animados comícios em Itabira, no Vale do Aço e em toda região. Na época andava de carro e de ônibus. O que faz o Senhor Lula, nos seus últimos anos de governo? Diz ter incluído a duplicação da rodovia no PAC 2, mas para começar em 2015. Isto é nada. Porque o caos é presente e não pode esperar mais cinco anos.


O valoroso vice-presidente da República José Alencar, é mineiro, empresário de fama e de dinheiro, além de ocupar o cargo atual, foi senador da República. Mas a 381 continuou ganhando fama: rodovia da morte, não custa repetir.


 Estes cidadãos, pessoas de bem, tiveram e têm ingerência nos órgãos irresponsáveis, leia-se DNIT, ANTT e Ministério dos Transportes. O problema é técnico? De falta de verba? Ou de vontade ou prioridade política?


Enquanto isso, a estrada para Curvelo e norte de Minas está sendo duplicada. Muito bom, mas onde está o maior fluxo de riquezas, caminhões, veículos e pessoas? Os políticos, prefeitos e deputados, daquela região têm maior expressão, maior representatividade, maior peso político junto a União Federal ?


Talvez a morte de um ser humano não sensibilize a mente, a alma e o corpo de um dirigente político, nem 500, nem 1.000 por ano.


Será que só nos resta lamentar e culpar aqueles que se foram, porque teriam sido imprudentes? Ou apenas torcer pelo Brasil na Copa do Mundo? Mas agora só na de 2014, quando a 381 ainda estará sonhando com sua duplicação prometida para 2015..


Até quando?"


* Itabirano, brasileiro, advogado, pai de 2 filhos, mora em Belo Horizonte, trabalha na Vale e é produtor rural em Itabira.

Marco Regulatório da Ferrovia


Passadas mais de quatro décadas em que meu pai, Aníbal Moura, tentou, em vão, exportar o minério de ferro da Mina de Brucutu, Barão de Cocais, quando o Decreto de Lavra ainda era dele, enfim, o governo Lula anuncia que irá lançar o Marco Regulatório da Ferrovia.

O princípio da abertura de uma ferrovia é o mesmo de uma rodovia, é por meio de concessão pública e não interessando se destinado a uso estatal ou privado.

Para a concessão de ferrovia há um detalhe preponderante que primeiro é para transporte de passageiros, somente após o de cargas, fato este não respeitado no Brasil ou quando feito é dito como uma benesse ao cidadão, sito o exemplo das ferrovias Vitória Minas e Carajás.

Este Marco Regulatório é aquele mesmo que o meu pai batalhou muito por ele, uma vida, ao criar o Consórcio de Pequenos e Médios Mineradores do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Hoje este Consórcio já está extinto, dos mineradores a maioria foi dizimada economicamente ou absorvida pela grande mineradora, tudo por falta do meio de transporte viável.

Para não ter ocorrido este fato e da maneira como foi tratado pelos milicos da ditadura, bastavam ter respeitado o princípio da concessão pública já servindo de base para o futuro marco regulatório. Naquela altura todas as ferrovias eram estatais e o Quadrilátero Ferrífero já era atendido pela antiga Central do Brasil/RFFSA, hoje MRS Logística, e pela Vitória Minas, doada em 1997 pelo governo Fernando Falastrão Cardoso aos “Gringos”.

O governo ditatorial mandava nas ferrovias estatais, e por isto mesmo públicas, e não as disponibilizava ao cidadão comum, antes de tudo brasileiros, servindo assim aos interesses escusos do “trust” do aço da América do Norte e Inglaterra.

Com este Marco Regulatório a operadora da concessão pública terá de disponibilizar a linha/estrada de ferro a quem precisar transportar algo e não se interesse em pagar os preços aviltados dos comboios de trem de ferro dos concessionários, no caso aqui a Vale e a MRS, sendo esta administrada por aquela.

Meu pai reclamava muito que havia o “ponto zero” na linha entre a Central do Brasil e a Vitória Minas na cidade de Nova Era, sentido Espírito Santo, e o preço simplesmente dobrava por quilômetro a ser percorrido a partir daquela cidade, sem contar as dificuldades e entraves que a Vale criava aos seus concorrentes para utilização da estrada de ferro.

Somente com o anúncio deste Marco regulatório a Arcellor Mittal, junção no Brasil da Belgo Mineira (João Monlevade/Sabará) e Acesita (Timóteo), já anunciou que encomendou um comboio (locomotiva e vagões) para abastecer os seus auto-fornos com o minério de ferro da lavra da Serra do Andrade, deve ser a contragosto da Vale e MRS.

Em meados de Maio o Ministério Público Federal realizou Audiência Pública em Ipatinga a respeito da exclusividade na carga transportada na Vitória Minas, que ainda é uma concessão pública, sendo somente minério de ferro e cereais. A dona da Vitória Minas e por isto mesmo concessionária pública, a Vale , desdisse, deu desculpas esfarrapadas sobre transportar outros tipos de carga que não seja o “seu” minério de ferro.

Passado pouco mais de um mês desta audiência aconteceu aquela tragédia na qual uma família que viajava em dois automóveis de Ravena - MG a Colatina - ES, foi esmagada por bobinas de aço da Usiminas, que caíram de uma carreta. Ocorre que a BR 381, no trecho entre Governador Valadares a Belo Horizonte, corre em paralelo com a linha da Vitória Minas, bem como o trecho da BR 040 de Belo Horizonte ao Rio de Janeiro corre em paralelo com a estrada de ferro administrada pela MRS/Vale .

Após este fato horrendo, presumo eu que por conta dele, a Vale resolveu liberar a “sua” linha/estrada de ferro a Usiminas e com isto diminuir o trânsito de veículos pesados da extremamente saturada BR 381, parte da solicitação daquela audiência pública.

Hoje a Usiminas fabrica os seus próprios vagões e tem se vangloriado do transporte da sua carga (bobinas de aço) pela ferrovia Vitória Minas, mas não disse nada se prestou algum tipo de atendimento aos familiares que sobraram daquela tragédia de Junho e muito menos a Vale(?) disse algo a respeito também.

Pela falta deste Marco Regulatório, na época, e dos benefícios que ele já vem gerando mesmo antes de ser lançado, meu pai foi proibido de exportar o minério de ferro da sua lavra, que hoje pertence a Vale, sua algoz, e falido, foi preso nas escadarias da entrada da sede da grande mineradora, na Rua Graça Aranha, centro da capital carioca, e incomunicável por sete dias, no DOPS do Rio de Janeiro, em 1974 e nos idos das décadas de 1970 e 80, tanto ele como sua família foi achincalhada pelos dirigentes dela e por um bando de imbecis de mente tacanha da cidade de Itabira, localizada em uma das extremidades do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais.

=+=+=+=+=+=+=+=+=+=
O maior trem do mundo

Por: Carlos Drummond de Andrade

O maior trem do mundo
Leva minha terra
Para a Alemanha
Leva minha terra
Para o Canadá
Leva minha terra
Para o Japão

O maior trem do mundo
Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel
Engatadas geminadas desembestadas
Leva meu tempo, minha infância, minha vida
Triturada em 163 vagões de minério e destruição
O maior trem do mundo
Transporta a coisa mínima do mundo
Meu coração itabirano

Lá vai o trem maior do mundo
Vai serpenteando, vai sumindo
E um dia, eu sei não voltará
Pois nem terra nem coração existem mais.

(Publicado em 1984 – Jornal “O Cometa Itabirano”)

domingo, 12 de setembro de 2010

GAFE OU DESVIO?

Recebi, confortavelmente no meu apartamento, uma prestação de contas assinada pelo Aécio Neves, contendo uma série de investimentos do governo estadual a favor da nossa cidade. Particularmente, não tenho qualquer dúvida da boa gestão do Aécio, nos seus dois mandatos, principalmente, para nossa região. Na verdade, desde que compreendo e acompanho política, nunca vi gestão estadual nem próxima à dele.

Dentre os grandes feitos, consta na prestação de contas 3,2 milhões de reais para o Hospital Nossa Senhora das Dores; 4 novos leitos de UTI para o Carlos Chagas; Posto de Saúde do Santa Ruth; reformas de escolas; viaturas novas e programa de monitoramento com câmeras na cidade - Olho Vivo (que pensava ser uma das poucas ações do João Izael);  ETE no Carmo/Ipoema e 5 milhões de reais para melhorar as operações do aeroporto municipal... ops... 5 MILHÕES PARA AEROPORTO MUNICIPAL??? Como assim? Onde está esse aeroporto? Que fotos são estas? Afinal, o governo municipal recebeu mesmo esse dinheiro? Será que alegou ter aqui um aeroporto? Caramba... Será que tem mato neste coelho?


Recorte do impresso de campanha do Aécio Neves, distribuído na cidade. Vejam, também, como ficou a ETE de Senhora do Carmo e Ipoema...

UM SUSTO

0 APAGÃO

No dia do meu aniversário, resolvi jantar com meu filho e minha namorada na cidade. Bebi, no máximo, um copo e meio de cerveja. Daí, retornei cedo para São Gonçalo, dormi calmamente e, por volta das 3 da manhã, acordei com uma taquicardia danada. Parecia que meu coração batia debaixo da língua. Imaginei que tivesse um pesadelo. Levantei, fui ao banheiro cambaleando e puft... apagou geral.


A LUZ

Vinte minutos depois, acordei com um monte de gente, vestida de branco, olhando assustada para mim. Umas dez ou mais pessoas, sei lá. Ao tentar levantar, percebi que estava conectado a vários cabos, sondas, acessos e agulhas. Seguraram-me e pediram que me acalmasse. A taquicardia continuava forte, mas não sentia dor em lugar algum. Sorri e disse:
-Caramba, que pesadelo doido!
-Calma, Fernando! Você agora está bem. Está na sala de emergência do Centro de Saúde de São Gonçalo, com suspeita de infarto. Fique calmo, que estamos tentando transferir você para Itabira, BH ou Monlevade, numa UTI móvel...
Mantive a calma e cheguei a achar graça. Sem chance. Como poderia estar enfartado, se não sentia dor, se não fumo, me alimento super bem e abandonei o sedentarismo e o estresse há mais de um ano?
-Aqui, acho que vocês pegaram o cara errado. - Ponderei.
Mantive o bom humor, vomitei o jantar e me senti bem melhor, na mesma hora. Perguntaram um monte de coisas e respondi prontamente. Testaram os reflexos e tudo estava bem.
-Você toma algum medicamento? É diabético?
-Não, sou de Itabira! - Respondia ironicamente e achando a maior graça em tudo.


BELEZA, JÁ QUE INSISTEM...

Acatei a insistência da equipe médica e segui, numa UTI móvel novinha para BH, acompanhado de uma enfermeira, minha namorada (que estava visivelmente chocada e preocupada) e o médico que me atendera no plantão. Fui contando piadas para relaxar os acompanhantes. No hospital, fiquei em observação, cheguei receber alta, horas depois. Estava convicto que era equívoco mesmo. Até que, já do lado de fora, chamaram-me de volta para internar no CTI, por um dia, e outros mais no apartamento. O resultado do exame de sangue havia denunciado enzimas, que poderiam causar um coágulo e um consequente AVC.
De novo, levei na brincadeira. Deve ser alguém querendo me assustar. Uma “pegadinha” ou excesso de zelo, sei lá.
-Tá bom, então. Vamos lá! Vou encarar como um descanso forçado. Imagino estar num hotel. Beleza!
Daí, em diante, recebi uma série de telefonemas, visitas, manifestações de carinho, principalmente do pessoal de São Gonçalo. Todo o pessoal da Secretaria de Saúde deu maior atenção e apoio.
Dias depois, recebi o diagnóstico de uma cardiopatia benigna, tratável com medicamentos, graças a Deus, e, caso o problema se acentue, com uma intervenção simples, tudo se resolve.
E, então, para a sorte de alguns e azar de outros, estou de volta, mais revigorado como nunca. São Pedro mandou devolver e aqui estou. 

p.s: Na confusão, esqueci de citar o apoio incondicional que recebi dos meus familiares, que estiveram presentes e que deram total atenção. Muito obrigado a todos pela manifestação de carinho.

sábado, 11 de setembro de 2010

DILMA VAI GANHAR, COM ELA TODOS NÓS!

LULA
quebrou mais um paradigma na política: o credo existente era de que um mandato presidencial começava a se esvaziar ao iniciar a sua sucessão. Já tínhamos até o folclore que ao mandatário em sua fase sucessória era servido cafezinho frio.
Dois anos antes do fim de seu mandato Lula lançou a Dilma sua candidata dentro do PT. Não esperou no PT, as nossas democráticas e fratricidas “lutas internas” como aconteceu aqui em Minas entre Pimentel e Patrus. Neste período com um PT combalido pós-mensalão e um figurativo presidente de partido que era o Berzoini, Lula articulou o projeto Dilma.
Um Governo bem avaliado pelo seu trabalho e um presidente com uma astronômica popularidade lançou-se numa ousada meta há 2 anos antes do término de seu mandato: fazer o Dilma nome de sua sucessora.
A Dilma, a “Mãe” do PAC. Lançou “Minha Casa, Minha Vida”, e vários outros programas incorporando na sua marca o desenvolvimentismo econômico que, aliada a popularidade de Lula, impulsionou gradualmente a sua candidatura. Ela começou situando-se com 5% das preferências em pesquisas eleitorais, lutando contra o aparentemente imbatível José Serra, então, com seus mais de 40% de preferência.

FÁCIL. EXTREMAMENTE FÁCIL
Hoje fica fácil, muito fácil defender uma candidata que desponta em todas as pesquisas de opinião que antecedem as eleições 2010, aonde são fortes as suas chances de vitória no primeiro turno! Ao contrário do que afirma a pesquisa do Datafolha, que para encobrir os seus erros ou sua manipulação, este crescimento da candidatura da Dilma não é obra de algum druida o qual fez uma mágica diabólica utilizando-se da propaganda na TV. É uma candidatura construída, com uma crescente preferência identificada por todos os institutos de pesquisa, menos o Datafolha, que agora, na maior cara de pau corrige seus dados.
Estes resultados contrariam vários analistas e pseudos especialista. Até meados de março, quando a Dilma atingiu 30% , estes pseudo-sábios diziam que ela tinha chegado no “seu teto”. “Este era o limite histórico do eleitorado do PT”. Até em nossa Itabira, alguns provincianos incautos, que em seu cérebro político misturam desejos com realidade, conseguiram ver grande sabedoria no desastre que foi a escolha do Índio da Costa como vice do Serra. Só uma mente distorcida consegue ver sapiência na asneira! Análise política não é fruto de credo, mas sim da capacidade de interpretar os sinais emitidos pela sociedade e os movimentos de opinião em curso.
O Serra corre o risco de ter uma votação inferior a que ele teve quando disputou com Lula a eleição presidencial!
Agora estes “analistas” devem estar buscando no emaranhado de seus neurônios as justificativas para a derrota acachapante que se avizinha.
Vão dizer que o Lula herdou do governo anterior do FHC tudo de bom. Que a Dilma é uma terrorista, que ela é incompetente, que é uma teleguiada do Lula. Que agora não tem mais esquerda nem direita. E se arriscam a dizer que... Que na próxima daremos o troco.
Não colou a propaganda orquestrada na internet de que a Dilma foi uma terrorista. Que a mesma não respeita a democracia, blá, blá, blá... A Dilma, como parcela da juventude brasileira, participou da resistência a Ditadura Militar. Foi quando os militares deram um golpe militar, eliminaram a democracia, implantaram uma ditadura e assumiram o controle do Brasil. Então vários foram os movimentos de resistência a esta monstruosidade. Uma foi a Colina, Comando de Libertação Nacional, organização que a Dilma participou. Diga-se de passagem, ela não participou de nenhuma ação armada. Aliás, o mesmo pode ser dito do Serra. Ele foi membro da AP (Ação Popular), aquela que fez a ação armada no aeroporto de Guararapes em Recife. Ele foi para o exílio no Chile. Aliás, ele também não participou de nenhuma ação armada.
A direita raivosa e preconceituosa focaliza na Dilma: Já recebi inúmeros e-mails com “acusações” a ela. “Terrorista!”, "Matou o filho de”..., "Não poderá ir à ONU”. Estas e outras asneiras que não colaram. Tem mentes “anticomunistas” necessitando de profilaxia e atualização, pois nesta eleição, todos os candidatos de maior cena vêem de uma leitura de esquerda. Da resistência a Ditadura Militar! Este “anticomunismo” estes sentimentos raivosos nas políticas estão fora de moda, estão mais para o tempo do bambolê (alguém lembra pra que serve –interrogação) do que para o mundo contemporâneo da internet.
Isto é uma vitória da luta democrática. Mais uma derrota das ainda sobreviventes viúvas da Ditadura!
A direita sumiu. Camuflou-se na campanha do Serra.
HERANÇAS.
Ora nenhum governo inaugura a história de um País com mais de 500 anos. Todo governo recebe políticas e programas de ação do governo anterior. O governo Lula herdou alguns programas de assistência social do FHC, herdou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O FHC herdou o plano Real do Governo do Itamar.
O governo Lula, ampliou os programas de assistência social dando uma ênfase e uma marca indelével para eles. Manteve autocriticamente, a LRF. Alterou a política de câmbio, interrompeu as doações-privatizações, adotou uma política habitacional, etc.etc..
È um governo á esquerda. Investiu e investe em políticas sociais, aprofundou a democracia. Foi um governo que reduziu a desigualdade em nosso País. Ainda é pouco. É um início.
QUEREMOS MAIS. MUITO MAIS!
Será uma herança positiva que Lula deixará pra Dilma!
Confirmado o seu êxito eleitoral, o governo Dilma aprofundará o desenvolvimento do Brasil. Será uma consolidação estratégica de um País que se capacita a virar uma potência. Serão reforçados os investimentos em educação. A tecnologia será ao paradigma do desenvolvimento. Para tal será feito um grande esforço na consolidação das Universidades Federais e na implantação do Ensino Técnico profissionalizante. O Pré-Sal com a sua imensidão de barris de petróleo será um dos financiadores do nosso desenvolvimento Nacional.
A Dilma é uma estrategista, uma gestora já testada em diversas situações, foi Secretaria de Estado (Fazenda e Minas e Energia) no Rio Grande do Sul, Ministra de Minas e Energia, Chefe da Casa Civil no Governo Lula. Coordenou o maior programa de investimentos da história do Brasil, o PAC. É brava, dinâmica. Uma mulher de fibra!
O seu governo terá impacto direto em Itabira com a consolidação da UNIFEI e na implantação de Escola Técnica Federal.
Também na nossa região teremos os impacto da duplicação da BR381 e da com a consolidação da infra estrutura de transporte viários e aeroviários. Teremos uma maior pressão do Governo Federal sobre a VALE para que a mesma pare de exportar minérios e reoriente sua política e invista nas siderurgias e num desenvolvimento sustentável para o período pós a exaustão mineral.
A VALE não investe em Itabira, não investe na sustentabilidade e em alternativas de desenvolvimento econômico em nossa região, ela só investe nas suas minas, nas suas jazidas! Itabira se beneficia apenas indiretamente destes investimentos, queremos mais! A incapacidade existente de em nossa cidade de se gerir adequadamente os seus bens, não deve servir de pretexto para a VALE se omitir. A degradação que o poder público local deixou que ocorressem com os parques e áreas de lazer que a VALE foi obrigada a fazer como compensação pelos danos ambientais causados ao município não deve estimular a leitura preconceituosa de que “a VALE não investe aqui, porque ela não tem interlocutores á altura”. Estes e outros pretextos como o de se afirmar que aqui não se constrói uma siderurgia porque não se tem água, são desculpas. Cabe-se indagar que se os minérios são transportados milhares de quilômetros porque um pouco de água necessária para a siderurgia não pode ser tubulada e transferida para aonde pode ser necessária (interroga).!!!!
A VALE, que em Itabira nasceu, hoje como um filho ingrato, daqui se omite ou trata com desdém a necessidade de se construir um novo modelo de desenvolvimento para as regiões aonde ela retira a sua riqueza.
A nossa diversificação industrial é frágil, pois, a mesma é limitada em parte da cadeia produtiva do ferro. Ela se restringe somente ao seu início, contemplando a extração do minério e seu beneficiamento primário, ficando excluídos os componentes da indústria de bens de capital, tanto da siderurgia como de estágios mais superiores.
A busca estratégia em direção da diversificação deve-se dar em consonância com competências da VALE também no tocante a sua rede de fornecedores: as compras em Itabira da VALE caem se analisadas comparativamente com o seu faturamento nos últimos anos nas minas locais. Ela importa a tecnologia. Ela compra insumos e serviços de outros Estados quando não de outros Países.
Um primeiro passo é a consolidação de núcleos de competências e posteriormente negócios na cadeia de fornecimento da indústria mineral no Estado de Minas Gerais. Isto exige uma intervenção dos governos Federais e Estaduais no fomento e financiamento destes agentes. Também é necessário regulamentação deste mercado, de forma que forcem as mineradoras a utilizarem dos serviços locais negócios e competências desses grupos e suas redes de fornecedores, de tal forma que liderem a diversificação da economia.
DILMA SERÁ VITORIOSA, MAS A LUTA CONTINUA! POR UMA NOVA ITABIRA
Mas não adianta pensarmos que após as eleições teremos um Brasil que será mil maravilhas. Teremos que lutar pelos nossos pleitos. Isto tudo será mais real se tivermos um movimento social e empresarial, sem tutelas, que se mobilize para lutar pelo desenvolvimento de nossa região. Um movimento que saia do “Mato Dentro” e que coletivamente ocupe o cenário nacional. O projeto de uma “nova” Itabira não é algo de um indivíduo, só vinga, só tem chances de dar certo, se for coletivo. Vamos sair do Mato!
Considero inócua a proposição do intitulado “Movimento Apartidário” lançado em Itabira. O nosso objetivo não deve se reduzir a votar em candidatos locais, afinal vários já demonstraram que tem compromissos só com seus interesses pessoais ou de seus pequenos círculos políticos. Devemos sim buscar uma articulação político social que se una em trono de uma plataforma de reivindicações e proposições em prol do desenvolvimento sustentável em nossa região.
As eleições não são um fim, e sim um começo.
Além de nos inserirmos na luta pelo desenvolvimento sustentável, cabe-nos também consolidar as nossas recentes tradições democráticas, aprofundando a luta contra a corrupção e uso privatizado da máquina pública, apoiar as ações moralizantes, denunciando as falcatruas.
Apoiar e exigir ações contra o crime organizado da corrupção, do tráfico, pelo fortalecimento do Estado em seus diversos níveis, consolidando o estado desenvolvido, democrático, com a cidadania em sua plenitude.
Para os agourentos, perdidos nos seus argumentos derrotados restam seguirem o grande filósofo popular, Vicente Matheus, que foi presidente do Corinthians: “'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.”‘, mas mais uma vez nós estamos presentes na história de transformação “como nunca antes neste País”!