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sábado, 26 de janeiro de 2013

JUSTIÇA: ELEIÇÕES EM SÃO GONÇALO

PROCESSOS DE CASSAÇÃO CHEGAM À FASE FINAL

Ontem, 25 de janeiro, a Justiça Eleitoral abriu vista para os advogados de Luzimar (Buzica) Fonseca para  manifestações finais, em uma das ações de Investigação de Mandato Eleitoral, a de n.º 63973.2012.6.13.0245, tendo definido prazo de 48 horas. No mesmo despacho, a juíza Elise Silveira dos Santos antecipou o prazo de mais 48 horas para que os advogados de Antônio Carlos Noronha Bicalho, Eduardo Fonseca, Raimundo Nonato Barcelos (Nozinho) e outros façam suas defesas, para que ocorra a única Audiência de Instrução, para o julgamento final (da primeira instância), a acontecer dentro de alguns dias.

Reprodução do despacho da Juíza.
Clique na imagem acima para ampliar.
Segundo os advogados da oposição, caso a sentença confirme a cassação, o prefeito eleito é afastado imediatamente, enquanto rolam os possíveis recursos. E se confirmada a cassação pelo Supremo (considerando ainda que o grupo de situação brigue até em última instância), acontecerá outra eleição no município ainda neste semestre, pelo fato do prefeito eleito, Antônio Carlos Noronha Bicalho e Eduardo Fonseca (vice) terem sido diplomados (mesmo sub judice), porque o juiz eleitoral anterior, Wellington Reis Braz, não deu a sentença a tempo.

Caso contrário, ou seja, caso a Justiça entenda que todas as provas e testemunhas arroladas nos processos não garantem os devidos embasamentos para a cassação, poe-se uma pedra nas demandas, ficando o calor da nova disputa só para 2016. Daí, para que o cenário local deixe de ser favorável para a eleição do Buzica, que saiu muito fortalecido na última disputa, dependerá muito dos resultados da administração do Antônio Carlos, que, diga-se de passagem, já começou mal, após a criação de secretarias e novos cargos sem maiores justificativas técnicas conhecidas, ocorrida nesta semana. 


PRESIDENTE DO TRE-MG VAI À COMARCA DE SANTA BÁRBARA

Neste mesmo dia (25), recebemos informações que Santa Bárbara recebeu a visita do Presidente do TRE-MG, Antônio Carlos Cruvinel, para olhar questões estruturais da Justiça Eleitoral de Santa Bárbara, o que provavelmente resultará no melhor atendimento aos cidadãos que precisam de maior agilidade no andamento de processos, bem como em uma melhor estrutura de trabalho para os servidores da justiça eleitoral de Santa Bárbara-MG.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

SUJO QUINTAL NOSSO


Este texto foi redigido e enviado por uma ex-professora de administração minha, Célia Corrêa, que é atualmente presidente do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais.

Excelente profissional e um ser humano exemplar, nos presenteia com esta dura análise:

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, 72, foi criticado pela comunidade internacional quando disse na última segunda –feira (21) que os idosos devem ser autorizados a "se apressar e morrer" para diminuir a responsabilidade do Estado no pagamento das despesas médicas. - "Deus me livre de ser forçado a viver quando se quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior sabendo que o tratamento estaria sendo integralmente pago pelo governo".

A declaração do ministro Aso aconteceu durante o encontro do conselho nacional de reformas do seguro social. Depois receber críticas nacionais e internacionais, ele pediu desculpas e se reconheceu errado.

Acontece que, no Japão a situação é a fala do ministro. E no Brasil, permanecemos calados quando se sabe que não é uma questão de dizer ou não dizer, mas uma chacina real que os sistemas de saúde e de previdência promovem há anos. Quantos idosos morrem por falta de assistência à saúde? Quantos vivem em situação calamitosa com minguados valores de aposentadoria?

Infelizmente, não podemos criticar aquele ministro, quando o nosso ministro da Previdência Social afirma que tudo vai bem com a Previdência no Brasil,enquanto o Presidente da Associação dos Servidores da Previdência e Seguridade Social, Paulo César Régis de Souza, aponta que o valor médio dos benefícios previdenciários é de R$843,11. Isto não deveria ser chamado de benefício, mas de sentença de morte. Aqui não se fala, aqui se mata!

Célia Corrêa

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Níquel Cádmio em detrimento de Íon de Lítio


É notório que pessoas se viciam em bebidas, cigarro, drogas, sexo, trabalho, diversão, facebook (na verdade não faz muita diferença em que você eventualmente se vicie, porque todo vício por si só é prejudicial, muito embora, eu não sendo puritano por excelência, não pretendo me ater à discussão desse mérito em si, mas apenas ilustrá-lo), e não importa qual seja o vício, todas as pessoas acabam se viciando uma hora ou outra em alguma coisa. Faço essa afirmação, sem qualquer fundo científico, mas justifico para que não pareça leviana ou despropositada.

Nós os seres humanos, somos completamente distintos uns dos outros, mesmo dentro de grupos muito homogêneos, como as famílias, por exemplo (ou pelo menos, a maioria das famílias, são homogêneas na medida do possível), onde podemos comparar os pais com os filhos, ou os próprios irmãos entre si, ou ainda o pai com a mãe por exemplo, e isso em um contexto de núcleo até certo ponto único (faço essa observação, pois apesar de virem do mesmo núcleo familiar, o universo de cada integrante dessa mesma família, se subdivide em diversos outros núcleos – escola, trabalho, amigos – totalmente independentes, mas que acabam se tangenciando em vários momentos), a isso se soma a história individual de cada um, a sua formação humanística, cultural, sua educação formal e também informal, e uma série infindável de outros aspectos, que influem para a formação do caráter e também personalidade de cada pessoa.

Feita esta “confusão mental”, pega-se o produto da soma de todos os fatores (mensuráveis ou não), e temos um agente que lida dia-a-dia com a realidade, ou seja, um ser humano que interage com seu próprio universo e com vários outros universos (que seriam as outras pessoas), dentro da sociedade e por esse motivo é perfeitamente natural, que todos sejam tão diferentes entre si, mesmo dentro da mesma família, que se dirá de pessoas de núcleos distintos (classes sociais, lugares, religiões, gêneros, etnias, etc)? Nesse momento, algum antropólogo de plantão, afirmaria que ai reside a graça de ser humano, e talvez especialistas diversos divergissem ou filosofassem a esse respeito, eu meramente faço alusão a tudo isso, visto que não sou especialista em humanidades, tampouco pretensioso o suficiente para me atrever. Mas me atrevo a afirmar, que independentemente de qualquer dessas variáveis, todas as pessoas estão suscetíveis aos vícios e que de fato se viciam, seja em ideais, ações ou pensamentos, porque toda essa vivência pregressa, acaba moldando a forma das pessoas verem o mundo, a partir de vícios cultivados consciente ou inconscientemente.

Há quem defenda a ideia (para mim absurda), de comparar seres humanos à máquinas, e se assim fosse de fato, eu diria que o ser humano padece de uma defasagem tecnológica, pois a exemplo de seus telefones celulares, tocadores MP3 (MP4, MP5... MP365), notebooks, smart phones, tablets, câmeras digitais (e sei lá mais qual infinidade de penduricalhos já inventaram), antigamente os dispositivos móveis vinham equipados com baterias de níquel cádmio, e essas baterias para quem se lembra (vamos lá gente, nem faz tanto tempo assim), guardavam a “memória”, da forma que eram utilizadas ou seja, se você as carregasse diariamente antes de sua carga acabar-se totalmente, não importa o motivo, ela acabava se viciando e então, o dia que você não a recarregasse ela acabava te deixando na mão, todavia, em equipamentos mais modernos, introduziu-se as moderníssimas baterias de íon de lítio, o que significa dizer, que independentemente da forma como você usa e recarrega seu aparelho, essas baterias não viciam.
Então, traçando-se o paralelo improvável entre pessoas e baterias, receio que as pessoas representem a primeira geração de baterias (as de níquel cádmio), pois receio que este “defeito”, de fatalmente se viciar em algo, não seja algo opcional, ainda que algumas pessoas afirmem que opiniões divergentes devam ser incentivadas.

Digo. Em um estado democrático de direito, ainda que eu não concorde com a opinião de qualquer pessoa, é direito dessa pessoa manifestá-la, e isso precisa ser respeitado, por outro lado, nada me obriga a incentivar que as pessoas divirjam de minhas opiniões (menos ainda, quando detenho uma posição de poder). Naturalmente não estou falando agora de demagogia, pois acredito que a caracterização de demagogia careça de um fator determinante, que seria o dolo (ou seja, alguém que diz algo e conscientemente faz o contrário), já uma falácia é até possível, pois a caracterização de falácia independe de vontade (ou seja, você acredita que esta dizendo uma verdade, quando de fato não o é), naturalmente, para efeitos jurídicos não aconselho a ninguém alegar desconhecimento de causo como justificativa para qualquer ação (pois é sabido que o desconhecimento não isenta culpa).

Enfim, julguei necessário falar a esse respeito, porque não eximo a mim mesmo desses mesmos vícios, que tenho alguns em função de minha história familiar e pessoal, outros em função de minha formação acadêmica, outros em função do próprio exercício da profissão, feitos esses esclarecimentos, gostaria de poder contar com a indulgência dos prezados leitores, pois obviamente, não consigo deixar de considerar esses meus vícios ao fazer uma análise sobre qualquer tema, e digo em meu favor, que jamais quis ser desagradável ou deselegante com quem quer que seja, pois acredito piamente, que posso tecer críticas ao trabalho desenvolvido por alguém, sem necessariamente estar criticando a pessoa em si, ainda que em algumas situações seja difícil entender assim. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

LÍDER DO GOVERNO ESTADUAL VISITA SÃO GONÇALO


(São Gonçalo do Rio Abaixo)

DEPUTADO MOURÃO 
VAI À SÃO GONÇALO
E CONFERE AÇÕES
DE INELEGIBILIDADE


Hoje à tarde, Luzimar (Buzica) da Fonseca e Duílio Rolla receberam a visita do deputado estadual e líder do governo do estado, Bonifácio Mourão (PSDB), na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo.


O deputado veio à cidade para se inteirar à respeito dos processos de cassação dos direitos políticos do ex-prefeito Raimundo Nonato Barcelos e do prefeito eleito Antônio Carlos Noronha Bicalho, ambos do PDT, cujos destinos podem favorecer ao candidato Buzica, correligionário e amigo pessoal do deputado, ao conduzir o município à uma nova eleição.
Dentre os presentes, estavam apoiadores; o vereador Luiz (Pelé) da Fonseca, irmão do Buzica; Duílio Rolla (candidato a vice) e um dos advogados contratados, Eliseu de Oliveira, que mostrou para o deputado as três ações de Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) contra o ex-prefeito e contra os candidatos do governo, por abusos de poderes.
Segundo o advogado, a sentença de primeira instância deveria ter ocorrido até o dia 17 de novembro do ano passado, conforme os ritos previstos na Lei Eleitoral. Estranhamente, o Juiz Eleitoral Wellington Reis Braz não deu a sentença em tempo, acabou diplomando os candidatos eleitos, sem os devidos julgamentos e se afastou da Justiça Eleitoral. Desde então, assumiu os processos a juíza Elisa, que deve entrar em licença maternidade nos próximos dias, podendo vir a atrasar ainda mais nos julgamentos. Atualmente, os processos encontram-se sob vistas do Ministério Público Eleitoral, conforme expôs o advogado da coligação.
Seguro pela qualidade e integridade das provas, Buzica fez um apelo ao deputado para que ajude no rápido julgamento dos processos, sem qualquer tipo de benefício para nenhuma parte e com total isenção. Após tomar os esclarecimentos, o deputado Mourão se comprometeu de intervir no Tribunal Regional Eleitoral para que o processo seja julgado o mais rápido possível e para que, caso a juíza se afaste, para que seja nomeado um juiz atuante, ágil e idôneo.
A grande expectativa da oposição é na adesão do Ministério Público nos processos, pelo fato do promotor Domingos Ventura de Miranda Júnior ter recebido as denúncias de abusos no decorrer da eleição passada, em seu gabinete, pelas testemunhas arroladas. Dentro de alguns dias, o MPE deve se pronunciar.







“VERGONHA PARA SÃO GONÇALO”
Durante o encontro, o deputado Mourão apresentou uma edição do jornal Estado de Minas para os presentes e disse ser “uma vergonha para uma cidade do porte de São Gonçalo do Rio Abaixo, que é uma das mais ricas do estado (per capita), ter recursos bloqueados por falta de pagamento".
 Segundo o Estado de Minas de hoje, no caderno de política, página 4, vinte e sete cidades mineiras tiveram recursos bloqueados de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por causa de dívidas com a Previdência Social ou com a Receita. São Gonçalo deixou de receber R$ 248.287,21 em Janeiro. Vide matéria completa reproduzida abaixo.



Reprodução integral da matéria do Estado de Minas.
(Clique na imagem para ampliar)

“Os cinco maiores arrependimentos antes de morrer”

Olá,
Quero começar este post desejando um 2013 no capricho para você! Prosperidade em todos os sentidos na sua vida e que 2013 seja um ano de muito aprendizado e realizações!
Neste ano de 2013 decidi voltar a dedicar tempo para compartilhar idéias de como seguir no caminho de inspiração e propósito.
2012 foi um ano maravilhoso na minha jornada e me dediquei quase integralmente para participar de projetos de transformação cultural e desenvolvimento de liderança na antiga empresa que trabalhei. Minha intenção é integrar o despertar da consciência com o mundo empresarial e estou muito grato por estar seguindo o meu propósito.
Para começar o ano quero compartilhar este vídeo que mostra o resultado de uma pesquisa feita com pacientes terminais para nos ajudar a refletir sobre nossas escolhas.
Um grande abraço.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Enfim, uma cidade ou um zoológico?


Da época dos ratos, a subtrair o dinheiro da população na câmara municipal, e a prejudicar o erário todos se lembram muito bem, afinal é algo ainda bem recente. Os prometidos elefantes brancos, do último prefeito ainda não saíram do papel, de forma que todos ainda permanecem na expectativa. Os micos, das obras de péssima qualidade, continuam visíveis para qualquer um que os queira ver, basta algumas voltas pela cidade e a constatação poderá ser feita. Dos jabutis que habitavam as árvores do passo municipal estão (quase) todos de volta, e os que não conseguiram regressar (seja por qual motivo for), foram prontamente substituídos por pares. As cobras, estão cada dia mais à espreita, na captura do vacilo de algum dos animais do zoológico, para capturá-los na surdina, algo bem comum e peculiar deste reptil. Os já conhecidos cavalos, continuam distribuindo seus coices, relinchos e para quem duvide, eles também mordem (provavelmente ao se sentirem acuados). Esperava-se que no momento atual, emergissem bravos leões e sábias corujas, mas infelizmente, o que se viu foi o surgimento dos novos integrantes dessa abundante fauna, os cães (o número exato não é certo, alguns acreditam em poucas unidades, já outros defendem alguns milhares), bem... enquanto uns “marcham”, outros preferem seguir caminhando (é o meu caso), porque nem todos afinal de contas tem a mesma elegância de cavalos manga-larga, campolina, pampas, ou tantas outras raças (assunto do qual infelizmente não tenho tanto conhecimento assim, mas dos quais certamente os mais exaltados beneficiados do feudo municipal são exímios conhecedores), mas já que é para ser animal, prefiro ser um de raça e se não for assim, agradeço a oferta mas passo.

Charge: Zoologico político – não de comida aos animais (Angeli para a Folha de São Paulo em 12/06/2011).

Será que não é chegada a hora, de se abandonar as ofensas gratuitas e apenas respeitar a opinião alheia? Pois creio que querer exigir obediência cega da população não é nem razoável, e se preferem se comportar assim, melhor seria esperar inventarem a máquina do tempo, e se transportarem para o passado (o mais remoto possível, porque essa atitude não é bem vinda no presente e dela queremos a máxima distância possível).
Em tempo, para responder à pergunta do título, eu prefiro uma cidade à um zoológico, mas certamente essa precisa ser uma decisão coletiva.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Coices e relinchos

Nelson Motta - O Estado de S.Paulo 04 de janeiro de 2013 | 2h 04
 
A maneira mais estúpida, autoritária e desonesta de responder a alguma crítica é tentar desqualificar quem critica, porque revela a incapacidade de rebatê-la com argumentos e fatos, ideias e inteligência. A prática dos coices e relinchos verbais serve para esconder sentimentos de inferioridade e mascarar erros e intenções, mas é uma das mais populares e nefastas na atual discussão política no Brasil.
A outra é responder acusando o adversário de já ter feito o mesmo, ou pior, e ter ficado impune. São formas primitivas e grosseiras de expressão na luta pelo poder, nivelando pela baixaria, e vai perder tempo quem tentar impor alguma racionalidade e educação ao debate digital.
Nem nos mais passionais bate-bocas sobre futebol alguém apela para a desqualificação pessoal, por inutilidade. Ser conservador ou liberal, gay ou hétero, honesto ou ladrão, preto ou branco, petista ou tucano, não vai fazer o gol não ser em impedimento, ser ou não ser pênalti. Numa metáfora de sabor lulístico, a política é que está virando um Fla-Flu movido pelos instintos mais primitivos.
Na semana passada, Ferreira Gullar, considerado quase unanimemente o maior poeta vivo do Brasil, publicou na Folha de S. Paulo uma crônica criticando o mito Lula com dureza e argumentos, mas sem ofensas nem mentiras. Reproduzida em um "site progressista", com o habitual patrocínio estatal, a crônica foi escoiceada pela militância digital.
Ler os cento e poucos comentários, a maioria das mesmas pessoas, escondidas sob nomes diferentes, exigiria uma máscara contra gases e adicional de insalubridade, mas uma pequena parte basta para revelar o todo. Acusavam Gullar, ex-comunista, de ter se vendido, porque alguém só pode mudar de ideia se levar dinheiro, relinchavam sobre a sua idade, sua saúde, sua virilidade, sua aparência, sua inteligência, e até a sua poesia. E ninguém respondia a um só de seus argumentos.
Mas quem os lê? Só eles mesmos e seus companheiros de seita. E eu, em missão de pesquisa antropológica. Coitados, esses pobres diabos vão morrer sem ter lido um só verso de Gullar, sem saber o que perderam.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Um pouco mais do mesmo?


Então é bem assim, passado o período de festas, realizada a transição de governos, encerradas as apostas para saber quem ocuparia o primeiro escalão do governo municipal, é hora de começar o jogo da administração.

Gostaria de parabenizar ao novo prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, o Sr. Antonio Carlos, pela festa que fez realizar no dia 01/01/2013 na Praça Central (onde compareci, mas infelizmente não permaneci por muito tempo, em função do calor escaldante que fazia, e a quase completa impossibilidade de me refrescar ali), ocasião em que teve lugar queima de fogos, shows de artistas da terra, distribuição de carne assada aos populares, entre outros...

Em minha ultima postagem, falei sobre um dos maiores problemas da cidade, que são os funcionários (secretários municipais em sua grande maioria), que ocupam cargos no governo municipal, sem para tanto, terem competência ou nem ao menos algum tino, ou seja, que estão ali apenas em função de um esquema político (o que eu particularmente acho lamentável, mas que se for reparar bem, em um cenário macro, infelizmente faz parte da organização política brasileira, com seus arranjos, maracutaias e coligações), os nossos (nem) sempre simpáticos jabutis, o que ao meu entender é possibilitado pelas coligações partidárias (mas não pretendo me ater a esse tema no momento, pois julgo mais pertinente me deter de forma mais detalhada a esse assunto em outra ocasião).

Por hora, queria apenas recordar que estava na expectativa da divulgação da listagem de secretários do novo governo, a fim de verificar quem saia e quem permanecia, e finalmente acabamos constando (sem surpresa alguma), que foram feitas apenas algumas mudanças pífias, o que quer dizer, que não devemos esperar grandes novidades de agora pra frente.

Dito isso, permaneço em tom cético aguardando (e apenas aguardando por hora), os próximos passos da prefeitura, para saber em que direção deverá seguir no próximo quatriênio. Ora sabemos que Antonio Carlos é afilhado político de Nozinho, sabemos também, que a estrutura do governo pouco mudou, e que a posição continua mantendo maioria absoluta na câmara municipal. E já que é assim, seria razoável esperar alguma mudança de rumo nas políticas públicas nos próximos anos?

Por favor, caros leitores, não me entendam mal, não estou afirmando que o governo Nozinho foi absolutamente ruim, alias muito pelo contrário, quem conhece as minhas opiniões de maneira mais aprofundada, sabe que se não sou um entusiasta da era Nozinho, sou pelo menos simpático a ela, e acho que ele foi o melhor prefeito que São Gonçalo do Rio Abaixo já teve(mas naturalmente como não devemos confundir alhos com bugalhos, o fato de ter sido o melhor que já houve, não quer dizer que tenha sido o melhor possível), feita essa pequena observação prossigamos.

Acho prematuro, fazer qualquer tipo de análise do novo governo (para não dizer leviano, visto a falta de subsídios para tanto), já que o novo prefeito não teve tempo nem de “esquentar a cadeira” ainda, mas fico matutando aqui comigo mesmo, tentando prever os próximos passos da administração municipal, baseado apenas nas minhas próprias expectativas, e confesso que não vejo muita margem para melhoras significativas no governo, pois o que se vê por ai, é apenas mais do mesmo.

Diante dos desafios que estão instalados, como será que Antonio Carlos pretende se posicionar? Será que sua equipe de governo, deve demonstrar maior maturidade e competência que nos mandatos anteriores? Será que o governo finalmente vai entender que as políticas públicas tem que ser feitas para os cidadãos e não para “inglês ver”?

Tirinha: "Com a Pulga Atrás da Orelha -  Diego Guaglianone

Honestamente, não saberia responder, mas continuo aqui, humilde cidadão na expectativa e cheio de curiosidades.