Este texto foi redigido e enviado por uma ex-professora de administração minha, Célia Corrêa, que é atualmente presidente do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais.
Excelente profissional e um ser humano exemplar, nos presenteia com esta dura análise:
O ministro das Finanças do
Japão, Taro Aso, 72, foi criticado pela comunidade internacional quando disse
na última segunda –feira (21) que os idosos devem ser autorizados a "se
apressar e morrer" para diminuir a responsabilidade do Estado no pagamento das
despesas médicas. - "Deus me livre de ser forçado a viver quando se quer
morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior sabendo que o tratamento
estaria sendo integralmente pago pelo governo".
A declaração do ministro Aso
aconteceu durante o encontro do conselho nacional de reformas do seguro
social. Depois receber críticas nacionais e internacionais, ele pediu
desculpas e se reconheceu errado.
Acontece que, no Japão a
situação é a fala do ministro. E no Brasil, permanecemos calados quando se
sabe que não é uma questão de dizer ou não dizer, mas uma chacina real que os
sistemas de saúde e de previdência promovem há anos. Quantos idosos morrem por
falta de assistência à saúde? Quantos vivem em situação calamitosa com
minguados valores de aposentadoria?
Infelizmente, não podemos
criticar aquele ministro, quando o nosso ministro da Previdência Social afirma
que tudo vai bem com a Previdência no Brasil,enquanto o Presidente da
Associação dos Servidores da Previdência e Seguridade Social, Paulo César
Régis de Souza, aponta que o valor médio dos benefícios previdenciários é de
R$843,11. Isto não deveria ser chamado de benefício, mas de sentença de
morte.
Aqui não se fala, aqui se mata!
Célia Corrêa
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