Da época dos ratos, a
subtrair o dinheiro da população na câmara municipal, e a prejudicar o erário todos se lembram muito
bem, afinal é algo ainda bem recente. Os prometidos elefantes brancos, do último
prefeito ainda não saíram do papel, de forma que todos ainda permanecem na
expectativa. Os micos, das obras de péssima qualidade, continuam visíveis para
qualquer um que os queira ver, basta algumas voltas pela cidade e a constatação
poderá ser feita. Dos jabutis que habitavam as árvores do passo municipal estão
(quase) todos de volta, e os que não conseguiram regressar (seja por qual
motivo for), foram prontamente substituídos por pares. As cobras, estão cada
dia mais à espreita, na captura do vacilo de algum dos animais do zoológico,
para capturá-los na surdina, algo bem comum e peculiar deste reptil. Os já conhecidos
cavalos, continuam distribuindo seus coices, relinchos e para quem duvide, eles
também mordem (provavelmente ao se sentirem acuados). Esperava-se que no
momento atual, emergissem bravos leões e sábias corujas, mas infelizmente, o
que se viu foi o surgimento dos novos integrantes dessa abundante fauna, os
cães (o número exato não é certo, alguns acreditam em poucas unidades, já outros
defendem alguns milhares), bem... enquanto uns “marcham”, outros preferem
seguir caminhando (é o meu caso), porque nem todos afinal de contas tem a mesma
elegância de cavalos manga-larga, campolina, pampas, ou tantas outras raças
(assunto do qual infelizmente não tenho tanto conhecimento assim, mas dos quais
certamente os mais exaltados beneficiados do feudo municipal são exímios conhecedores),
mas já que é para ser animal, prefiro ser um de raça e se não for assim,
agradeço a oferta mas passo.
Charge: Zoologico político
– não de comida aos animais (Angeli para a Folha de São Paulo em 12/06/2011).
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Será que não é chegada
a hora, de se abandonar as ofensas gratuitas e apenas respeitar a opinião alheia?
Pois creio que querer exigir obediência cega da população não é nem razoável, e
se preferem se comportar assim, melhor seria esperar inventarem a máquina do
tempo, e se transportarem para o passado (o mais remoto possível, porque essa
atitude não é bem vinda no presente e dela queremos a máxima distância possível).
Em tempo, para
responder à pergunta do título, eu prefiro uma cidade à um zoológico, mas
certamente essa precisa ser uma decisão coletiva.
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