(São Gonçalo e Itabira)
Dando continuidade à
exposição espontânea, em nome da boa transparência, apresento
aqui a justificativa legal que fundamentou a minha contratação para
recuperação da TV.
Conforme já antecipei, por razões éticas, entendi
que não deveria expor antes dos clientes. Como passou a ser de
domínio público, apresentada ontem na Câmara, peço licença ao
cliente e aos leitores para utilizar este espaço para reforçar e
dar maior oportunidade de acesso à informação, para que você mesmo, leitor, forme melhor
opinião.
Contratações por
inexigibilidade baseadas em notórias especializações, segundo os
advogados consultados por minha empresa, assessores jurídicos e
procurador do município, têm obrigatoriamente que passar por dois
crivos: da singularidade do serviço e da notória especialização.
Primeiro equívoco comum
é entender que a natureza singular refere-se à distinção do
profissional, como se fosse condicionado que seja único na área.
Não é. Segundo a Lei 8666, artigo 25, inciso II, refere-se ao
serviço. No caso do meu contrato, do ponto de vista da singularidade
do serviço, ela foi baseada no péssimo estado técnico encontrado
na TV.
Um dos motivos cruciais,
a meu ver, que contribuiu fortemente para que a emissora chegasse ao
estado de abandono que foi deixada, foram as extinções de vários
cargos de chefia, inclusive de direção executiva, promovidas por
uma gestão recente. Vejam algumas fotos (há muitas outras
apresentadas ontem) sobre como foi encontrada a TV, registradas pela
assessoria de comunicação no dia 04 de janeiro passado, que
justificam claramente a necessidade, reforço, extraordinária de
recuperação da emissora.
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Fotos: Marly Nascimento - 04/01/2013. |
Já a notoriedade não
foi e não poderia nunca ser baseada no âmbito de formação
superior, até porque não há graduação específica conhecida para
as atividades específicas de produção e direção executivas no
país. A notoriedade foi calcada NO CONJUNTO DOS ATRIBUTOS PROFISSIONAIS COMPROVADOS, dentre eles: na graduação na área de TI,
tendo sido professor universitário; nos cursos
frequentados; palestras ministradas; domínio editorial como
colunista de opinião; experiências profissionais de mais de 25
anos; por ter participado de boa parte da história da TV Cultura;
por ter sido vice-presidente do Conselho de Cultura da FCCDA quando a
TV estava sendo planejada; por já a ter administrado como Diretor
Executivo de TV; pelos prêmios como produtor; pelos mais de 400
vídeos, VTs veiculados na Globo, Futura, Alterosa, Band, MTV etc.;
pelos documentários em português, inglês e espanhol; pelo
portfólio regional na área de comunicação; pelas inovações
tecnológicas na área de engenharia de TV empreendidas sob minhas orientações e atividades técnicas etc.
Como podem comprovar, o
reconhecimento profissional alcançado transcende a falsa indicação
político-partidária alegada. Até porque
eu e minha empresa já atendemos a todos os grupos políticos
concorrentes da cidade e da região, dentre eles, José Maurício
Silva (PMDB), Olímpio (Li) Guerra (PDT), Luiz Menezes (PFL), Jackson
Tavares (PT), Ronaldo Magalhães, João Izael (PR), Nozinho (PDT),
Abade (PSDB); Buzica (PSDB), Armando Verdolin (PSDB), Damon de Sena
(PV) etc. A quem se interessar, basta acessar o sítio oficial da
empresa que dirijo e confirmar a qualidade de nosso portfólio, podendo até assistir a alguns vídeos e confirmar quais são nossos clientes:
www.hspro.com.br.
Para fechar a abertura
espontânea de informação, esclareço que, dos 6 mil reais mensais
brutos, recebo exatos R$ 4.628,90 líquidos por mês, sem 13º
salário, sem férias e sem auxílio algum (telefonia, transporte,
alimentação, hospedagens ou benefícios), cujo contrato vigora até julho do ano que vem, num total de 14 meses.
Com relação aos
serviços ora prestados, por motivos éticos e profissionais, não me
cabe aqui expor. A quem se interessar em ter mais detalhes, que
procure direto na fonte ou aguarde mais uns meses para ter
conhecimento das boas surpresas que projetamos para a TV e que
estamos desenvolvendo com muito zelo, dedicação e carinho. Com
certeza, a maioria da população irá gostar.
Caso ainda permaneça
alguma dúvida acerca do meu portfólio profissional, dou liberdade
para qualquer cidadão me perguntar pessoalmente, que responderei na
boa.
Conforme a repercussão,
podemos avançar no debate. Até mais.
Fernando, se a tal inexigibilidade estivesse sempre errado, então algumas prefeituras teriam que prestar contas excessivas ao Tribunal de Contas, não só do Estado, mas também da União, e então seria um Deus nos acuda, por desvio de verbas, pois, realmente alguns administradores abusam dessa tal (e legal) inexigibilidade
ResponderExcluirConhecemos você desde criança. Temos certeza que nunca decepcionará. Parabéns. Que seus trabalhos e resposta sirva de exemplo!!!!
ResponderExcluirFernando
ResponderExcluirFicamos sempre pasmas de ver quanta ousadia e maus caratismos têm na cidade!!!
Cara, são absurdas as acusações e falsas NOTÍCIAS(???)!!! Como se estes que batem fossem os néctares da limpeza ou da honestidade!
Quando vi o vereador mostrar um jornalequinho sem crédito, cujo dono foi secretário do João Izael e faturava por fora com o jornal dele, falar que todos os cargos da TV estão ocupados e nada fazem com a tv fechada, quase caí dura quando o Marconi, que tem crédito e é super sério, negar a procedência da falsa denuncia.
Alias, os vereadores pela primeira vez estão cumprindo comsuas obrigações e merecem ser louvados. Só que não tem direito nenhum, mas nenhum mesmo! de ignorar, não ver e não cobrar dos REAIS RESPONSÁVEIS PELO ESTRAGO DA TV E DE TODAS AS OTROS SETORES nos últimos anos sombrios de Itabira.
Quanto mais estes donos de jornalecos.
Vou deixar uma dica: da próxima vez, citem fontes mais confiáveis, como o Diário, De fato, O Trem, Rádio Itabira, Antártida, Pontal...
Ave Maria!!!! Tenham dó.
Ana Cláudia Figueiredo- Bairro Amazonas.
Beleza, parabéns! Mas não fez nada além da obrigação pra quem sempre defendeu a transparência. Carlos Otaviano Oliveira.
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