Who's amoung us?
sexta-feira, 30 de abril de 2010
“Estrada Boi Levar”
Moradores e Sitiantes das comunidades do Sítio, Custódio, Camias, Torres, Fernandes, Capoeirão, Bexiga e demais transeuntes das estradas que dão acesso a essas localidades, convidam para conhecer a “Estrada Boi Levar”.
É um projeto único e exclusivo da “Cidade do Bem Viver”, construído ao longo dos anos pelo descaso da administração municipal, que vem, com o passar dos anos, sem lhe dar manutenção, “Consolidando suas Conquistas”, adquirindo bueiros entupidos e mata burros remendados groseiramente com pedaços de madeira e amarrados com arame, excesso de buracos e enormes crateras. Em determinados locais possui tráfego de difícil acesso e perigoso. Se trafegar de carro, o veículo pode ter peças quebradas, pneus rasgados e ficar constantemente na oficina mecânica, porém, se trafegar a pé, corre-se o risco de cair em uma das crateras e lesar algum membro do corpo.
“Estrada Boi Levar” não precisa ser aprovado pela Câmara Municipal e nem ter empréstimo do BDMG, os descasos das autoridades e a falta de vontade política por si só já o constitui.
“Estrada Boi Levar” cuidado para não se acidentar.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Comentário de um comentarista!!
Deu no Blog do Luiz Zanom e achei esse comentário bem vindo, inclusive foi postado em um texto do Mucida já publicado aqui.
"Viva o servidor público municipal de Itabira. Fizeram uma greve heróica. Apesar de não terem sua principal reivindicação atendida - o prefeito fincou pé nos 5% - tornaram o governo do grupão ainda mais conhecido e repudiado pelos itabiranos. Servidor público valorizado é serviço público de qualidade. O número de contratados, nomeados e terceirizados é maior que o número de funcionários efetivos. São colocados lá na prefeitura por apadrinhamento e não por mérito.Nem com o movimento grevista o prefeito do grupão abriu os dados sobre o número de funcionários da PMI com a folha de pagamento. Os servidores podem não ter conseguido suas reivindicações, mas prestaram um fantástico serviço de boa informação à população. São heróis, desafiaram e desnudaram mais o grupão da maracutaia. Ainda serão recompensados por isso, não duvidem. O apoio da população já é a primeira forma de agradecimento. Se o prefeito Jonjones retaliar contra eles a população será informada e sua rejeição, que já é altíssima ficará ainda maior. Não vai dar conta de continuar. Zé da Penha é um autêntico sindicalista e um grande cidadão".
E continuamos no Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver....
"Viva o servidor público municipal de Itabira. Fizeram uma greve heróica. Apesar de não terem sua principal reivindicação atendida - o prefeito fincou pé nos 5% - tornaram o governo do grupão ainda mais conhecido e repudiado pelos itabiranos. Servidor público valorizado é serviço público de qualidade. O número de contratados, nomeados e terceirizados é maior que o número de funcionários efetivos. São colocados lá na prefeitura por apadrinhamento e não por mérito.Nem com o movimento grevista o prefeito do grupão abriu os dados sobre o número de funcionários da PMI com a folha de pagamento. Os servidores podem não ter conseguido suas reivindicações, mas prestaram um fantástico serviço de boa informação à população. São heróis, desafiaram e desnudaram mais o grupão da maracutaia. Ainda serão recompensados por isso, não duvidem. O apoio da população já é a primeira forma de agradecimento. Se o prefeito Jonjones retaliar contra eles a população será informada e sua rejeição, que já é altíssima ficará ainda maior. Não vai dar conta de continuar. Zé da Penha é um autêntico sindicalista e um grande cidadão".
E continuamos no Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver, Bem Viver....
Ministério Público Exemplar
JORNAL O TEMPO - 28/04/2010 - Pag. 02 - Coluna A.PARTE
Vereadores podem ter que devolver salários
(Em Monlevade... Claaaaro!!!)
"O Ministério Público Estadual entrou ontem com ação civil para que os vereadores de João Monlevade, na região Central, devolvam vencimentos recebidos ilegalmente. Segundo o promotor Marcelo Azevedo Mafra, entre 2001 a 2004, os parlamentares tinham subsídios no valor de R$ 3.200 e o presidente da Câmara, de R$ 4.400. Porém, pela Constituição, o salário não poderia ultrapassar R$ 2.400, já que os deputados estaduais, à época, recebiam R$ 6.000. Devido à irregularidade, o MPE está requerendo à Justiça a devolução de cerca de R$ 583 mil recebidos de forma irregular."
Em Monlevade o MP investiga a campanha do Prefeito e os atos da Camara Municipal em 2001, ou seja, há praticamente 10 anos atrás... Em Itabira, continuamos no "Bem Viver..." Como diria o Lula: "Que merda!!"
domingo, 25 de abril de 2010
Rosemary Penido no Diário
A entrevista que a sempre sábia Rosemary Penido concedeu ao Diário de Itabira foi algo que mexeu com os brios da cúpula do executivo Itabirano, se eles tiverem um minimo de vergonha. Foi um tapa sem luva na cara desses pseudos conhecedores de cultura da cidade do Bem Viver para poucos. Os vereadores chutam o prato sujo que comeram, o vice-prefeito abandonou o barco, críticas ao governo do Grupão começam a pipocar de todos os lados... ééééé, o trem tá ficando feio para a turma da construção de prédios, compradores de lotes e comedores de matas. Prá matar todo mundo de espanto, só falta o Ministério Público ter uma postura de defesa da sociedade e resolver investigar as denuncias contra a executiva do Grupão do Bem Viver. Mas aí seria milagre e não creio que ainda merecemos um milagre de Deus, falta muita oração ainda...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Boulevard do Grupão Bem Viver
Chega a ser nojento uma prefeitura com mais de 250 milhões de reais por ano pedir dinheiro emprestado para construir um boulevard no centro da cidade. Conseguiram comer a mata do Intelecto e agora estão comendo parte do pico do Amor. O pensamento seria que construindo um boulevard com algumas arvores e arbustos plantados poderiam bater a mão no peito dizendo que protegem a natureza e por isso resolveram investir no boulevard e que talvez levaria o nome de Boulevard do Bem Viver. Me sinto realmente enojado com tudo isso que acontece aqui em Itabira. Em João Monlevade a guerra continua com o Prandini, sob a alegação de que fez uso das dependências de uma emissora de rádio da cidade para as gravações de seus programas politicos. Lá o Ministério Público é sério e corajoso. Aqui, nesta terra do bem viver do Grupão, os escandalos aumentam e fica tudo no "básico e normal". Imagino oito milhões na mão do Grupão...Imagino a tristeza que devem ter ficado por não terem conseguido essa bolada, afinal, serão menos caminhonetes, menos lotes, menos prédios... Mas resolví escrever foi sobre a possibilidade de algumas pessoas pensarem que os vereadores estão tomando vergonha na cara e resolveram ir contra o João do Grupão. Na verdade o que acontece, é que alguns vereadores estão percebendo que ficar do lado do João do Grupão está ficando complicado para suas futuras candidaturas e estão mostrando para o povo (besta que é) que conseguem votar contra os mandos do Grupão. Mas lembremos muitos deles foram eleitos pelo "grupo do Grupão" e comem na mão deles. Não pensem vocês que estão se tornando santos, muito pelo contrário, estão cuspindo no prato sujo que comeram e virando as costas para o chefão do Grupão, indo contra as idéias mirabolantes desta turma que estará no olho da rua daqui a dois anos e já vai tarde, depois de comerem Itabira por 12 anos. Elson Sá deu o ponta pé inicial de ir contra as vontades desta turma quanto disse não a absurda gratificação para quem participa como integrante da comissão de licitação. Parabéns... Construir uma obra destas é uma insensatez tamanha, afinal, é só dar um passeio no Bairro Bálsamos e no Santa Marta e ver a situação lá, apenas como um exemplo, podemos citar mais de cinquenta. Aquele povo come poeira desde a criação daqueles bairros e o Grupão querendo fazer um pração no centro da cidade. Calçar ruas no canto da cidade ninguem vê, mas um pração bonitão no centro da cidade, todo mundo vê, e mais, são oito milhões, dá para construir mais uns prédios, comprar mais uns lotes, destruir mais umas matas e principalmente pagar alguns donos de jornal, de rádio, de sites, de revista...
Projeto Bulevar é rejeitado na Câmara
Ao chegar na cidade, após uma semana de serviços fora, fui surpreendido com a matéria do Blog do Luiz Zanon, entitulada "Tiro no Pé", na qual relata a articulação frustrada do governo e da presidência da câmara ao tentarem aprovar, numa reunião extraordinária e não divulgada para a população (segundo o Zanon), o pedido de empréstimo de R$ 8 milhões, para a construção do Projeto Bulevar, junto ao BNDS e à favor do Governo do João Izael.
Zanon tinha feito contato comigo no final de semana para relatar a tentativa deles e já tinha adiantado que faria contato com o Zé da Penha, presidente do Sindicato dos Servidores, para levar público à sessão, que deveria ser do conhecimento de toda a população. Como estava fora da cidade e com dificuldades de comunicação, gravando um documentário, só agora tomei conhecimento do "tiro no pé". Graças aos servidores presentes, que fizeram côro contra a iniciativa; aos vereadores Élson Sá, João Grande, José Celso, Paulo Chaves, Solimar e Tãozinho Leite; ao Zanon e ao Zé da Penha, esse empréstimo mal explicado foi vetado. Parabéns a esses itabiranos que defenderam o óbvio!
É inadmissível posturas como as que temos visto. Aprovar um empréstimo desse tamanho, a favor de um governo que não age com transparência nas suas ações e discutido às escondidas (segundo o Blog do Zanon), é um absurdo e um total desrespeito com a população. Sem explicações reais e honestas sobre onde foram aplicados os mais de R$ 1.350.000.000,00 (Quase, 1 bilhão e meio, levando-se em conta os orçamentos de 270 milhões anuais estimados, nos 5 anos de mandato do João, até agora), não dá para sequer imaginarmos em aprovar iniciativas de colocar mais dinheiro nas mãos deles. É tanto dinheiro que fica até difícil de imaginarmos o valor. Só para os leitores terem uma idéia, esse montante equivale a cerca de 27 prêmios da MegaSena acumulada, ou dinheiro suficiente para se construir cerca de 270 escolas de tempo integral (no porte da que foi construída em São Gonçalo do Rio Abaixo e que é modelo, ou referência nacional, como queiram), ou mais de 130 hospitais de bom porte e por aí vai...
O projeto pode até ser bom para a cidade (ou até para os recentes abençoados megainvestidores do segmento imobiliário), mas sem explicações concretas e verdadeiras sobre o porquê de pedir mais dinheiro; sobre quem serão os reais beneficiados e, o principal, sobre quem e em qual(is) mandato(s) terá(ão) que assumir o empréstimo, meus caros, não dá para avalizarmos.
Zanon tinha feito contato comigo no final de semana para relatar a tentativa deles e já tinha adiantado que faria contato com o Zé da Penha, presidente do Sindicato dos Servidores, para levar público à sessão, que deveria ser do conhecimento de toda a população. Como estava fora da cidade e com dificuldades de comunicação, gravando um documentário, só agora tomei conhecimento do "tiro no pé". Graças aos servidores presentes, que fizeram côro contra a iniciativa; aos vereadores Élson Sá, João Grande, José Celso, Paulo Chaves, Solimar e Tãozinho Leite; ao Zanon e ao Zé da Penha, esse empréstimo mal explicado foi vetado. Parabéns a esses itabiranos que defenderam o óbvio!
É inadmissível posturas como as que temos visto. Aprovar um empréstimo desse tamanho, a favor de um governo que não age com transparência nas suas ações e discutido às escondidas (segundo o Blog do Zanon), é um absurdo e um total desrespeito com a população. Sem explicações reais e honestas sobre onde foram aplicados os mais de R$ 1.350.000.000,00 (Quase, 1 bilhão e meio, levando-se em conta os orçamentos de 270 milhões anuais estimados, nos 5 anos de mandato do João, até agora), não dá para sequer imaginarmos em aprovar iniciativas de colocar mais dinheiro nas mãos deles. É tanto dinheiro que fica até difícil de imaginarmos o valor. Só para os leitores terem uma idéia, esse montante equivale a cerca de 27 prêmios da MegaSena acumulada, ou dinheiro suficiente para se construir cerca de 270 escolas de tempo integral (no porte da que foi construída em São Gonçalo do Rio Abaixo e que é modelo, ou referência nacional, como queiram), ou mais de 130 hospitais de bom porte e por aí vai...
O projeto pode até ser bom para a cidade (ou até para os recentes abençoados megainvestidores do segmento imobiliário), mas sem explicações concretas e verdadeiras sobre o porquê de pedir mais dinheiro; sobre quem serão os reais beneficiados e, o principal, sobre quem e em qual(is) mandato(s) terá(ão) que assumir o empréstimo, meus caros, não dá para avalizarmos.
sábado, 17 de abril de 2010
Situação da saúde mental em Itabira
Participando da manifestação dos servidores públicos de Itabira, que lutam por melhorias das condições de trabalho, tive a oportunidade de conversar com parte da equipe de saúde mental de Itabira. O relato das condições de trabalho estão na carta, a qual peço licença para publicar neste espaço:
Situação da saúde mental em Itabira
No dia 18 de maio de 2009, os trabalhadores da saúde mental de Itabira percorreram as ruas próximas aos CAPS adulto e infantil, com faixas e cartazes a fim de tornar públicas e denunciarem suas precárias condições de trabalho para atender os portadores de sofrimento mental do município e cidades vizinhas. Além dessa passeata, os trabalhadores fizeram um manifesto para sensibilizar e conscientizar os gestores de políticas públicas do município a abraçarem a causa e darem respostas satisfatórias às necessidades de um serviço eficaz e mais humano, digno de uma cidade que quer consolidar suas conquistas.
Depois de quase 1 ano desse manifesto quase nada foi feito, as insatisfações continuam, ou pior, se agravaram.
O CAPS, Centro de Referência em Saúde Mental continua sem acomodações dignas para acolher seus usuários, faltam cadeiras, isto mesmo, cadeiras para profissionais e pacientes. A tal reforma física do prédio prometida em fevereiro de 2009 jamais aconteceu; o telhado apresenta goteiras, ocasionando em todo local mofo e infiltrações nas paredes, os banheiros apresentam problemas hidráulicos constantemente, há salas com lâmpadas queimadas, bebedouros ineficientes, com esse calor, apenas 3 ventiladores em funcionamento, o posto de enfermagem tem armários quebrados e o seu espaço físico é pequeno e inadequado para atender os pacientes, na recepção os arquivos para prontuários estão despencando, pacientes e familiares que vêm buscar remédios enfrentam sol e chuva na fila de espera da farmácia, aliás o espaço físico dela é totalmente inadequado. A alimentação (marmitex) fornecida por uma firma aos pacientes da permanência-dia é diariamente rejeitada pelos mesmos; seu aspecto é ruim, o cardápio é repetitivo e sem balanceamento alimentar.
Materiais para oficina não aparecem desde janeiro de 2010; falam que já foi feito o empenho de solicitação dos mesmos e enquanto isto há profissionais no CAPS quem trazem de suas casas ingredientes e materiais para a oficina de culinária. Isto, porque são sensibilizados com os usuários que se sentem frustrados em ficar ociosos no CAPS. E cadê a terapeuta ocupacional que pediu exoneração em janeiro e até hoje não arranjaram outra para o seu lugar, enquanto cargos comissionados são criados e brotam substitutos imediatamente para os que saem.
Quanto aos leitos para pacientes psiquiátricos nos 2 hospitais de Itabira, dizem que já foram providenciados, mas no dia 05/03/2010, o CAPS tentou encaminhar um paciente para o Hospital Carlos Chagas e alegaram não haver vaga. Com relação aos medicamentos, o estoque da farmácia do CAPS é pífio, os responsáveis pela compra dos mesmos só a fazem quando chega a faltar.
Parcerias e intersetorialidade é conclamado aos quatro ventos, jamais existiu, os pacientes da saúde mental continuam sendo excluídos em preogramas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, sendo que não temos na cidade um centro de convivência para os mesmos, e o Projeto Vida Ativa dessa secretaria funciona para muitos pacientes como suporte terapêutico e social. A Secretaria de Ação Social possui verba para atendimento de migrantes em trânsito, isto é, assistem essas pessoas com hospedagem e alimentação, mas o doente mental de Itabira que muitas vezes perde o vínculo familiar, deixam perambular pelas ruas. Cadê a intersetorialidade?
A valorização dos servidores não acontece, para se ter idéia, um profissional de nível superior não chega a receber 3 salários mínimos, sendo que só este ano o IPTU em Itabira teve mais de 30% de aumento.
É claramente percebido o descaso dos gestores de políticas públicas, que só fazem exluir o usuário de saúde mental, como também os profissionais e a população. Nos sentimos à margem, estamos adoecidos diante de tanta negligência, estamos órfãos, as pessoas são deserdadas de sua matriz, sofridas e sem esperança, o que vem engrossar as estatísticas do suicídio em nosso município.
POR UMA SOCIEDADE JUSTA, FRATERNA E SEM ADOECIMENTO, NÓS PROFISSIONAIS DA SAÚDE MENTAL COMPROMISSADOS COM O NOSSO TRABALHO, EXTERNAMOS NOSSO DESABAFO E TEMOS ESPERANÇA DE QUE NOSSOS ANSEIOS SE CONCRETIZEM.
Equipe de Saúde Mental de Itabira
Situação da saúde mental em Itabira
No dia 18 de maio de 2009, os trabalhadores da saúde mental de Itabira percorreram as ruas próximas aos CAPS adulto e infantil, com faixas e cartazes a fim de tornar públicas e denunciarem suas precárias condições de trabalho para atender os portadores de sofrimento mental do município e cidades vizinhas. Além dessa passeata, os trabalhadores fizeram um manifesto para sensibilizar e conscientizar os gestores de políticas públicas do município a abraçarem a causa e darem respostas satisfatórias às necessidades de um serviço eficaz e mais humano, digno de uma cidade que quer consolidar suas conquistas.
Depois de quase 1 ano desse manifesto quase nada foi feito, as insatisfações continuam, ou pior, se agravaram.
O CAPS, Centro de Referência em Saúde Mental continua sem acomodações dignas para acolher seus usuários, faltam cadeiras, isto mesmo, cadeiras para profissionais e pacientes. A tal reforma física do prédio prometida em fevereiro de 2009 jamais aconteceu; o telhado apresenta goteiras, ocasionando em todo local mofo e infiltrações nas paredes, os banheiros apresentam problemas hidráulicos constantemente, há salas com lâmpadas queimadas, bebedouros ineficientes, com esse calor, apenas 3 ventiladores em funcionamento, o posto de enfermagem tem armários quebrados e o seu espaço físico é pequeno e inadequado para atender os pacientes, na recepção os arquivos para prontuários estão despencando, pacientes e familiares que vêm buscar remédios enfrentam sol e chuva na fila de espera da farmácia, aliás o espaço físico dela é totalmente inadequado. A alimentação (marmitex) fornecida por uma firma aos pacientes da permanência-dia é diariamente rejeitada pelos mesmos; seu aspecto é ruim, o cardápio é repetitivo e sem balanceamento alimentar.
Materiais para oficina não aparecem desde janeiro de 2010; falam que já foi feito o empenho de solicitação dos mesmos e enquanto isto há profissionais no CAPS quem trazem de suas casas ingredientes e materiais para a oficina de culinária. Isto, porque são sensibilizados com os usuários que se sentem frustrados em ficar ociosos no CAPS. E cadê a terapeuta ocupacional que pediu exoneração em janeiro e até hoje não arranjaram outra para o seu lugar, enquanto cargos comissionados são criados e brotam substitutos imediatamente para os que saem.
Quanto aos leitos para pacientes psiquiátricos nos 2 hospitais de Itabira, dizem que já foram providenciados, mas no dia 05/03/2010, o CAPS tentou encaminhar um paciente para o Hospital Carlos Chagas e alegaram não haver vaga. Com relação aos medicamentos, o estoque da farmácia do CAPS é pífio, os responsáveis pela compra dos mesmos só a fazem quando chega a faltar.
Parcerias e intersetorialidade é conclamado aos quatro ventos, jamais existiu, os pacientes da saúde mental continuam sendo excluídos em preogramas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, sendo que não temos na cidade um centro de convivência para os mesmos, e o Projeto Vida Ativa dessa secretaria funciona para muitos pacientes como suporte terapêutico e social. A Secretaria de Ação Social possui verba para atendimento de migrantes em trânsito, isto é, assistem essas pessoas com hospedagem e alimentação, mas o doente mental de Itabira que muitas vezes perde o vínculo familiar, deixam perambular pelas ruas. Cadê a intersetorialidade?
A valorização dos servidores não acontece, para se ter idéia, um profissional de nível superior não chega a receber 3 salários mínimos, sendo que só este ano o IPTU em Itabira teve mais de 30% de aumento.
É claramente percebido o descaso dos gestores de políticas públicas, que só fazem exluir o usuário de saúde mental, como também os profissionais e a população. Nos sentimos à margem, estamos adoecidos diante de tanta negligência, estamos órfãos, as pessoas são deserdadas de sua matriz, sofridas e sem esperança, o que vem engrossar as estatísticas do suicídio em nosso município.
POR UMA SOCIEDADE JUSTA, FRATERNA E SEM ADOECIMENTO, NÓS PROFISSIONAIS DA SAÚDE MENTAL COMPROMISSADOS COM O NOSSO TRABALHO, EXTERNAMOS NOSSO DESABAFO E TEMOS ESPERANÇA DE QUE NOSSOS ANSEIOS SE CONCRETIZEM.
Equipe de Saúde Mental de Itabira
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Todos por Itabira
Acontece nesta sexta-feira, 16 de abril, a partir das 19 horas, no plenário da Câmara Municipal de Itabira, o seminário “Discutindo Itabira”.
O evento, organizado pela sociedade civil, é liderado por Edilson Lopes com o apoio do Movimento Estudantil de Itabira. O Seminário propõe uma ampla discussão sobre questões emergentes do município, nas quais a comunidade busca soluções para uma melhor qualidade de vida para os itabiranos.
Durante o embate, serão focados temas como: Gestão Pública e Desenvolvimento, Saúde e Educação Ambiental. “Entendemos que o momento é bastante oportuno para uma profunda reflexão em torno da atual realidade de Itabira e, dele, abstrairmos, resposta para os inúmeros questionamentos que tem sido feito pela nossa população. É bom frisar que a participação da comunidade será de fundamental importância para o aprofundamento das questões que serão debatidas e que, hoje nos preocupam em demasia”, avalia Edilson Lopes.
Segundo os organizadores, a convocação da população visa, sobretudo, modificar e acrescentar novas idéias e, por conseguinte, ter condições para as tomadas de decisões que surgirão em decorrência dos debates, levando-se em conta, sempre a ética e atitudes em processo democrático. Enfim, “Todos por Itabira” em relação ao município e região.
O evento, organizado pela sociedade civil, é liderado por Edilson Lopes com o apoio do Movimento Estudantil de Itabira. O Seminário propõe uma ampla discussão sobre questões emergentes do município, nas quais a comunidade busca soluções para uma melhor qualidade de vida para os itabiranos.
Durante o embate, serão focados temas como: Gestão Pública e Desenvolvimento, Saúde e Educação Ambiental. “Entendemos que o momento é bastante oportuno para uma profunda reflexão em torno da atual realidade de Itabira e, dele, abstrairmos, resposta para os inúmeros questionamentos que tem sido feito pela nossa população. É bom frisar que a participação da comunidade será de fundamental importância para o aprofundamento das questões que serão debatidas e que, hoje nos preocupam em demasia”, avalia Edilson Lopes.
Segundo os organizadores, a convocação da população visa, sobretudo, modificar e acrescentar novas idéias e, por conseguinte, ter condições para as tomadas de decisões que surgirão em decorrência dos debates, levando-se em conta, sempre a ética e atitudes em processo democrático. Enfim, “Todos por Itabira” em relação ao município e região.
MP, VENHA A ITABIRA
Matéria publica no Estado de Minas do dia 15 de abril de 2010.
Uma em cada 4 prefeituras de Minas frauda licitações
Dá uma vontade de que esse Promotores venham a Itabira. Tudo que está denunciado lá, vai virar ação de juizado especial perto do que acontece em Itabira.
Uma em cada 4 prefeituras de Minas frauda licitações
Dá uma vontade de que esse Promotores venham a Itabira. Tudo que está denunciado lá, vai virar ação de juizado especial perto do que acontece em Itabira.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Mostra de cinema em Ipoema
Acontece, em Ipoema, de 20 a 25 de abril, a 1ª Mostra de Cinema de Ipoema, realizada pela Excelência, 4o Plano e RCP produções, com apoio de 22 instituições e órgãos de mídia.
Durante a Mostra, serão exibidos 02 longas e 17 curtas, dentre eles, filmes de colegas que, há muito tempo, não os vejo, como Luciano Luppi e Sávio Tarso.
Pelo que percebi, a curadoria privilegiou o público com filmes mais alternativos, ao invés de presentear com os mais famosos ou de melhor bilheteria. O longa "O Contador de Histórias", por exemplo, lançado em agosto do ano passado, dirigido por Luiz Villaça ("Cristina quer casar"), retrata a biografia de um menor abandonado, Roberto Carlos Ramos, que após ter sido entregue à Febem, fugiu e foi salvo pela pedagoga francesa Marguerite Duvas (vivida pela atriz Maria de Medeiros), quando estudou e tornou-se um renomado contador de histórias. Não conta com elenco conhecido pela grande mídia, mas promete emocionar, se o diretor conseguir semelhante resultado, como o que obteve com o "Cristina quer casar". Já no longa "Zuzu Angel", lançado em 2006 e dirigido por Sérgio Resende, já conta com elenco mais conhecido pela crítica, dentre eles, Patrícia Pillar, protagonizando a famosa estilista Zuzu Angel, e Daniel de Oliveira, como Stuart, filho da Zuzu, que entra no movimento estudantil, tendo sido preso, torturado e assassinado por agentes federais, durante a ditadura militar.
Além das sessões de cinema, o público contará com shows musicais super legais, igualmente alternativos, que acredito que vão se tornar o ponto alto do evento, dentre eles, a banda Barba Blues (com o cartunista Laz Muniz), Túlio Torres (que imagino ser o meu contemporâneo itabirano) e com os notáveis Gilson Silveira e Maurício Tizumba.
Para o cofre, 500%. Para quem cuida dele, 5%.
A Prefeitura de Itabira, para a perplexidade e indignação da população, chegou a aumentar 500% no IPTU deste ano, conforme pode-se ver na foto ao lado, durante uma manifestação em frente à Câmara Municipal de Itabira.
Nas contas de água, quase 20% de aumento e de arrocho nos nossos bolsos, pobres itabiranos, sem qualquer justificativa plausível. A não ser, a "questãozinha" de não termos mais água para beber a baixo custo, após os rebaixamentos dos lençóis freáticos, expansão urbana desordenada, especulação imobiliária etc. etc. etc. Aí, como se o problema com o fornecimento de água não fosse aqui, o nobre edil (aspirante a ser prefeito pela panela do grupão) Neidson Freitas e o prefeito João Izael, discutem e, o pior, disputam os louros de trazer para a cidade a propalada usina siderúrgica da Vale, que mal especulou de implantar uma no país. Ora, se o fornecimento de água na cidade está comprometido e custando alto, sem termos aqui uma siderúrgica, com base de qual estudo que esses políticos propõem tal aberração. Ou eles pensam em propor que a Vale se instale, com maiores custos de produção e maiores custos ambientais, próximo à mata do Limoeiro, da Serra do Cipó, ou Serra dos Alves, onde ainda há água de boa qualidade, potencial para ecoturismo e nossas últimas reservas de água do município? Ou, quem sabe ainda, pensam em repassar para nós, pobres contribuintes, os custos de produção do aço, ao entregar a pouca água para a usina e captar, para o consumo urbano, água da mais longínqua fonte, com bem maiores custos?
E, como tudo ainda pode piorar, oferecem 5% de aumento para os servidores, que acumulam perdas salariais bem maiores. Num ponto, podem ter razão, porque a folha de pagamento já deve ter estourado o limite legal, provocado pelo inchaço da máquina, a favor das inúmeras contratações "necessárias"para atender aos compromissos com os partidos do grupão.
O Zé da Penha, presidente do Sindicato dos Servidores, tem razão. Botou a boca no trombone e bateu de frente com a manifestação. Tempos atrás, ele teve que entrar na justiça para obter a simples informação de quantos e quais servidores comissionados e contratados foram admitidos. E, mesmo assim, não conseguiu ter acesso à essa informação que, segundo a lei, é pública e de acesso a qualquer cidadão.
Vivemos numa cidade onde não se tem transparência e onde, praticamente, não são apresentados projetos sérios e sustentáveis. O que parece nortear as nossas autoridades é a politicagem, a gana e a vaidade. Somos bombardeados, a todo tempo, por discursos vazios, propalados à esmo e por todos os cantos, por autoridades que imaginam (ou tinham certeza?) que somos imbecis e que não teríamos a capacidade de reagir.
Ao acompanhar a manifestação e ao rever as fotos aqui postadas, pude comprovar que, pelo menos o Sindicato e todos esses servidores, com certeza, não fazem parte dessa panela do bem-viver.
terça-feira, 13 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
A política do espetáculo
Se alguém utilizasse apenas a milionária propaganda da Prefeitura e Câmara de nossa cidade para saber da vida itabirana teria certeza: a cidade vai muito bem. Obras sendo vistoriadas e projetos apresentados. É a política do espetáculo. Porém, se alguém observa a realidade sem olhar a propaganda, sua certeza é outra: precisa-se modificar a realidade.
Na política do espetáculo, nossa Câmara Municipal torna-se exemplo regional ao reaproveitar a água da chuva. Na vida real, a ação tem impacto quase insignificante em termos ambientais. Mesmo assim, o Poder Legislativo emprega nosso dinheiro propagando o feito como grande conquista. Nada é dito, porém, sobre a mudança ambiental mais significativa por aquela parte da cidade: o desmate da Mata do Intelecto. Isso não faz parte do espetáculo.
Na política do espetáculo, a Câmara Municipal esforça-se para passar a imagem de gestão eficiente. Mas na vida real, sua Presidência compartilha com o modelo de gestão adotado na atual administração.
Na vida real, o contribuinte suporta o aumento do IPTU e da tarifa de água. Os servidores reivindicam melhores salários e ameaçam entrar em greve. Falta transparência à administração pública municipal. Mas poucos vereadores ousam contrariar a orientação do Executivo. Dependentes de cargos e indicações que seus partidos mantêm no Poder Executivo, grande parte dos nossos representantes raramente oferecem resistência à decisão do Prefeito. Na política do espetáculo, um Legislativo independente. Na vida real, subserviente.
Na política do espetáculo, teremos educação referência nacional. Mas na vida real, professores insatisfeitos ameaçam a greve. Na política do espetáculo, a saúde será referência nacional. Mas na vida real, dados do Ministério da Saúde apontam Itabira como uma das piores coberturas na campanha de vacinação contra a Influenza H1N1 entre todas as cidades do Estado. Na política do espetáculo, nossa segurança seria referência nacional. Na vida real, assaltos e mortes marcam o noticiário local quase cotidianamente.
Enquanto o Legislativo Municipal gasta nosso dinheiro inserindo propaganda durante a transmissão nos jogos dos times da capital, o clube que representa nossa cidade é rebaixado. O Valério, orgulho de Itabira, disputará a terceira divisão. Não é só nosso time rebaixado, é nosso esporte.
Mas na Câmara Municipal parece reinar preocupação com a propaganda. Não importa o que é feito, o importante é o que vai ser divulgado. Na política do espetáculo, uma Câmara atuante. Na vida real, a pauta vazia marca o encontro dos edis. Só há um problema: podemos até assistir o espetáculo, mas vivemos no mundo real!
Na política do espetáculo, nossa Câmara Municipal torna-se exemplo regional ao reaproveitar a água da chuva. Na vida real, a ação tem impacto quase insignificante em termos ambientais. Mesmo assim, o Poder Legislativo emprega nosso dinheiro propagando o feito como grande conquista. Nada é dito, porém, sobre a mudança ambiental mais significativa por aquela parte da cidade: o desmate da Mata do Intelecto. Isso não faz parte do espetáculo.
Na política do espetáculo, a Câmara Municipal esforça-se para passar a imagem de gestão eficiente. Mas na vida real, sua Presidência compartilha com o modelo de gestão adotado na atual administração.
Na vida real, o contribuinte suporta o aumento do IPTU e da tarifa de água. Os servidores reivindicam melhores salários e ameaçam entrar em greve. Falta transparência à administração pública municipal. Mas poucos vereadores ousam contrariar a orientação do Executivo. Dependentes de cargos e indicações que seus partidos mantêm no Poder Executivo, grande parte dos nossos representantes raramente oferecem resistência à decisão do Prefeito. Na política do espetáculo, um Legislativo independente. Na vida real, subserviente.
Na política do espetáculo, teremos educação referência nacional. Mas na vida real, professores insatisfeitos ameaçam a greve. Na política do espetáculo, a saúde será referência nacional. Mas na vida real, dados do Ministério da Saúde apontam Itabira como uma das piores coberturas na campanha de vacinação contra a Influenza H1N1 entre todas as cidades do Estado. Na política do espetáculo, nossa segurança seria referência nacional. Na vida real, assaltos e mortes marcam o noticiário local quase cotidianamente.
Enquanto o Legislativo Municipal gasta nosso dinheiro inserindo propaganda durante a transmissão nos jogos dos times da capital, o clube que representa nossa cidade é rebaixado. O Valério, orgulho de Itabira, disputará a terceira divisão. Não é só nosso time rebaixado, é nosso esporte.
Mas na Câmara Municipal parece reinar preocupação com a propaganda. Não importa o que é feito, o importante é o que vai ser divulgado. Na política do espetáculo, uma Câmara atuante. Na vida real, a pauta vazia marca o encontro dos edis. Só há um problema: podemos até assistir o espetáculo, mas vivemos no mundo real!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais problemas para o João
Não bastassem os enormes problemas e descontentamentos, de ter que encaixar um aqui e outro ali, motivados pelo tamanho descomunal da base do grupão, João Izael agora tropeça com a greve do servidores, provocada pelo Sintsepmi - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira.
Em cena, a proposta do governo João Izael de 5% de aumento (sendo que 4,77% decorrentes de reposição obrigatória e só 0,23% de ganho real) e, de outro lado, as antigas reivindicações da categoria em reajustar e recompensar as perdas, orçadas em 30%.
Como a casa está transbordando de gente, os custos com a folha de pagamento, imagina-se, já deve estar no limite legal e bem acima do aceitável. Digo "imagina-se" porque, como não contamos com a transparência na atual gestão, que chegou ao cúmulo de recusar de passar informações para o presidente do sindicato, José da Penha, sobre quantos, quais servidores estão lotados hoje (entre comissionados, contratados e de carreira) e quanto tem custado a folha de pagamento, pressupõem-se abusos nas contratações. Não tem faltado, também, denúncias anônimas, aqui postadas e rejeitadas pela editoria do Filhos-do-Cauê, que há muitos servidores comissionados e contratados, que sequer comparecem ao trabalho.
Para a sorte dos servidores, de uma semana para cá, alguns vereadores começaram a se manifestar contrários às imposições e à subserviência da prefeitura. Élson Sá (PMDB), Martha Mousinho (PTN) e Paulo Ferreira Chaves (PSDB) começaram a questionar e a mostrar que devem defender a classe.
É isso aí, pessoal. Estou gostando de ver. Deixem o Neidson ficar vigiando as águas correrem e rolarem para o fosso e abram os olhos. É como bem disse a jornalista Márcia Lage, para a coluna da DeFato: é com reações e questionamentos que vamos mostrar para as autoridades que nossa cidade tem dono e que, com certeza, (aqui por minha conta) não é de uma panelinha do bem-viver.
Roneijober com chapéu na mão
O colega fotógrafo Roneijober Andrade, enviou um e-mail pedindo ajuda para a conclusão das obras para transformar o Morro Redondo num local de cultura e tributo ao meio ambiente e fé. Conta com o apoio da artista plástica Vilma Nöel, Prefeitura de Itabira, Transportes Cisne e PHR Empreendimentos.
O projeto contempla a instalação de uma escultura de 6,5 metros de altura, criada pela Vilma, nova capela e sinalização, que será outra boa atração turística de Ipoema, onde ele mantém a pousada Tropeiro Real.
Ronei precisa de qualquer ajuda financeira (R$5,00 , R$10,00, R$20,00, R$50,00, $100,00, R$500,00, R$1.000,00...), para que consiga inaugurar no dia 02 de maio, a tempo da tradicional Festa de Santa Cruz. Os interessados em ajudar, podem depositar a doação na conta específica aberta pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Banco do Brasil, agência 0767-6, conta corrente 45639-X (CNPJ:20.963.351/0047-98). Os que puderem doar acima de 250 reais, terão seus nomes grafados na placa inaugural da obra. Por fim, Ronei pede para que a doação seja comunicada pelo e-mail dele. Maiores informações no blog http://abraceomorroredondo.blogspot.com/.
Boa sorte!
Foto: Roneijober Andrade.
terça-feira, 6 de abril de 2010
TRE reverte cassação do prefeito de João Monlevade
Sempre me manifestei isento partidario, mas hoje é um dia muito especial para mim e meu amigo Gustavo Prandini, pois conseguimos reverter uma situação bastante difícil no TRE, assim faço a postagem da notícia do TRE, na integra.
Por 3 votos a 2, o TRE-MG reverteu, na sessão desta terça-feira (6), a sentença de primeiro grau que determinou a cassação do prefeito e do vice-prefeito da cidade de João Monlevade (Região Central do Estado), Gustavo Prandini de Assis (PV) e Wilson Bastieri (PT), por irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008.
O julgamento, que havia começado na sessão do dia 25 de março, foi interrompido devido a um pedido de vista do juiz Benjamin Rabello, que, ao examinar melhor o processo, considerou que, quanto à ausência de recibos eleitorais, “houve apenas meras irregularidades formais”. Já na questão do suposto recebimento de fontes vedadas na campanha do prefeito, o juiz discordou, concluindo que “não há que se falar em abuso de poder econômico para cassar os diplomas”.
Acompanharam o juiz Benjamin Rabello a juíza Maria Fernanda Pires e o juiz Maurício Torres, que retificou o seu voto dado na sessão do dia 25. De acordo com Torres, seu voto precisava ser modificado devido à semelhança do caso em questão com outro, já julgado pelo Tribunal, em que a cassação da vereadora Doliris Pereira Machado (também de Monlevade), acusada de irregularidades na prestação de contas de campanha, também foi revertida pelo TRE.
A relatora do caso, juíza Mariza Porto, cujo voto foi acompanhado pelo juiz Ricardo Rabelo, entendeu que houve a doação da fonte vedada e faltou transparência nas contas de campanha, em especial relativa ao trânsito do dinheiro pela conta bancária e também na formalização dos recibos eleitorais.
Prandini e Bastieri, cassados em primeira instância em outubro de 2009, estavam no comando da prefeitura monlevadense devido a uma liminar obtida na época, no TRE-MG. O prefeito, segundo a representação formulada pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação adversária “Monlevade Ainda Melhor” (PDT - PTB/PP/PSDB/PHS/PRP/PDT/PMN), foi acusado de recebimento ilegal de valores em sua campanha eleitoral, por meio de doação da Rádio FM do Vale do Piracicaba Ltda, concessionária de serviço público, no valor de R$ 28 mil. Segundo o juiz Benjamin Rabello, houve a contratação de uma pessoa para a produção dos programas de rádio, que foi quem se utilizou do estúdio da rádio local para o seu trabalho de gravação, remunerando a emissora por essa utilização. Ou seja, os eleitos não podem ser penalizados por um contrato firmado pelo responsável pela produção dos programas e a emissora que cedeu o estúdio.
Por 3 votos a 2, o TRE-MG reverteu, na sessão desta terça-feira (6), a sentença de primeiro grau que determinou a cassação do prefeito e do vice-prefeito da cidade de João Monlevade (Região Central do Estado), Gustavo Prandini de Assis (PV) e Wilson Bastieri (PT), por irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008.
O julgamento, que havia começado na sessão do dia 25 de março, foi interrompido devido a um pedido de vista do juiz Benjamin Rabello, que, ao examinar melhor o processo, considerou que, quanto à ausência de recibos eleitorais, “houve apenas meras irregularidades formais”. Já na questão do suposto recebimento de fontes vedadas na campanha do prefeito, o juiz discordou, concluindo que “não há que se falar em abuso de poder econômico para cassar os diplomas”.
Acompanharam o juiz Benjamin Rabello a juíza Maria Fernanda Pires e o juiz Maurício Torres, que retificou o seu voto dado na sessão do dia 25. De acordo com Torres, seu voto precisava ser modificado devido à semelhança do caso em questão com outro, já julgado pelo Tribunal, em que a cassação da vereadora Doliris Pereira Machado (também de Monlevade), acusada de irregularidades na prestação de contas de campanha, também foi revertida pelo TRE.
A relatora do caso, juíza Mariza Porto, cujo voto foi acompanhado pelo juiz Ricardo Rabelo, entendeu que houve a doação da fonte vedada e faltou transparência nas contas de campanha, em especial relativa ao trânsito do dinheiro pela conta bancária e também na formalização dos recibos eleitorais.
Prandini e Bastieri, cassados em primeira instância em outubro de 2009, estavam no comando da prefeitura monlevadense devido a uma liminar obtida na época, no TRE-MG. O prefeito, segundo a representação formulada pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação adversária “Monlevade Ainda Melhor” (PDT - PTB/PP/PSDB/PHS/PRP/PDT/PMN), foi acusado de recebimento ilegal de valores em sua campanha eleitoral, por meio de doação da Rádio FM do Vale do Piracicaba Ltda, concessionária de serviço público, no valor de R$ 28 mil. Segundo o juiz Benjamin Rabello, houve a contratação de uma pessoa para a produção dos programas de rádio, que foi quem se utilizou do estúdio da rádio local para o seu trabalho de gravação, remunerando a emissora por essa utilização. Ou seja, os eleitos não podem ser penalizados por um contrato firmado pelo responsável pela produção dos programas e a emissora que cedeu o estúdio.
Se você pensa que eu desafino, amor...
A Câmara de Itabira, mais conhecida como a Câmara do Grupão, já não consegue manter a mesma afinação de meses atrás. Graças ao bom Deus!
Tudo começou, imagino, depois que o presidente da casa, o jovem Neidson Freitas, numa manobra "sem querer se beneficiar", propôs a alteração da Lei Orgânica, para protelar-se mais um ano no poder da presidência.
A Coluna PingaFogo de primeiro de abril (se não for pela brincadeira da data), do Diário de Itabira, publicou a "podada" do Neidson sobre a colega Martha Mousinho (PTN), ao propor a Lei "Uma vida, uma árvore". A vereadora, empolgada, só queria defender o projeto, mas o presidente setenciou: "O projeto está sendo lido, não discutido". Depois, Martha Mousinho puxou a orelha do governo ao ver aprovada sua indicação para eletrificação da rua Conceição Martins, no Fênix. Ainda na coluna, o editor expôs as cobranças de João Grande (PR) e do Tãozinho (PP).
Câmara sem debate, sem argumentação, sem propostas e sem fiscalização é Câmara inoperante e não precisamos dela. Enfim, começam os trabalhos. Uau!
Câmara sem debate, sem argumentação, sem propostas e sem fiscalização é Câmara inoperante e não precisamos dela. Enfim, começam os trabalhos. Uau!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Mas, porém, todavia, contudo...
Já ia indo até bem o debate dos vereadores na primeira reunião útil deste mandato, até que, também na mesma edição do Diário de Itabira (abaixo citada), foram criticados a falta da reunião da semana passada (devem ter emendado o feriadão) e os constantes atrasos para começarem as reuniões, chegando a 30 minutos!
Probleminhas que devem ocorrer por causa das chuvas constantes, que não dão tempo para secar os ternos deles...
Tem problema não. Vai voltar o sol e a turma virá com tudo. Ou não?
Probleminhas que devem ocorrer por causa das chuvas constantes, que não dão tempo para secar os ternos deles...
Tem problema não. Vai voltar o sol e a turma virá com tudo. Ou não?
domingo, 4 de abril de 2010
A festa da aposentadoria do presidente, quem paga é o povo...
Os ex-presidentes do país têm direito, de forma vitalícia, a dois carros de luxo e oito servidores pagos pelos cofres públicos.
A última alteração na legislação, o decreto 6.381 de 2008, ratificou os privilégios. Fica à disposição de cada um deles quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois veículos oficiais com motoristas e, ainda, outros dois assessores pessoais
Ainda, pela lei, um ex-presidente tem o direito de escolher qualquer pessoa para integrar o seu quadro de funcionários em cargo de comissão e decidir se os motoristas e seguranças andarão armados. Pela remuneração atual, os salários dos empregados dos antigos ocupantes do Palácio do Planalto, custeados pela Casa Civil, vão de R$ 2.100 a R$ 8.900. Apenas com o gasto em salários de seus oito servidores, um ex-presidente custa mensalmente R$ 40,8 mil aos cofres públicos.
Em um ano, o pagamento dessas despesas - fora a manutenção e o combustível dos carros - chega a R$ 489,6 mil. No mesmo período, um aposentado brasileiro recebendo o piso de R$ 510, como ocorre com mais da metade dos beneficiários do INSS, ganha R$ 6.000. Ou seja, o valor gasto para manter o séquito de um ex-presidente durante 12 meses corresponde à soma da remuneração anual de 81 aposentados com o valor mínimo no Brasil.
A última alteração na legislação, o decreto 6.381 de 2008, ratificou os privilégios. Fica à disposição de cada um deles quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois veículos oficiais com motoristas e, ainda, outros dois assessores pessoais
Ainda, pela lei, um ex-presidente tem o direito de escolher qualquer pessoa para integrar o seu quadro de funcionários em cargo de comissão e decidir se os motoristas e seguranças andarão armados. Pela remuneração atual, os salários dos empregados dos antigos ocupantes do Palácio do Planalto, custeados pela Casa Civil, vão de R$ 2.100 a R$ 8.900. Apenas com o gasto em salários de seus oito servidores, um ex-presidente custa mensalmente R$ 40,8 mil aos cofres públicos.
Em um ano, o pagamento dessas despesas - fora a manutenção e o combustível dos carros - chega a R$ 489,6 mil. No mesmo período, um aposentado brasileiro recebendo o piso de R$ 510, como ocorre com mais da metade dos beneficiários do INSS, ganha R$ 6.000. Ou seja, o valor gasto para manter o séquito de um ex-presidente durante 12 meses corresponde à soma da remuneração anual de 81 aposentados com o valor mínimo no Brasil.
Reality Show na Politica.
Com o legado do falecido Clodovil Hernandes que foi o deputado federal, mais votado do Estado de São Paulo nas eleições de 2006, com 493 mil votos, as estrelas do esporte e da TV, decidiram arriscar na politica e apostando em suas fama e visibilidade por uma vaga no legislativo.
As " celebridades" entre elas são Sergio Mallandro(PTB), Kleber Bambam do BBB (PTB), o sertanejo cantor Sérgio Reis (PR), o vocalista da banda de pagode Luiz Carlos (PTB), Déde Santana (PSC), Kiko da banda KLB (DEM, Frank Aguiar(PTB).os desportistas Edmundo (PP), Tulio Maravilha (PMDB), Vampeta (PTB), Maguila (PTB) e o craque Romario (PSB.
Desta forma, os partidos políticos tem grande interesse em recrutar celebridades para atrair votos, pois como ocorre no mundo politico, os caciques não deixam a nova geração de politicos crescerem.
E com a fidelidade partidária o trabalho com jovens politicos seria uma das soluções de renovação e apostas.
As " celebridades" entre elas são Sergio Mallandro(PTB), Kleber Bambam do BBB (PTB), o sertanejo cantor Sérgio Reis (PR), o vocalista da banda de pagode Luiz Carlos (PTB), Déde Santana (PSC), Kiko da banda KLB (DEM, Frank Aguiar(PTB).os desportistas Edmundo (PP), Tulio Maravilha (PMDB), Vampeta (PTB), Maguila (PTB) e o craque Romario (PSB.
Desta forma, os partidos políticos tem grande interesse em recrutar celebridades para atrair votos, pois como ocorre no mundo politico, os caciques não deixam a nova geração de politicos crescerem.
E com a fidelidade partidária o trabalho com jovens politicos seria uma das soluções de renovação e apostas.
ENTÃO TÁ BOM
De riba de seus setenta e poucos anos de janela e de vida muito bem vivida, encontro o fazendeiro Nonô Alves, lá na ponta norte do município de Ferros e ele me diz:
- Tô sabendo que a política lá na sua cidade tá pegando fogo, heim?!
- É, mas este clima é muito ruim para João Monlevade, respondo.
- Engano seu, retruca ele sem pestanejar. E completa:
- É melhor a turbulência do confronto, mesmo que a custo de estocadas de baixo nível, do que o preço da omissão que deixa todo mundo achando que está tudo bem quando nada está.
Nonô tem razão. É melhor a turbulência política de João Monlevade do que a passividade de Itabira.
Dá-lhe, polêmica!
SHOW DE BOLA
Acabo de ler na DeFato Online uma excelente e corajosa contribuição do que muita gente - inclusive eu - acredita ser o melhor do jornalismo.
A jornalista Márcia Lage escreveu um artigo perfeito sobre a corrupção em Brasília, onde ela mora, apesar de ter nascido aqui perto e estudado em Itabira.
“Os meninos nascidos aqui, que não descansaram um dia até verem Arruda na cadeia, me dão a certeza de que a cidade tem dono”, escreveu ela no excelente artigo postado no mais lido site itabirano.
Ainda bem que Brasília está bem distante de Itabira...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
EFEITOS DO CRESCIMENTO
EFEITOS DO CRESCIMENTO
Semana passada, escutei uma reclamação de que os empresários do Distrito Industrial estavam danados da vida com o reajuste do IPTU deste ano, cujos valores, segundo o informante (que me pediu sigilo), chegaram a mais de 7 mil reais. Realmente, um senhor rombo no caixa de qualquer empresa, se isso for verdade.
Vale lembrar que, desde o leilão dos lotes da avenida Mauro Ribeiro para cá, a especulação imobiliária vem crescendo de forma assustadora. Só a empresa MD Predial, segundo li num anúncio do jornal Regional, possui mais de 10 grandes incorporações concluídas e em andamento. As cifras investidas têm chegado a milhões, nesta área. Recentemente, e muito provavelmente tenha sido esta a razão do substancial aumento do IPTU, os lotes localizados entre o Distrito Industrial e a construção do campus da Unifei vinham sendo negociados por 50 mil reais a unidade, para parcos 250 metros quadrados, numa área bem distante da cidade, ou seja, praticamente zona rural itabirana.
Daí, levando-se em conta que o valor devido do IPTU é baseado no valor venal dos imóveis, não deveríamos estranhar tais impostos e entender que tenha se tratado de um reajuste monetário. É um mero efeito dos aumentos dos valores venais (de venda) deles. Se há dinheiro na praça para investir tão alto, o governo está certo em querer a parte dele, até porque, para manter tantos compromissos de cargos, haja dinheiro.
FÓSSIL DO DRAGÃO
Em conversa com Reginaldo Sá Oliveira, Nanaldo, os problemas financeiros e de resultados do Valério ao cair para terceira divisão se devem à dívida herdada de 2 milhões de reais das gestões anteriores e ao (sic) descompromisso das autoridades em apoiar na solução da crise financeira.
Segundo li na imprensa, Oldeni José dos Santos, secretário de governo, alega que não pode repassar verbas para o Valério, porque a entidade não possui as certidões negativas junto aos governos. Nanaldo contesta e afirma que, desde a gestão do Samir George, o clube não tinha as certidões negativas e mesmo assim a prefeitura repassava recursos em torno de R$ 800 mil por ano.
Se o dragão não receber uma boa injeção de recursos e apoio, em breve, se tornará um fóssil na carreira de muitos políticos por aí.
Em tempo: Reginaldo Sá (Nanaldo) trabalhou e apoiou a candidatura de oposição ao grupão, a favor do médico Damon de Sena – PV, nas duas campanhas anteriores.
ONDE PASSAR A TESOURA?
Em matéria no Diário de Itabira, de 29 de março, o secretário de governo Oldeni José dos Santos negou que o governo do João tenha a intenção de demitir funcionários comissionados (cargos de confiança), inclusive por perseguição dos cargos do PSDB (pós briga com o vice Roberto Chaves-PSDB), mas reafirmou que o governo precisa fechar o ano fiscal de 2010, com uma economia de 20 milhões de reais.
Pelo que se especula, a prefeitura nunca teve tanta gente contratada. Por certo, há muita gente ociosa e que poderia ser, perfeitamente, dispensada e sem qualquer perda na qualidade de atendimento. O Sindicato dos Trabalhadores Públicos - Sindsepmi, chegou a entrar na Justiça para saber quantos funcionários estão lotados na casa, mas até o momento, não conseguiu ter resposta, o que comprova completa falta de transparência dos poderes responsáveis. Assim como há gente séria e comprometida na casa, há muitos apadrinhados que deveriam buscar outro meio de vida, digamos, menos parasita.
Sabendo que, na gestão passada, o João não cumpriu com as (inúmeras) promessas de campanha, sem qualquer efeito de crise econômica na ocasião, onde, então, ocorrerão os cortes para que, pelo menos desta vez, seu governo consiga cumprir com as promessas de campanha?
Assinar:
Postagens (Atom)