GOVERNO x IMPRENSA
Apesar de um segmento da “imprensa” itabirana não reconhecer, o governo Damon, enfim, começa a colocar a pesada locomotiva em ordem de marcha.
Da parte da pseudoimprensa, é óbvio que bradeja por ainda estar viciada à fartura da publicidade que imperou por 12 anos na cidade, quando os governantes anteriores cediam sob interesses de autopromoção, ameaças ou chantagens. Este é um sombrio e escuso lado da moeda.
Desde que tomou posse, Damon tem reagido da forma correta com relação aos ataques, quando não cede às pressões corporativistas ou chantagens deles. Afinal, o prefeito foi avisado que chantagem é um bem caro que se paga e não leva, porque não confere direito definitivo à posse. Bastará um chantagista achar que ganhou pouco, que a carta continuará debaixo da manga, pronta para ser exposta.
Já na outra face da moeda, que é o segmento da imprensa séria, é óbvio que manter uma parceria respeitosa, garantindo a liberdade responsável de expressão, torna-se útil para as três partes (população – governos - imprensa). O que seria do acesso à informação, se a imprensa não existisse? Bom para a população, não é? No mais, é dever constitucional de um governo dar publicidade aos atos e é óbvio que nenhum órgão de mídia sobreviva sem receita. Daí, a importância de uma relação profícua entre as três partes.
Só
que, cadê
a contratação da agência,
responsável por criar e agenciar as contratações de publicidade?
Já passou da hora e a mídia tem demonstrado que não está
aguentando mais aguardar. Sem falar que a assessoria de comunicação,
mutilada por ter efetivo bem restrito em número de profissionais e por mais empenhada e fiel que seja, fica ainda mais limitada sem
as definições estratégicas de marketing.
GOVERNO
x POPULAÇÃO
É,
também, perfeitamente compreensível que a população itabirana,
escaldada diante de tantos desmandos e politicagens, esteja reticente
e vigilante.
Mas
é exatamente neste cenário que se abrem as portas para novos e
promissores tempos. Afinal, ao não termos um governo que paga
qualquer preço para falar só bem dele e contarmos com cidadãos
ativamente críticos, os erros e vícios tendem à extinção.
Ledo
engano quem acreditava que a solução se equacionou na eleição dos
70% de votos, até porque imagina-se que uma parte deles ocorreu por
protesto. A eleição do Damon foi apenas o ponto inicial de uma
transformação. Pelo menos, é o que a população espera dele.
NÉ
MOLE NÃO, COMPADRE!
Consertar
tantos erros acumulados, realinhar as ações para a convergência de
um futuro sustentável e começarmos a colher os primeiros frutos,
perdidos após as sombrias décadas corridas, não é tarefa fácil e
muito menos exequível em menos de uns 5 anos, no mínimo.
É
como herdar uma fazenda abandonada com suas terras improdutivas. Até
que se recuperem os mananciais de abastecimento, corrijam-se as
cercas, os solos, recupere o crédito para promover os primeiros
investimentos, identificar os produtos que forem viáveis, cortar os
desperdícios, especificar os equipamentos necessários, conseguir
formar pessoal para cuidar da lavoura e criações, plantar, manter, colher e
vender a safra, são anos de luta intensa, sob os riscos das
intempéries do tempo e do mercado.
Agora,
imaginem uma prefeitura de Itabira, que tem uma área de 42
quilômetros quadrados para manter as estradas e ruas; coletar lixo;
garantir o saneamento; cuidar do meio ambiente; contratar, treinar e
contar com mais de 4000 servidores (boa parte com direito adquirido
de estabilidade); centenas de equipamentos e prédios públicos
completamente sucateados; milhões de itens comprados anualmente na
condição obrigatória do menor preço; educar, resguardar e tratar a saúde de mais de 110.000 habitantes (fora os vizinhos atendidos na rede pública); gerenciar um orçamento monstruoso e garantir que não escorrerá nem um centavo para o
ralo?
AÇÕES
EMERGENTES
Enfim,
mesmo diante dos colossais obstáculos e alguns deslizes, os
primeiros frutos começam a ser colhidos.
- A Ete Laboriaux foi toda reformada em curtíssimo prazo.
- Várias vias da cidade receberam recapeamento novinho, como a estrada que dá acesso ao distrito industrial e era pura cratera.
- Nos primeiros seis meses de governo, o prefeito apresentou o maior projeto habitacional da região e o maior da história na cidade, com a construção de mais de 2000 residências do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
- Os bairros Machado, Fênix e Santa Ruth ganharão uma nova Farmácia Popular, já em fase de acabamento.
- A cidade resgatou a fama de ter um dos melhores Festivais de Inverno do estado.
- Implantou o programa “Ouvir Você”, que coloca o prefeito e os assessores em contato direto com a população.
- Contou com grandes shows (Carnaval, Orquestra Sinfônica, Museu do Tropeiro e Expoita)
- As emissoras de TV ganharão um novo abrigo e passarão a irradiar nas frequências corretas.
- Transformou o Portal da Transparência em um dos melhores da região.
- Postos de saúde iniciaram serviços de diagnóstico, antes interrompidos por causa de pendências de instalação.
- Repassou R$ 1.250.000 para o Hospital Nossa Senhora das Dores.
- Está reestruturando o turismo por meio do projeto “Tem belezas minha terra”.
- Iniciou as obras do novo Fórum.
- Retomou a construção do segundo prédio da Unifei.
- Iniciou o projeto para captação de água do Rio Tanque.
- E agora se prepara para implantar o restaurante popular na cidade. Na semana passada, o projeto arquitetônico foi apresentado para o prefeito e encaminhado para o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), para distribuir até 1000 refeições ao dia.
AJUDEM AÍ
Ah, sim! Você também
não sabia disso tudo? Nem eu. Apenas fui pegando alguns textos
publicados a esmo na internet. Aposto que nem o pessoal do governo
tenha consciência do todo, ou seja, disso tudo.
Viram só como faz falta
uma boa agência de publicidade e um marqueteiro para garantir o
acesso e a visão sistêmica? Pelo amor de Deus, pessoal, não deixem
mais a assessoria de comunicação na mão.
O primeiro ano de governo
bate à porta e a relação atualizada de todas as ações precisam
ser muito bem destacadas EM PEÇAS PUBLICITÁRIAS ESTRATÉGICAS (como
anúncios, documentários, VTs, jornais e revistas comemorativas
etc.) e, não, em meros releases
que se perdem na pulverização do cotidiano.
Não deixem que a
população sinta saudade de quem detonou a cidade! Tenham dó
do nosso povo!
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