Ter poder político ou ocupar um cargo de prestígio numa empresa é como andar sobre sapato de gelo. Às vezes, depois de bajulações ou mesmo despreparo para ocupar a vaga, pode-se pensar que é possível andar acima dos outros, a ponto até de pisar, como se imperioso fosse o dono do sapatinho ou como se de cristal e rígido ele fosse.
Infelizes são esses tipos de chefes. Mais dia, menos dia, descobrirão o óbvio, que embora parecessem rígidos cristais, o cargo ocupado por eles é curto e que, inclusive, pode ser reduzido em climas mais quentes. Quando começam a derreter, já era, os soberbos voltam a ficar com os pés no chão.
Infelizes são esses tipos de chefes. Mais dia, menos dia, descobrirão o óbvio, que embora parecessem rígidos cristais, o cargo ocupado por eles é curto e que, inclusive, pode ser reduzido em climas mais quentes. Quando começam a derreter, já era, os soberbos voltam a ficar com os pés no chão.
O futuro dos ex-governantes, portanto, depende de como conservaram seus sapatos de gelo. Se conseguiram construir um bom legado, pisarão em sólidos pisos, não escorregarão e os devolverão intactos para o próximo a calçá-los. Senão, eles derreterão e os pobres coitados afundarão os pés na lama. E aí, sem os cargos, a reputação já era... Vi isso acontecer com vários políticos e ex-assessores públicos, cujos destinos fracassados ainda não mudaram.
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