POR UM PAÍS MELHOR
Vem aí uma nova geração de políticos. Os primeiros sinais e os primeiros resultados começam a surgir Brasil afora.
Pouco mais de 10 anos para cá, algumas Leis foram propostas e aprovadas. A Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, não deixa mais os governantes deixarem dívidas para seus sucessores e se deixarem, têm que pagar do próprio bolso. O nepotismo (contratação de parentes) e os procedimentos licitatórios são bem mais regulamentados hoje em dia, sem falar da Lei da Transparência, que obriga os gestores públicos a prestarem contas de forma pormenorizada das contas públicas. São significativos avanços que restringem, razoavelmente bem, antigos vícios políticos.
EXEMPLO A SER SEGUIDO
Recebi de uma leitora, uma notícia muito legal, que comprova esta nova tendência e geração política. Segundo a informação, o deputado federal, José Antônio Reguffe (PDT-DF), numa tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria Geral da Câmara, se adbicando, em caráter irrevogável, de vários benefícios que faria jus. Dentre eles, 14° e 15° salários (tem base? algum de vocês sabiam disso e têm os mesmos privilégios?); reduziu de 25 para 9 assessores no seu gabinete; cortou em mais de 80% a verba de gabinete (conhecida como "cotão". Teria o direito de R$ 23.030,00 e ficará só com R$ 4.600,00); abriu mão de toda verba indenizatória para passagens aéreas, auxílio moradia e por aí vai... Ao todo, o nobre deputado economizará, sozinho, 2,3 milhões de reais dos cofres públicos, nos quatro anos de mandato. Se todos 512 colegas fizessem o mesmo (os Tiriricas, Popós e Romários da vida), o país teria em caixa R$ 1.200.000.000,00 para investir em saúde, educação, melhores aposentadorias de quem realmente trabalhou duro e tantas outras benesses para o povo brasileiro. Um bilhão e duzentos mil reais equivalem à cerca de quase 24.000 casas populares, ou ainda a 24 Megasenas acumuladas em 50 milhões cada.
SIM, JÁ TIVEMOS BONS EXEMPLOS ANTES
Não muito distante, ontem conversava com o Márcio Passos, jornalista e marqueteiro político, quando ele lembrou que o ex-prefeito e ex-deputado federal Olimpio (Li) Pires Guerra (PDT), quando foi prefeito de Itabira, doou seu salário para instituições filantrópicas, durante todo seu mandato de prefeito.
De lá, para cá, lamentavelmente, sentimos uma vertiginosa queda nos investimentos na cidade de Itabira. Durante o governo Li, a cidade arrecadava pouco mais de 40 milhões de reais ao ano. Hoje, são 300 milhões. Também, no decorrer deste período, o foco, que era orientado a resultados, passou a ser orientado para a satisfação de dezenas de partidos coligados. E os resultados estão aí, para todo mundo ver e padecer com eles.
O QUE VEM POR AÍ...
Eu, como documentarista, articulista e cronista político, por mais de 15 anos, venho chegando à conclusão que este viciado modelo de "gestão", focada nos apadrinhamentos e aconchavos, está cada vez mais insuportável. A população não aguenta mais e tem dado claros sinais de que vai dar o troco, nas próximas urnas. O coro vai ser feito em fez por merecer.
Têm sido comuns eventos em que as "autoridades" têm sido largadas de lado, sozinhas nos fundos dos salões. Se não fosse a obrigatoriedade da convocação para participação nos eventos, nem os comissionados colocariam suas caras envergonhadas. Os pretendentes à sucessão não têm feito questão de "colar" no representante maior do executivo, com medo de sairem respingados, como se não fossem co-responsáveis pelo desastre político. Sugaram ao máximo e agora, querem só enfiar as mãos até o fundo, para retirar as últimas gotas de sangue, quando deixarão uma banana para quem os alimentou.
A população, mais sábia, tem visto tudo do lado de fora e, muito dificilmente, cairá em novas lábias. Novos nomes têm surgido na cidade, com novos valores e com propostas bem mais éticas. Vem aí, novos e promissores tempos. Acreditem!
Lembrai-vos do tempo que a joao pinheiro ficava com lojas fechadas sem aluguel ou comercio.
ResponderExcluirsim, faz 10 anos, vamos verificar como Itabira, cresceu, como aconteceu o ex prefeito Li deu o dinheiro para associações e ficou na pior em seu final de vida.
voce erra o valor de receita, confunde receita proprias das transferidas pelo governo.
fique mais atento pois nao houve comentario algum, somente estou fazendo e espero que publique e retifique para ser honesto com voce mesmo.
Como é que é, Anônimo?
ResponderExcluirPrimeiro, o que tem a ver especulação imobiliária com "sucesso" ou fracasso de governo municipal? Aliás, ao que parece, os defensores do grupão gostam mesmo da especulação imobiliária. Por que não se lembram da av. Mauro Ribeiro? Não deve ser por causa dos pontos ainda desocupados...
Segundo, cabe contrapor outra mentira plantada. Fui inquilino na João Pinheiro de 1996 a 2004 e posso garantir que, desde a reforma feita pelo governo Li, nunca foi fácil achar ponto comercial por lá. Quando iniciamos as atividades, tivemos ainda que pagar pelo ponto. Isso mesmo, só para pegar as chaves! Isso foi entre o governo Li e do Jackson. Hoje, nem ponto se paga.
Quanto ao "erro" na receita que alegou, sugiro se identificar para a gente estudar, juntos, e debater aqui.
Qual será a próxima mentira ou promessa plantada? O Teleférico que prometeram? Saúde e Educação de Referência Nacional? A melhor mudança é João?
Na boa, está cada vez mais difícil continuar...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO Atual prefeito é um fracasso em termos de exemplo de conduta ética e moral. A cidade inteira reclama dos descalabros, sejam imobiliários e/ou financeiros. A câmara municipal, eterna serviçal da prefeitura baba a barra da saia do Grupão e se ajoelha perante a prefeitura. Uns vereadores, "gatos pingados", tentam uma reação e são rapidamente absorvidos por serem imprestáveis, ineficientes e subservientes e voltam a lamber a mão nojenta daqueles que os alimenta. Uma cidade como essa, explorada há anos pela mesma turma, carcomida e apodrecida aos poucos, servindo de alimento para uns dez sugadores teria de ter uma reação, mas como?? Perder o emprego do marido? Do filho? Agora, me aparece um Sr. anônimo, que obviamente deve fazer parte ou receber a sua parte do Grupão, escrever uma bobagem dessas..."Na boa, está cada vez mais difícil continuar..."
ResponderExcluirolha senhor fernando e tony a quem nao conheço, mas para se chegar onde estou voce ainda vão comer muito pao que o diabo amassou.
ResponderExcluiro tempo a modernidade o sentido, veja por exemplo o comentario já deu mais 3 comentarios, a audiencia é fraca.....porque nao andam preocupados com o futuro seus e de suas familias.
daqui a 5 anos, nao havera mais o tanto de empegos, impostos para itabira, sera que sera uma eterna cidade de fim de linha.?
tentar marcar administração que vem seguindo com vida exemplar, dedicada com sua familia, faz que o senhores nao são julgadores de nada, são simplesmente dois corações batendo no mesmo peito.
quanto a Mauro Ribeiro, lembra da volta da curva da estação...se conseguiram fazer uma avenida para ligar itabira, fizeram bem feito, principalmente deixando todos a ganharem dinheiro na especulação.
Lembre-se que es pó e p´retornaras.
Quanto à audiência, não propomos e não somos meios de massa, até porque grande parte dela não presta serviços de valor para o desenvolvimento da cidade, se limita aos acontecimentos policiais ou sociais, se vende barato e se curva de quatro em troca de qualquer anúncio. Se tanto o incomodamos, é porque, ao contrário do que expõe aqui, cumprimos com nosso papel.
ResponderExcluirEstamos próximos dos 100.000 acessos, em pouco mais de 1 ano e formamos opiniões, queiram ou não os senhores bem abastados do poder. Vários frutos floresceram, desde que perderam o controle. Hoje, a cidade pode contar com uns poucos, mas sérios, confiáveis e combativos órgãos, como os Jornais O Trem, Impacto, Vox, O fórum "Opinião de Itabirano" do Facebook e tantos que não tardam a surgir. Quanto ao Filhos-do-Cauê, não sei se perceberam, aqui, não há anúncios oficiais, não há espaço para comprarem o editorial. Este modelo sacana, baseado em mentiras, benesses e apadrinhamentos está no fim da linha e não é mérito nosso. A população percebeu o quanto alguns poucos se deram tão bem, enquanto a maioria se vê sem as devidas assistências públicas.
Se o Senhor Anônimo e a quem defende com tanto interesse fossem tão dignos, honrados e bem quistos, não precisariam ficar às escondidas, publicando ocultos pelo anonimato.