Depois do papelão de autorizar o aumento absurdo de 33,15% nas nossas contas de água do Saae Itabira, a Arsae-MG – Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto do Estado de Minas Gerais – resolve, quatro meses depois de permitir o aumento, propor uma outra “audiência virtual” para definir a metodologia para o reajuste das tarifas dos serviços de abastecimento de água.
Ou seja, primeiro ela avaliza o aumento, depois discutem-se as regras para o aumento. Como assim? Como querem que acreditemos nela?
Quem levantou a lebre foi o Diário de Itabira, na edição de quarta-feira passada. Quem duvidar, pode dar uma espiada no endereço da Arsae (clique aqui), porque participar, a meu ver, nem adianta. Eles abusaram mesmo da nossa boa fé. Cabe agora ao Ministério Público investigar e esclarecer o caso.
Na ocasião, antes do aumento, o Filhos-do-Cauê abriu franca luta para evitar este abuso. Foram várias postagens e pedidos de participações do público na audiência para criticarem esta arbitrariedade. A direção do Saae-Itabira e a Arsae-MG ignoraram nosso apelo e meteram o aumento nos nossos bolsos. O que eles chamam de “audiência pública” é, por si só, altamente questionável. Ocorreu sem uma divulgação maciça na cidade; quase nenhum cidadão teve conhecimento do evento virtual; foi off line (não víamos as postagens com as participações em tempo real); dentre as justificativas, alegaram aumento na folha de pagamento de 27%, sem que nos fosse informada a relação dos servidores lotados na autarquia, com fortíssimos indícios de inchaço e de funcionários-fantasmas e por aí vai.
Na ocasião, o PCdoB encabeçou um abaixo-assinado e o entregou nas mãos do presidente da Câmara de Vereadores de Itabia, Neidson Freitas (clique aqui para ler). Desde então, veio o aumento e não se falou mais no assunto, permanecendo uma série de dúvidas que colocam em xeque-mate a credibilidade de todas as instituições envolvidas: a Câmara de Vereadores, o Saae Itabira e a Arsae-MG.
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