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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
É O CARA!
7 comentários:
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa, confesso que quando comecei a ler esse post do Fernando comecei a pensar no tamanho do milagre que iria acontecer em Itabira. Com certeza seria motivo de um aumento substancial de turistas, afinal, um espetacular milagre estava acontecendo nessa terrinha tão afanada: "Obras realmente efetivas na cidade onde o Grupão adora consolidar suas conquistas" Mas, voltei ao marasmo, as obras são em SGRA." Ahh sim, tudo normal então.
ResponderExcluir... enquanto isto acontece em São Gonçalo, o prefeito de Itabira vai a Brasília discutir a duplicação da 381, e já voltou otimista... ele também tá trabalhando e muito.(me engana que eu gosto).
ResponderExcluirBem Fernando, talvez na sociedade em que temos vivido, o fato de não embolsar simplesmente a grana que tá sobrando seja motivo para elogio sim. Mas "gestão eficiente, enxuta e profissional" já é forçar a barra, né? Quase puxar o saco... Tá sainda dinheiro pelo ladrão! Na fartura todo mundo é bom administrador, queria ver na penúria...
ResponderExcluirUm hospital em SGRA?! Isso não é ser eficiente ou enxuto, é um elefante branco no jardim de inverno do apartamento! Eu quero dar plantão nesse lugar, vai ser um dinheiro fácil!
Mas volto e reconheço. As demais cidades vizinhas também são ricas (quase o quanto) e nem por isso bem administradas.
Em parte, tem razão, Marconi. Eu, tal como você, questiono a instalação de um hospital em São Gonçalo, por ser dispendioso demais para uma população reduzida. E digo mais, a população vai acabar arcando com os custos de socorros dos acidentados da BR-381, no pior e mais crítico trecho dela.
ResponderExcluirSó que, desde o ano 2000, tenho trabalhado em toda região centro-leste e desde o ano passado mudei-me para São Gonçalo. Conheço razoavelmente bem toda a região; a performance e aceitação dos políticos e boa parte dos anseios das populações. Em São Gonçalo, desde a inauguração do Centro Cultural, a população cobra um hospital para a cidade. Para você ter uma idéia, até hoje, os partos são feitos em Monlevade, Itabira ou outra cidade, porque a cidade não oferece este atendimento. Ano passado, não fosse a rapidez e qualidade de atendimento, eu, muito provavelmente, não estaria aqui redigindo e mantendo esse blogue, após ter sofrido uma crise cardíaca súbita e sem motivação identificada, quando acabei na UTI em BH.
Daí, se pensarmos que todos nós temos o direito à vida, saúde e educação, garantidos pela Constituição, não acredito que é bem São Gonçalo é que está esbanjando não. São os demais municípios que não gozam de arrecadações suficientes (que são maioria) e que não contam com atenções ideais das esferas estadual e federal, ou porque, os que arrecadam bem, como Itabira, Monlevade, Barão, Catas Altas, Mariana, Santa Bárbara e demais cidades mineradoras, investem mal ou cobram pouco. Esta região mineira é uma das maiores exportadoras do país.
Por fim, quanto ao "forçar a barra", você pode estar certo. Certamente, há erros na gestão do Nozinho e em toda e qualquer administração. Só que aqui, os erros são bem menores do que os acertos, fato que o projeta, de longe, como o melhor prefeito de toda a região e de todos os tempos. E com "em terra de cego, quem tem olho é rei", acabei empolgando.
É isso aí.
Ah, uma correção. Quando postei que 64 milhões, em 2 anos, representam uma capacidade de investimento de quase 50% da arrecadação, errei.
ResponderExcluirHavia calculado esse percentual baseado em arrecadações médias de 2 anos para trás. A arrecadação para este ano, segundo o Jornal A Notícia, deve ser próxima de 90 milhões. Daí, a capacidade de investimento oscila em torno dos 35%, que também não é pouca.
Em Itabira, se tivéssemos igual aproveitamento, teríamos 105 milhões de reais, por ano, em investimentos com recursos próprios. No governo Jackson, que não foi reconhecido como bom gestor, a capacidade de investimento era de uns 16%. Daí, se atualizarmos, dariam 48 milhões de reais em obras, por ano. Dinheiro mais do que suficiente, mas que não aparece hoje. Cadê o nosso dinheiro?
Fernando,
ResponderExcluirO problema é que em política (e por tabela, infelizmente, entende-se gestão pública) os resultados são medidos apenas em publicidade e voto.
Especificamente na saúde, uma adequada assistência, seja preventiva, seja de urgência e emergência, não prescinde um hospita, que é onde a coisa deveria terminar e não começar.
Um bom exemplo disso é a rede de assistência em urgência e emergência, representada pelos programs UPA 24h e SAMU. Embora uma das mais ricas, nossa região é a mais atrasada em sua implantação. Para os municípios mais pobres e distantes de BH como no norte, onde o bicho pega de verdade, a integração da rede já está em fase muito mais avançada.
Outro exemplo é a situação dos hospitais de Santa Bárbara e Barão de Cocais, sub-utilizados, mal geridos e que, pior, recusam atendimento a pacientes de cidades vizinhas quando solicitados. Quando o bicho pega, desovam os pacientes em BH, porque Itabira recebe a bolada do Pro-Hosp por ser referência regional, mas não recebe os pacientes. Dinheiro público jogado fora...
Bem, mas a discussão por aí vai longe...