Who's amoung us?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

É O CARA!

Ontem, no Centro Cultural, foi lançado um pacotão de obras, para os próximos 2 anos. Dentre elas:

Hospital Municipal; Escola de Tempo Integral Rural; Memorial e Estátua do Padre João; Ginásio Poliesportivo; Unidades Básicas de Saúde e a Praça Central. Ainda no pacotão, calçamentos de rede de esgoto e casas populares.


São 64 milhões de reais em obras!
Ops... Já ia me esquecendo... Tudo isso, só que em São Gonçalo do Rio Abaixo, sob a gestão eficiente, enxuta e profissional do Nozinho.

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Nossa, confesso que quando comecei a ler esse post do Fernando comecei a pensar no tamanho do milagre que iria acontecer em Itabira. Com certeza seria motivo de um aumento substancial de turistas, afinal, um espetacular milagre estava acontecendo nessa terrinha tão afanada: "Obras realmente efetivas na cidade onde o Grupão adora consolidar suas conquistas" Mas, voltei ao marasmo, as obras são em SGRA." Ahh sim, tudo normal então.

    ResponderExcluir
  3. ... enquanto isto acontece em São Gonçalo, o prefeito de Itabira vai a Brasília discutir a duplicação da 381, e já voltou otimista... ele também tá trabalhando e muito.(me engana que eu gosto).

    ResponderExcluir
  4. Bem Fernando, talvez na sociedade em que temos vivido, o fato de não embolsar simplesmente a grana que tá sobrando seja motivo para elogio sim. Mas "gestão eficiente, enxuta e profissional" já é forçar a barra, né? Quase puxar o saco... Tá sainda dinheiro pelo ladrão! Na fartura todo mundo é bom administrador, queria ver na penúria...

    Um hospital em SGRA?! Isso não é ser eficiente ou enxuto, é um elefante branco no jardim de inverno do apartamento! Eu quero dar plantão nesse lugar, vai ser um dinheiro fácil!

    Mas volto e reconheço. As demais cidades vizinhas também são ricas (quase o quanto) e nem por isso bem administradas.

    ResponderExcluir
  5. Em parte, tem razão, Marconi. Eu, tal como você, questiono a instalação de um hospital em São Gonçalo, por ser dispendioso demais para uma população reduzida. E digo mais, a população vai acabar arcando com os custos de socorros dos acidentados da BR-381, no pior e mais crítico trecho dela.

    Só que, desde o ano 2000, tenho trabalhado em toda região centro-leste e desde o ano passado mudei-me para São Gonçalo. Conheço razoavelmente bem toda a região; a performance e aceitação dos políticos e boa parte dos anseios das populações. Em São Gonçalo, desde a inauguração do Centro Cultural, a população cobra um hospital para a cidade. Para você ter uma idéia, até hoje, os partos são feitos em Monlevade, Itabira ou outra cidade, porque a cidade não oferece este atendimento. Ano passado, não fosse a rapidez e qualidade de atendimento, eu, muito provavelmente, não estaria aqui redigindo e mantendo esse blogue, após ter sofrido uma crise cardíaca súbita e sem motivação identificada, quando acabei na UTI em BH.

    Daí, se pensarmos que todos nós temos o direito à vida, saúde e educação, garantidos pela Constituição, não acredito que é bem São Gonçalo é que está esbanjando não. São os demais municípios que não gozam de arrecadações suficientes (que são maioria) e que não contam com atenções ideais das esferas estadual e federal, ou porque, os que arrecadam bem, como Itabira, Monlevade, Barão, Catas Altas, Mariana, Santa Bárbara e demais cidades mineradoras, investem mal ou cobram pouco. Esta região mineira é uma das maiores exportadoras do país.

    Por fim, quanto ao "forçar a barra", você pode estar certo. Certamente, há erros na gestão do Nozinho e em toda e qualquer administração. Só que aqui, os erros são bem menores do que os acertos, fato que o projeta, de longe, como o melhor prefeito de toda a região e de todos os tempos. E com "em terra de cego, quem tem olho é rei", acabei empolgando.

    É isso aí.

    ResponderExcluir
  6. Ah, uma correção. Quando postei que 64 milhões, em 2 anos, representam uma capacidade de investimento de quase 50% da arrecadação, errei.

    Havia calculado esse percentual baseado em arrecadações médias de 2 anos para trás. A arrecadação para este ano, segundo o Jornal A Notícia, deve ser próxima de 90 milhões. Daí, a capacidade de investimento oscila em torno dos 35%, que também não é pouca.

    Em Itabira, se tivéssemos igual aproveitamento, teríamos 105 milhões de reais, por ano, em investimentos com recursos próprios. No governo Jackson, que não foi reconhecido como bom gestor, a capacidade de investimento era de uns 16%. Daí, se atualizarmos, dariam 48 milhões de reais em obras, por ano. Dinheiro mais do que suficiente, mas que não aparece hoje. Cadê o nosso dinheiro?

    ResponderExcluir
  7. Fernando,

    O problema é que em política (e por tabela, infelizmente, entende-se gestão pública) os resultados são medidos apenas em publicidade e voto.

    Especificamente na saúde, uma adequada assistência, seja preventiva, seja de urgência e emergência, não prescinde um hospita, que é onde a coisa deveria terminar e não começar.

    Um bom exemplo disso é a rede de assistência em urgência e emergência, representada pelos programs UPA 24h e SAMU. Embora uma das mais ricas, nossa região é a mais atrasada em sua implantação. Para os municípios mais pobres e distantes de BH como no norte, onde o bicho pega de verdade, a integração da rede já está em fase muito mais avançada.

    Outro exemplo é a situação dos hospitais de Santa Bárbara e Barão de Cocais, sub-utilizados, mal geridos e que, pior, recusam atendimento a pacientes de cidades vizinhas quando solicitados. Quando o bicho pega, desovam os pacientes em BH, porque Itabira recebe a bolada do Pro-Hosp por ser referência regional, mas não recebe os pacientes. Dinheiro público jogado fora...

    Bem, mas a discussão por aí vai longe...

    ResponderExcluir

São aceitos comentários com autoria não identificada (anônimos), desde que não exponham ou citem nomes de pessoas ou instituições de formas pejorativa, caluniosa, injuriosa ou difamatória e mesmo que sejam expostos de forma subliminar ou velada.

Durante o período eleitoral, não serão publicados comentários que citem nomes de candidatos, nem de forma elogiosa, nem crítica.

Caso queira postar uma denúncia, é necessária a identificação do autor (nome completo e e-mail para contato), para que o comentário seja validado. Caso não possa se expor, envie um e-mail para a editoria (contatoitafq@yahoo.com.br), para que a denúncia seja apurada e certificarmos que há condições legais e justas para pautarmos uma postagem.

EM FASE EXPERIMENTAL: Os interessados que tiverem conta no Facebook e que não queiram seus comentários submetidos à moderação podem solicitar as suas inclusões no grupo de discussões "Filhos das Minas", ou, caso já seja participante dele, basta postar seu comentário diretamente no Facebook.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.