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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ENFIM, UMA BOLA DENTRO

A Prefeitura de Itabira, após ter sido obrigada a assinar um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta -  com o Ministério Público, reuniu os comerciantes do Mercado Municipal Caio Martins da Costa (antiga Cobal), para informar que a Prefeitura terá que retomar as lojas. Na proposta do governo, será feita uma reforma no Mercado, para, depois, licitar.

Hoje, no Mercado Municipal, segundo o depoimento de Teófilo Alvarenga, Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, para a Defato Online, há cerca de 300 pessoas empregadas pelas lojas que , embora gerem renda e emprego, estão fora da lei. 
O Mercado Municipal foi inaugurado na gestão de Daniel Grisolia e tinha o objetivo de atender aos pequenos produtores rurais, para venderem seus produtos. Para ajudar os sitiantes, o município arcava  com boa parte ou todo o custeio do prédio. Desde então e com a reforma da Avenida João Pinheiro, realizada na gestão do Olímpio Guerra (Li), quando tornou-se ponto nobre comercial, a especulação imobiliária e as oportunidades de negócio popular, pouco-a-pouco, o Mercado foi perdendo sua função original. Tem-se notícias, inclusive, de venda de pontos a preços estratosféricos, pelo fato do município não cobrar aluguel com valores reais aos praticados no mercado. Durante o governo Jackson, lembro-me que a média era de uns 7 reais de taxa mensal, enquanto um lojista de frente do imóvel desembolsava uns mil reais de aluguel. Um disparate e uma benesse pública servida a uns poucos, com função de obtenção de lucro. Realmente, não dava para continuar assim.
Agora, depois de tantos olhares cegos das autoridades, não dá mais para protelar e empurrar com a barriga. O angú de caroço precisa ser reparado e com a compreensão de todos. Uma solução interessante seria aquela da promessa de campanha do Damon (2008), quando propôs desapropriar o inacabado prédio da Itacon, no centro da cidade, para transformá-lo num shopping popular, para que o Mercado voltasse à sua origem. Sobretudo, são necessárias muita conversa e discussão, para que, também, as famílias que se mantém deste erro possam encontrar outra alternativa de negócios.

5 comentários:

  1. Também, se não fosse o MP... Agora Vamos torçer para que o MP tambem acompanhe o processo licitatório após as reformas. Sei lá neh... ????O melhor é prevenir.

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  2. Boa investida essa do MP, tomara que vá em frente. O bom seria que ao invés de licitar e transformar novamente o local em lojas, fizessem dele um novo anexo da PMI, onde funcionaria as secretarias e órgãos públicos, que atualmente não funcionam em locais estratégicos, tais como SAAE, OBRAS, SME, SMS, entre outros que funcionam em locais alugados, facilitando assim o acesso da população a esses órgaos e diminuindo despesas com aluguéis. Bom seria também se o MP, desapropriasse aquele elefante branco do centro da cidade, em frente a caixa e o transformasse em shopping, passando as lojas da cobal para ele.

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  3. O MP só fez valer a força da Lei e desempenhou bem seu papel de fiscalizar. O mesmo devia ter sido feito pelos nossos nobres edis, mas parece que por conveniência ou sei lá o quê; não participam do dia a dia da cidade e estão alheios aos fatos, desafios, necessidades que surgem aqui e ali. Podem tambem estar mau assessorados com uma assessoria alheia ao que esta acontecendo na cidade, sei lá. A internet(que ja vi muito assessor e mesmo politico navegar durante o expediente) pode ser uma ferramenta essencial a um politico atualmente, mas pode tambem ser uma arma que vai dar tiro no seu próprio pé e deixar sua carreira manca. Uma cidade do tamanho de Itabira e seus problemas, exigem que o político no mínimo tenha contato físico com tais realidades, ainda que ele não queira prescindir dos recursos tecnológicos. O Mercado Municipal é só uma ilustração de muitas outras coisas que estão precisando ser fiscalizadas e cobradas providências das autoridades competentes.Parabéns ao Minsistério Público que tem mostrado competência e isenção na sua forma de encarar os desafios existentes aqui na cidade. Aos vereadores um puxão de orelha por mostrarem-se muitas vezes omissos e acomodados, não percebendo que devem ter mais atenção ao que acontece no dia a dia da cidade. No sentido de tomarem uma posição.

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  4. Espero que eu não tenha sido o único telespectador do jornal da cultura ontem, porque na notícia logo após a do incêndio no batalhão da pm deu pra ouvir em alto e bom som junto com a voz da lena primo um "plannnann, as definições de virus foram atualizadas" kkkkkkk

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  5. Na época do governo do Luís Menezes, ele reformou todo aquele espaço, criou as baias em aramado de maior resistência para proteção, convocou os produtores rurais e feirantes, transferiu as lojas para eles a preço módico de taxa de manutenção e com o tempo, somando a forte especulação imobiliária, os primeiros ocupantes foram vendendo ilegalmente os espaços e hoje lá é um verdadeiro centro de compras popular, descarecterizando totalmente a proposta inicial.
    Na época do governo ackson, aquele espaço passou a ter um dono e ele literamente vendeu as sobras de possíveis locais para ampliação e criação de novas lojas; basta subir a escada lateral e ver lá novos pontos instalados, inclusivamente prejudicando a iluminação e ventilação natural do sanitário masculino.

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