Segundo a Defato Online, a proposta tramita desde o ano passado, mas foi deixado para depois, assim que se percebeu que o projeto não seria aprovado pelo Executivo. Para este ano, Chaves conseguiu assinaturas de alguns colegas e espera que o projeto seja aprovado em primeiro e segundo turno, para não depender de sanção do prefeito João Izael (PR).
Chaves tem suas razões de tentar esta manobra. O governo Izael tem sido reconhecido como uma das piores administrações da cidade e um dos motivos se dá pela má escolha de seus secretários e assessores, escolhidos por indicações da pesada coligação, dentre os quase 20 partidos políticos.
Não faltam escândalos e apadrinhamentos dentre os "nomes de confiança" do prefeito. Há vários indícios de favorecimentos, fáceis de averiguação. Um deles, recaiu sobre o ex-ouvidor da prefeitura, o pastor Ailton Moraes (PMN), apontado como um dos responsáveis pelo jornal "Imprensa Jovem", que recebia anúncios da prefeitura, enquanto detinha cargo de secretário no governo. Tal dúvida foi denunciada neste blogue e, tempos depois, eis que o rapaz torna-se "auditor da prefeitura" (clique aqui para reler). Uma nomeação que tornou-se um escracho contra a população, sob os silêncios dos vereadores e da assessoria de comunicação da prefeitura.
Pena que este projeto de Lei não tenha entrado em vigor há mais tempo. E mais, pena que não prevê, também, que, caso a imprensa, Ministério Público ou algum vereador denuncie, com provas, algum desvio de algum secretário, que venha a resultar em prejuízos para o erário público, que ele perca o posto sumariamente.
Como é que o Fernando Silva, o rei da Baixaria e da perseguição a itabiranos honrados, permitiu uma safadeza dessas? O Aílton ser secretário do governo e receber dinheiro com o jornaleco Imprensa Jovem? Cade o ministério Pública desta cidade gente? É mistério público?
ResponderExcluirAraxide.
Caro Araxide,
ExcluirEsse tipo de manobra pode ser legal, sim, desde que oficialmente o Ailton Moraes tenha transferido o 'jornal' para outros, ou o mesmo estivesse, anteriormente, em outras mãos, como a irmã. Se for o caso, não haveria impedimento legal e o MP estaria correto em não denunciar.
Agora, se o contrato social da empresa contém o nome dele, a coisa complica bem.
De qualquer forma, o que questionamos aqui é que, embora a contratação possa até ser legal, não é nunca, nem de longe, moral. Ailton é conhecido nosso de antigos carnavais, sempre nas saias do poder e sempre em defesa do "Imprensa Jovem". Tanto é que apareceu como colunista dele, na mesma edição bajuladora, que ovacionava o governo que ele compõe. É como falar bem de si mesmo e receber por fora para se autoelogiar, com dois 'detalhezinhos', recebendo duplamente dinheiro nosso e ocupando cargos de responsabilidade de ouvidoria e de auditoria. Entende?