Ontem à noite, cheguei cansado e morrendo de dor de cabeça no escritório da empresa, por volta das 11 da noite, em São Gonçalo. Descarreguei o carro, guardei os equipamentos e fui tomar um bom banho e um analgésico. Sucumbido pelo cansaço e pelo calor, caí na cama.
Lá pelas 2 da manhã, batem à porta firmes toques. Pareciam socos. Dei um pulo da cama. Ainda tonto, coloquei uma calça e fui averiguar.
-Quem é?
-É a polícia! - Respondeu uma voz imperativa e ríspida.
-Que sacanagem é essa, a tal hora da madrugada? - Pensei cambaleante.
Abri a porta e tinha uma viatura com giroflex ligado, diante do carro da empresa. Era o Cláudio, policial, vizinho e dono do imóvel que aluguei. Com lanternas em punho e mãos nos coldres, ele e seu companheiro de plantão iluminavam o interior do carro.
-Que merda é essa? - Pensei, de novo.
-Você esqueceu o carro aberto, com os vidros escancarados? Tem aqui um CD, 2 pendrives, um boné... - E assim seguiram levantando os pertences no interior.
Já refeito do susto, brinquei:
-Bem, se não tem mais nada aí, é porque ninguém colocou nada dentro dele.
Eles, sem compreenderem a brincadeira, conferiram de novo e confirmaram:
-É verdade, não colocaram...
Aí, depois que eles entenderam a brincadeira, eu agradeci, acionei o alarme e fui me deitar, com taquicardia mais moderada. Primeiro agradeci a Deus por ter feito essa bobagem numa cidade tão tranquila (ainda). Depois, rachei os bicos de rir, imaginando a seguinte situação: Já pensou se situação semelhante acontece aí em Itabira, com um ou outro maldito político? Vai ter gente vazando pelos fundos só de ouvir a voz da polícia...
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