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sábado, 15 de janeiro de 2011

DE CHAPÉU NA MÃO

Na terça-feira passada, dia 11, o provedor do Hospital Nossa Senhora das Dores, Reginaldo Calixto, se encontrou com o prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Raimundo (Nozinho) Nonato Barcelos, para pedir apoio financeiro para a entidade, para que a Irmandade possa comprar equipamentos hospitalares e para colocar em prática os projetos de alta complexidade, dentre eles tratamento na área de oncologia e de cardiologia.

Na defesa do Calixto, o Hospital é filantrópico e presta serviços para toda a região, recebendo, pelos atendimentos dos pacientes das cidades vizinhas, sendo uns 70% de pessoas carentes, remunerações do SUS-Sistema Único de Saúde, que, cá entre nós, são bem menores do que os custos reais. 

Segundo o Jornal Fique Sabendo, o House-Organ da prefeitura local,  Nozinho entendeu que o pedido é plausível e que estudará uma forma legal de repassar recursos para o Hospital.

Pelo que conheço do Nozinho, havendo jeito, com certeza ajudará o Hospital, até porque vejo hoje a quantidade de cidadãos sãogonçalenses que é atendida diariamente, tanto no Hospital, quanto no Pronto Socorro. Nossos parabéns para o Calixto e sua mesa administrativa, que não ficam esperando ajuda descer do céu.

3 comentários:

  1. Fernando,
    Não entendo com funciona o Sus e os hospitais.
    Porque os hospitais viram pedintes de ajuda?
    Se o Sus é responsável a prefeitura não tem que ajudar...
    Aonde estou errado?

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  2. E aí, Jânio!

    Na verdade, não é vc, nem o provedor quem estão errados. É o sistema que conta até com uma solução paliativa, que são os consórcios intermunicipais de saúde, que buscam também passar o chapéu entre os municípios. Mas os problemas vêm tb de outras origens.

    Pelo que sei e já acompanhei em minhas produções de documentários pela região afora, um hospital do porte do Nossa Senhora das Dores acaba tendo que acolher pacientes de toda a região, atuando como hospital regional, graças aos investimentos em equipamentos de diagnóstico e tratamento, apoiados por empresas parceiras como a Vale e pela rica prefeitura local. Historicamente, temos visto que o interesse dos apoiadores e mantenedores é na oferta de novos atendimentos, por meio da instalação de novos serviços e alas e, não, na manutenção deles, que entendem "ser problema da mesa administrativa e dos médicos".

    Ao saberem dos reais investimentos e novas ofertas, as prefeituras vizinhas, muitas delas sem recursos à altura por viverem, basicamente, de FPM-Fundo de Participação dos Municípios "resolvem" seus problemas de atendimento de saúde comprando ambulâncias. É muito comum vermos publicidade nos jornais e revistas dizendo: "a prefeitura de tal lugar investe em saúde: adquire uma nova ambulância". Esse é um comportamente antigo e não deve ser responsabilizado, exclusivamente, para os atuais mandatários. Ou seja, na verdade, essas prefeituras não resolvem, elas transferem os problemas para longe.

    Aos hospitais regionais, como pagamento dos serviços prestados aos pacientes, que são seres humanos e dignos, inclusive na lei, de atendimento, cabem as ínfimas remunerações do SUS. Os custos restantes, acabam na entidade que se endivida mais e mais e para os municípios onde estão instalados.

    A iniciativa do Calixto ao procurar o Nozinho para obter ajuda financeira, nos deixa clara que o sistema, composto pelo Ciscel - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Centro Leste -, o município de Itabira, fomentado pelas próprias dívidas herdadas, não estão cumprindo totalmente seus papeis ou não estão aguentando tamanha demanda.

    O provedor está certíssimo e merece a atenção do Nozinho, dos demais prefeitos e de toda a sociedade.

    Resumidamente, é isso o que sei.

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  3. Capitulo VI
    DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
    SEÇÃO I
    DISPOSIÇÃO GERAL
    Art. 123. A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivos o bem estar e a justiça social.
    SEÇÃO II
    DA SAÚDE E SANEAMENTO BÁSICO
    SUBSEÇAO I
    DA SAÚDE
    Art.124. A saúde é DIREITO DE TODOS OS MUNÍCIPES e DEVER DO PODER PÚBLICO, assegurado mediante políticas econômicas, ambientais e outras que visem a eliminação do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
    (Trecho extraído da Lei Orgânica Municipal)

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