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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NOVOS RUMOS, NOVAS OPORTUNIDADES


NA MEMÓRIA

Desde que lançamos este blogue, em agosto de 2009, temos publicado centenas de postagens contundentes, denúncias e tantas notas ruins de postar, mas por extrema necessidade, com o propósito único e exclusivo de acordar os itabiranos para o óbvio: o péssimo destino em que Itabira foi jogada, desde que o grupão assumiu o poder na cidade.

São tantas as atrocidades cometidas por membros desse grupo, em tantas áreas de atuação, que, praticamente, ninguém mais duvida da capacidade desse grupo de fazer ainda mais mal para a sociedade, de darem novos golpes, de corromperem mais pessoas e mais partidos.

É claro que, no meio do joio, há trigo. Se analisarmos mais a fundo, na composição heterogênea desse grupo, percebe-se uma meia dúzia de hiperprivilegiados recompensados com contratos milionários; além de uma massa que vive de migalhas advindas de nomeações menores, contratinhos e apadrinhamentos e uns poucos e raros cidadãos de bem, responsáveis por melhorar um pouco a credibilidade do grupo, por sua reputações e capacidades individuais, só que sem qualquer poder de decisão.

De tão perdidos, ora investem os últimos ataques a favor dos caciques, ora se debatem, discutem e ameaçam rompimentos, ora ainda apresentam "novos projetos", de pseudosoluções para a cidade.

O ATUAL MOMENTO

O que vimos, até então, foi uma estratégia de gestão pública péssima para a população, mas, que graças a Deus, padece em final de linha, balizadas por várias frentes em vista. A primeira, causada pela saturação: não há como acolher e agradar tantos apadrinhados mais. A divisão do bolo ficou tão fragmentada, que os recursos finitos ficaram reduzidos à ciscos e aquém das necessidades e "valores" de cada um. A segunda frente da decadência do grupão virá a partir do momento em que a grande massa, que é dominante em número, perceber, primeiro, o quanto que só a meia dúzia dos hiperprivilegiados se deu tão bem, enquanto só sobraram meras sobrevivências para os demais apadrinhados, que são maioria. Uma terceira frente acaba de surgir: a população que ficou de fora e super mau servida pelos serviços públicos, antes descrente, está percebendo que, tudo de ruim da política, agora está num saco só.

PARA ONDE PODEMOS IR

Nesta linha de raciocínio, vejo três ótimas oportunidades.

1- ESCOLHA MAIS FÁCIL PARA A POPULAÇÃO: A primeira oportunidade cabe a quem permaneceu firme na oposição, do lado de fora das “benesses” do grupão. A população estarrecida e desacreditada com as falsas promessas já enxerga os opositores como os próximos e potenciais governantes, porque o que sair do grupão, rachando ou não, será manjado e banido. Ficou bem claro para a população reconhecer quem é da oposição e quem é da situação, que prometeu e não cumpriu e quem é o único que pode vir a mudar o cenário. Aquela balela de que “a melhor mudança é João” ou qualquer outro nome, não funcionará mais;

2- ITABIRA MAIS JUSTA E MAIS PRÓSPERA. Como defendi aqui, esse modelo centrado nas benesses partidárias deixa a população de lado e visa o atendimento de apadrinhados, de bocas-largas. Se o atual modelo consegue atender a alguns milhares de seguidores, no máximo uns 10 mil meio-privilegiados, cerca de 90 mil outros cidadãos ficaram lambendo as testas. Modelo este que funciona até que a maioria se dê conta dessa sacana e perversa divisão. Se o futuro de Itabira for confirmado com as atuais tendências de nova gestão, por um grupo sério e mais leve de compromissos; a população tem muito mais chances de ganhar e ser a real vencedora, ou seja, a real privilegiada;

3- LIBERDADE DE ESCOLHER SECRETÁRIOS E ASSESSORES, SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO: A terceira oportunidade cai, de bandeja, nas mãos do próximo governante da oposição: como seu grupo ficou super-reduzido, é carente de pessoas capacitadas na linha de frente, poderá escolher, a dedo, as melhores e mais qualificadas pessoas para seu time de primeiro e segundo escalões, sem ter que obedecer a compromissos com dezenas de partidos políticos. Se for inteligente e frio, poderá, inclusive, recrutar alguns poucos nomes de valor lotados no grupão, hoje sem expressão e sem espaço justo. 

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