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quarta-feira, 31 de outubro de 2012



Transição

Leio no site DefatoOnline que em entrevista à Rádio Pontal o prefeito eleito de Itabira, Doutor Damon, tem dúvidas sobre a necessidade ou não de divulgar os nomes que vão integrar a comissão de transição na Prefeitura.
Pelo que conheço de Doutor Damon deve haver um mal entendido aí, porque desde sua candidatura tudo que o envolve é de interesse público. Isso deve ficar permanentemente bem cristalino tal qual a água mineral do SAAE, para que a democracia não seja comprometida. Tudo é público e nenhuma informação pode deixar de ser divulgada.
O que não deve ser feito, mas o foi, é publicar no Facebook fotos do prefeito em viagem particular de lazer em Porto Seguro, fazendo o “V” da vitória dentro da piscina com amigos certamente escolhidos a dedo. A liturgia do cargo tem que ser observada desde o resultado da eleição, mesmo antes da posse.
Doutor Damon jamais tornaria públicas aquelas fotos e quem as fez não pensou na imagem do prefeito eleito. São os perigos da vida pública.

RETRATOS DO PASSADO RECENTE - I

(São Gonçalo do Rio Abaixo)

Nesta semana, publicarei aqui algumas fotos interessantes, pertencentes ao arquivo da minha empresa (HS-Pro), para recordarmos como era São Gonçalo do Rio Abaixo, na década passada.

Nesta primeira seleção, duas vistas panorâmicas da Igreja Matriz, bairro Santana e Fonte do Mato, antes da construção da Escola de Tempo Integral e da Avenida Central. Foram registradas no dia 30 de março de 2006.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO!



Procuro sócio para criação extensiva de pinguins, às margens do rio Santa Bárbara.

Com tanto frio, não têm faltado placas de gelo entre as corredeiras. 
Não tarda, vai descer até iceberg!

ECONOMIA REGIONAL: PASSOS MAIS LENTOS

(Geral)
VALE: Na semana passada, o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, deu uma ducha de água fria nos ânimos da economia da nossa região, notoriamente dependente da mineração de ferro e produção de aço, ao dizer que a Vale vai reduzir investimentos, interromper projetos que não estejam dando retorno e reforçar as atenções nos cortes de custos, fazendo com que, no próximo ano, os investimentos sejam menores do que deste ano.

A declaração se deu um dia depois da divulgação da queda de 57,8% do lucro líquido da mineradora, no terceiro trimestre, causado pela redução dos preços do produtos no mercado internacional. Contraditoriamente, Siani ressalvou que "O investimento em 2013 continuará sendo o maior da indústria de mineração e o maior investimento privado do Brasil", segundo o portal Defato Online. 


ARCELOR: A Arcelor-Mittal Monlevade apresentou, na manhã da última quinta-feira, 25, seu novo gerente geral, João Henrique Palmer. 


Durante a apresentação, Palmer expôs que a Arcelor manterá a paralisação da duplicação da usina de Monlevade, iniciada antes da última crise mundial e interrompida em novembro do ano passado, quando chegou a contar com 90% dos equipamentos já comprados. “Não adianta fazer expansão e não ter mercado. Houve uma queda significativa no segundo semestre deste ano, por isso, não há previsão para retomada das obras”, ponderou o novo gerente. O foco da empresa, para o próximo ano, é recuperar parte dos lucros perdidos.

Para minimizar as frustrações, Palmer ainda lembrou que os fundamentos do projeto foram concluídos, como a duplicação da capacidade na Mina do Andrade e as melhorias na estrada do Forninho e, ainda, tranquilizou os presentes, ao garantir que a empresa não prevê demissões.


GERDAU: Bem mais animado está o presidente da Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, quando afirmou, no final de agosto, antes de sua palestra, ocorrida durante as comemorações dos 500 anos da Reforma Luterana, que "é hora de embalar para 2013".

Gerdau defendeu que o essencial é que o estímulo do governo federal ajude a embalar a economia, para a virada de 2012/2013. O importante, lembrou o empresário, é trabalhar para entrar no ritmo, para que se alcance melhores patamares no próximo ano e que sejam superiores aos 1,73% de crescimento do Pib, previstos para este ano.

Fonte: Portal Zero Hora.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

AGORA, (ACHO QUE) VAI

(São Gonçalo do Rio Abaixo)

Está ficando uma graça a praça central de São Gonçalo do Rio Abaixo. 

As obras, finalmente, ganharam ritmo, depois de uns dois anos de atividades, entre paralisações e retomadas. A última investida, para entrega do piso e de uma cobertura lateral, senão me engano, ocorreu às vésperas do último carnaval, numa correria danada, quando chegaram a aplicar concreto sob fortes chuvas, causando dúvidas na população, sobre se dariam conta de entregar parte dela a tempo, para a festa do Rei Momo.

Desde então, as obras, praticamente, paralisaram por uns meses, tornando-se um estacionamento improvisado e estranho. Mas, em breve, ela dará nova vida à principal rua da cidade, além de proporcionar um bom espaço de lazer, que tanto a cidade carece. 

Fotos registradas com celular.



sábado, 27 de outubro de 2012

PARA NUNCA ESQUECER - 6

E para fechar...

"Informar-se sobre projetos da cidade não é criar caso com ninguém, é praticar cidadania. É direito garantido por lei a todos, próprio da democracia. No Brasil, muitos morreram combatendo a ditadura, para que todos tivessem tal direito, o legítimo direito de saber o que se passa na administração pública."


Jornal O Trem, edição 86, página 2.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

(Geral)


Auditoria: fazer ou não fazer?

Escrevi no blog Rapadura e no blog Filhos das Minas (ex-Filhos do Cauê) sobre as famosas auditorias que os prefeitos eleitos costumam prometer sobre o governo do antecessor.
Tem uma pá de gente defendendo essas auditorias, alguns pedindo até apuração do que aconteceu há mais de uma década. Outros alegam que é um direito do cidadão saber o que foi feito com o dinheiro público no governo anterior, enquanto alguns pregam que é obrigação do prefeito eleito fazer uma apuração geral do que aconteceu antes e denunciar os possíveis corruptos ou praticantes de atos ilegais.
Ainda bem que tem muita gente pensando diferente. Democracia é isso.
Respeito a opinião de cada um e concordo com aqueles que defendem publicidade da real situação encontrada em cada prefeitura. O prefeito entrante precisa mostrar à população de sua cidade como encontrou a Prefeitura, os problemas, as dívidas, as condições do patrimônio e dos equipamentos públicos. Isso precisa ser bem documentado e divulgado. Mais do que isso não é função do prefeito.
Não me lembro de ter ouvido candidato a prefeito prometer em campanha que faria auditoria sobre o governo anterior e que denunciaria fulano ou beltrano. E se algum o fez, extrapolou sua função. Prefeito nenhum é eleito para isso. Auditar, fiscalizar, denunciar e punir são funções do Ministério Público, dos vereadores e do cidadão comum.
Prefeito é eleito para governar a partir do dia primeiro de janeiro após sua eleição e nos quatro anos seguintes. Esse papo de que prefeito tem que auditar e denunciar prefeito antecessor é mais para satisfazer mágoas de aliados ou não, que lhe atribuem mais obrigações daquelas tantas que na realidade já as tem. E que não são fáceis.
Voto é esperança por dias melhores. E eles não estão pra trás. Estão pra frente.
Aos que discordam peço apenas tempo, que é o senhor da razão.


PARA NUNCA ESQUECER - 5


(Geral)

Tem dúvida ainda? Então leia este trecho:

"Valor de contrato com empreiteira, quanto se gasta com publicidade ou despesa da prefeitura e câmara com telefone, café e papel higiênico... Quem quiser qualquer informação pertinente ao serviço público, tem direito de obtê-la, não precisa se sentir constrangido. Querer informação de políticos é como um patrão se informar quanto a empregada pagou pelos produtos que comprou na feira para a casa onde trabalha."

Jornal O Trem, edição 86, página 2.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Presidência da Câmara

Neste sistema político vigente, o papel do presidente da Câmara é de extrema importância.
Se ele faz acordo para resolver seus problemas pessoais ou políticos eleitorais, como temos visto nos últimos anos na maioria dos casos, toda a cidade paga muito caro.
É por isso que é preciso ficar atento às negociações para formação da mesa diretora do legislativo. E aqui, não há como negar o peso do apoio do prefeito eleito, apesar da cantada independência harmônica.
O ideal seria ver o prefeito eleito distante da escolha do presidente da Câmara.
Isso, no entanto, não passa de utopia.
Como a não interferência de prefeitos nesse processo costuma se mostrar como emenda pior do que o soneto, resta-nos torcer pelo mal menor.

PARA NUNCA ESQUECER - 4


(Geral)

E mais este outro trecho:

"Por isso, todos têm o direito de saber o que se passa na prefeitura ou na câmara de vereadores. É direito, não é favor." - Jornal O Trem, edição 86, página 2.


E fiquem ligados, porque a partir de 27 de maio do ano que vem, entrará em vigor nas cidades, com menos de 50.000 habitantes, a Lei Complementar 131, promulgada pelo ex-presidente Lula, chamada também de Lei da Transparência, que OBRIGA TODAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS A PUBLICAREM TODAS AS COMPRAS E CONTRATOS DE SERVIÇOS, DE FORMA PORMENORIZADA, ou seja, de um parafuso até uma grande obra, as prefeituras e câmaras serão obrigadas a publicarem na internet, todas as movimentações, com todos os detalhamentos, como valores pagos por unidade, quem recebeu, qual secretario pagou, data de pagamento, dotações etc. E detalhe, estas informações terão que estar de livre acesso, sem login, sem senha e completamente aberta para acesso.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

(Geral)


Acordos políticos

Os poderes são independentes e harmônicos.
Isso é muito bonito no papel, mas na prática existe uma dependência do tamanho de um boi. E não é boi pequeno, não!
Os vereadores iniciam o mandato pensando na reeleição e precisam fechar o caixa político diariamente. Caso contrário, não se reelegem.
O prefeito precisa de maioria folgada na Câmara para governar com tranquilidade. Se tiver minoria, independente da qualidade das proposições que enviar ao Legislativo, vai se dar mal.
Para que ambas as partes se saiam bem, existem os acordos políticos.
É esse o sistema político vigente e, infelizmente, não vai mudar tão cedo.
O problema é quando os acordos políticos extrapolam os interesses coletivos e abrem espaço para o interesse pessoal, a troca de cargos na Prefeitura por votação no plenário, o silêncio conveniente em prejuízo da comunidade e a desavergonhada indisposição de fiscalizar o que quer que seja.
Aí o povo que se dane.

PARA NUNCA ESQUECER - 3


(Geral)

Reforço para quem ainda tem dúvida:

"Todo político é funcionário do povo, repita-se. O dinheiro do salário dele vem dos impostos pagos pelo povo." - Jornal O Trem, edição 86, página 2.