Exposições agropecuárias, cavalgadas e rodeios já deixaram, há muito, de se prestarem ao objetivo inicial: de fomentar os negócios a favor dos proprietários rurais. Hoje em dia, prestam muito mais ao entretenimento do show-business (leia-se promoção de cultura enlatada), tentativas de promoções políticas e gordos faturamentos.
Do ponto de vista de faturar politicamente, entendo que o custoXbenefício é muito fraco. Investem-se algumas centenas de milhares de reais, para dar mídia, no máximo, por uma semana.
Denúncias não faltam e o Ministério Público já vem questionando esquemas de fraudes superiores a 11 milhões de reais na região, promovidas por empresas de fachada e cartas marcadas em licitações.
Colegas da região têm ficado indignados com editais de licitações que pedem recursos megalomaníacos, para desestimular a participação deles, sendo que, durante a execução, cumprem com os serviços bem abaixo das especificações.
Para quem duvida, basta procurar matérias publicadas no Estado de Minas em junho passado. Sairam várias matérias, inclusive de capa.
É bom que os gestores públicos fiquem mais atentos, que há muitos "artistas" por aí.
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