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terça-feira, 15 de junho de 2010

TRINTA ANOS

TRINTA ANOS

Leio hoje na edição do jornal O Tempo que nos anos 50 a Vale produzia cinco milhões de toneladas de minério de ferro.
Hoje já são 300 milhões, sendo 200 milhões em Minas.
E estudo do Governo de Minas, divulgado pelo secretário Alberto Portugal, garante que o minério de ferro no Estado se esgotará em 30 anos.
O que os prefeitos de Itabira, São Gonçalo, Barão e Santa Bárbara, entre outros, teriam a dizer sobre o assunto?

SINAL DOS TEMPOS

Marcelo Fenelon, diretor de Ferrosos da Vale na região Sul, informou que a mineradora iniciou uma terceira onda de exploração de minérios de ferro em Minas.
A empresa parte agora para o aproveitamento dos rejeitos até de minério inferior, ou seja, o resto do resto.
Para bom entendedor, uma meia palavra basta.
Permanecer naquela velha história de que tem minério para quase mais um século pode ser o maior dos erros.

4 comentários:

  1. É isso aê, Márcio!

    tb acho muito estranho que, de repente, o fim de Ita, previso para 2025, fizesse que o minério brotasse na terra e desse mais 50 anos como falaram de outras novas reservas. Só que, mais recentemente, resolveram recuperar o resto do resto mesmo.

    Eu, se fosse dona da Vale, jamais falaria que o minério tá acabando. Seria um caus e uma pedição danada, que ela não teria paz.

    A Acita concorda com tudo e as autoridades batem parmas de contentamento. Então tá então.

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  2. O pior é que nada foi feito com o cobre arrecadado ao longo desses muitos anos de exploração, além de enriquecer alguns caras de pau que se 'intitulejam' políticos itabiranos. Eu quero ver é quando o sonho acabar e um monte de miseráveis acordarem desse sonho (ou seria pesadelo?) com uma mão na frente e outra atrás. Aí a galera que surrupia hoje (padeiros, deputados, construtores, fazendeiros falidos, sanguessugas e outros) já terá se mandado pra outras paragens para consumir o fruto 'dígno' do suor desprendido por cada um deles na luta incessante para tornar Itabira uma cidade do bem viver. A nós pobres mortais, restará a miséria, e vários buracos, além de uma cidade completamente desertificada pelos anos de exploração irracional dos recursos naturais (entra aí os seguidos rebaixamentos do lençol freático para que a mineração pudesse prosseguir) e o pior, com a complacência do que um dia foi chamado de poder público. Estamos na merda... de novo.

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  3. Olá Márcio,
    tem como divulgar este estudo do Governo de Minas?

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  4. Caro Jânio,
    já solicitei à Prefeitura de São Gonçalo e à Amepi que busquem uma cópia junto ao Governo de Minas.
    É assunto de grande interesse de toda região.
    Um abraço.

    Márcio Passos

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