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domingo, 28 de novembro de 2010

QUE COISA...

Vi, nesta semana, o drama dos pedidos de reintegração de posses, que vem acontecendo em João Monlevade, orquestrado pelo governo do Gustavo Prandini.

O buraco, digo buraco porque é onde a maioria está se enfiando, está bem mais embaixo. Tudo começou com a chegada do novo na cidade, o jovem Gustavo Prandini, do PV, conseguiu a prefeitura, após uma acirrada campanha. Veio cheio de energia, com boas idéias no princípio. Daí, diante da sua luta para se safar da cassação do mandato, por problemas na prestação de contas de campanha, e das disputas políticas orquestradas pelos tradicionais da cidade, perdeu foco, força e vem se escorregando na lama. Tem faltado neles a maturidade e a serenidade, extremamente necessárias aos ocupantes de cargos públicos.

Desde que retomou o timão sob suas mãos, tenho visto seu governo gastando muito mais energia na caça aos 'desafetos', do que no foco de sua gestão. O último e lamentável episódio tem sido o pedido deles de reintegração de posse de 261 permissões de uso, concedidas pela última gestão e que pode ter até algum fundo de razão, por parecerem políticas (Correção: Segundo informações recebidas depois da publicação desta nota, as 261 permissões de uso foram realizadas pelos três últimos prefeitos de Monlevade e, não, exclusivamente pelo último, Carlos Moreira. Peço desculpas ao Carlos Moreira e a todos leitores pelo erro).

Entretanto, a ação deles não tem sido clara e os indícios estão todos caindo em perseguição ao Jornal A Notícia, por causa de sua linha editorial independente. Ou seja, diante de possíveis erros dos políticos da oposição, aderiram aos erros e se jogaram na lama, com direito a patrocínio de 'imprensa' marrom, perseguições etc. Essa, por exemplo, de pedir a sede do Jornal A Notícia é deplorável. Jamais avalizaria qualquer ato contra a liberdade de expressão ou contra a imprensa, inclusive contra seus apoiadores. A tribuna da imprensa tem que ser livre para ouvir todas as manifestações, tanto coerentes ou não. O julgamento será sempre do público leitor. Mas trocar o ambiente da tribuna para ringue não dá.

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