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terça-feira, 24 de abril de 2012

CARACAS...

Todos somos reféns da tecnologia. Desde quinta-feira passada, estou sem meu fiel notebook, depois de uma pane na fonte de alimentação. Creio que, até às 15 horas, segundo a Dell, tudo se resolve.

Enquanto isso, posto esta nota afoita, que deixou todos com uma pulga atrás da orelha, no micro cedido pela minha companheira.
 
  
NOVO GOLPE
 
Há jogadas que tornam destinos decisivos, de difícil retorno e explicação.
  
Refiro-me à cartada do Kléber Lúcio Figueiredo Rosa, mais conhecido como Kléber da Revista Enfoco, ao tomar o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) das mãos do José Wilson Campos (Rádio Caraça) e do Ronaldo Magalhães, enquanto os antigos "donos" do partido pescavam por aí.
  
A articulação foi apresentada como "silenciosa" pela imprensa, no dia 20 passado, que tentou falar com os envolvidos, sem sucesso. Só que, pelo que se percebe, o termo "articulação silenciosa" nada mais é do que um tipo de eufemismo para golpe mesmo. Houve inclusive um segmento da mídia oficial alegando que tratou-se de uma revanche do Damon no Ronaldo, numa alusão ao episódio que o ex-deputado entrou no PV, avalizado pelo PV estadual, em outubro de 2009, ignorando o diretório local.
 
Tomar partido de quem quer que seja, só pode ser louvável se o diretório local, por algum motivo, estiver fora dos princípios ideológicos, ou que tenha descumprido com algum tipo de regra ou estatuto. De qualquer forma, não desenquadra o ato do conceito de golpe. A meu ver, é claro.
   
Até então, Kléber vinha mantendo um novo jornal, chamado A Semana, tendo elogiado Damon em algumas edições. Ao que tudo indicava, era parceiro. Wilson Campos é outro personagem que tentou se aproximar do Damon, recentemente, com propostas de unir o PTB ao PV.
 
Daí, Kléber aplica o golpe, o pessoal do Agenda 2012 elogia o ato nas redes sociais do Facebook e então!?! O que levou o Kléber a tomar tal atitude? Fechar com o projeto do Agenda 2012, ou dar "de presente" o partido para o grupo do Damon? Estranho ato, que ninguém entendeu até agora.
 
Se dependesse de minha opinião, salvo se for provado pela executiva estadual do PTB, que o diretório anterior tenha cometido algum grave erro, com as consequentes desfiliações dos envolvidos, se eu fosse o Damon, recusaria o partido na lata.
 
No meu reles entendimento,  ainda que o Kléber tenha feito o ato na melhor das intenções, aposto mais na ética e nos bons princípios. Ronaldo Magalhães se deu muito mal naquela época, quando transpareceu que pretendia tomar o PV do Damon ou se aliar à força. Daí, o que não é bom pra gente, não é bom para os outros. Sou contra golpes e contra qualquer tipo de imposição. Não pega bem e não combina com a pureza que deve primar o Partido Verde. E não acredito que seja isso que querem os eleitores.
 
E mais, se a executiva estadual teve o poder de criar um novo diretório agora, por prazo indeterminado, pode, de igual forma, tomar de volta ou colocar outro na direção. Imaginem se, no meio da campanha da oposição, com o PTN coligado com Damon, surge o adversário Ronaldo Magalhães como novo presidente? Kinder Ovo é que vem com surpresinhas, meus caros!
 
Complicado desfecho, não?

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