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quinta-feira, 12 de abril de 2012

RANKING DA CORRUPÇÃO, SEGUNDO TSE


2 comentários:

  1. Amigos acabo de ler a nova edição do jornal O Trem e simplesmente achei o máximo essa reportagem sobre esse absurdo que é o que fazem com a TV cultura de Itabira usada como palanque político pelo prefeito e seus grupo político.

    A matéria do Trem é superprofissional e de grande relevância social. Sugiro que vocês publiquem o texto aí no blog.


    TV Cultura: bem
    público a serviço de
    um grupo político

    É descarado o uso da TV Cultura a serviço
    do grupo político no poder em Itabira desde
    2001. Inaceitável. Essa emissora é um bem
    público, é custeada com o dinheiro de todos
    os itabiranos, por meio de impostos, e como
    tal não pode ser usada por grupos, facções,
    partidos, panelinhas, turbas, maltas, súcias.

    A TV Cultura deve estar acima de credos
    políticos, tem o dever de ser pluralista, democrática.
    Deve dialogar com todos e tem
    obrigação (repetindo: obrigação) de noticiar
    os fatos importantes da cidade, independentemente
    de bandeiras partidárias.

    No entanto, para prejuízo da população,
    o que se vê é uma emissora detestavelmente
    tendenciosa, um desavergonhado aparelho
    político. Como bem definiu o escritor Robinson
    Damasceno, colaborador dO TREM, é
    um mero “outdoor do governo itabirano”.

    Para exemplificar, basta aludir à onipresença
    do prefeito João Izael. É raríssima a
    edição do Jornal da Cultura, principal programa
    e única atração diária, sem entrevista
    com ele. O comum é o político aparecer opinando
    em duas ou três das cinco ou seis reportagens
    do dia, sem jamais sofrer intervenção crítica
    dos repórteres, encabrestados na autocensura.
    A TV é um porta-retrato de João Izael.

    Sobre o que o prefeito tanto fala na tela?
    Quase sempre, é só para fazer enfadonhos
    comentários sobre assuntos corriqueiros,
    que nem deviam ser noticiados pela emissora,
    como posse de conselheiros, construção
    de muro de arrimo e outras mixórdias. Declaratório
    oco em ideias, eivado de lugares-comuns.
    O prefeito imagina estar propagandeando-
    se, mas o que faz é reiterar cotidianamente
    a indigência argumentativa dele.

    É menos difícil encontrar um dragão-dekomodo
    dançando Ai, Se Eu te Pego na avenida
    João Pinheiro, do que ouvir na TV Cultura
    uma voz crítica ao tão criticável governo
    municipal. Nem precisa ser voz crítica para
    ser ignorado, basta não fazer parte da panelinha
    do prefeito. A TV ignora tudo e todos
    que não estão sob a sola do sapato de João
    Izael. Resume-se a mero palanque no qual o
    prefeito faz comícios quase diariamente.

    A submissão leva os diretores do canal
    ao constrangimento de ter de ignorar presenças
    fortes. Se vem à cidade uma pessoa
    importante, mas cuja presença não trará ganhos
    políticos ao prefeito, a TV Cultura sequer
    menciona a vinda dela. Um exemplo é o
    ex-ministro Patrus Ananias. Em 2010, ele andou
    na cidade, mostrou-se acessível, mas a
    TV não deu uma linha e, no dia, publicou
    reportagem sobre batida de carro em poste.

    Uma notícia pode ser de enorme importância
    para Itabira, mas, se arranhar interesses
    do prefeito, jamais sairá na tela. Um exemplo:
    em 2011, o prefeito João Izael e o exprefeito
    Ronaldo Magalhães foram condenados
    em primeira instância por compra de
    votos. Fato gravíssimo, das notícias mais importantes
    do ano, mas a TV, descumprindo
    sua função de informar a população, ignorou
    o assunto – aliás, como quase toda a
    mídia local, chapa cor de leite escorrido
    numa folha de papel Chamex sobre a neve.

    A TV Cultura é oponente da democracia,
    da boa prática política, da diversidade de ideias,
    portanto, é adversária de Itabira. Representa
    o triunfo momentâneo do oportunismo
    e da bajulação. Derrota do jornalismo.

    O Ministério Público, cujo dever é defender
    os interesses da sociedade, precisa se
    atentar para essa vergonhosa utilização de
    bem público para fins políticos de um grupo.

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