Segundo o sítio oficial do TRE (clique aqui para ver), a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) formulada pela coligação concorrente que ficou em segundo lugar, o prefeito e o vice teriam transportado eleitores para comícios, distribuído cervejas em eventos, doado camisetas vermelhas e fornecido comida a eleitores.
Em maio, o TRE-MG cassou a prefeita de Matias Lobato por dupla filiação e o prefeito de Juvenília, por ter prorrogado o contrato de limpeza pública com uma empresa, em troca de 8 votos. Ainda em maio, o TRE-MG reverteu as cassações dos prefeitos e vices de Gonzaga, Malacacheta, Vermelho Novo, Chalé e Verdelândia.
Em abril, foram cassados os de Rio Pardo de Minas e revertidas as de Serra dos Aimorés. Em março manteve as cassações de Corinto e Senhora do Porto, mas absolveu os de Mirabela, Capela Nova e Pirapora.
TEMPOS DE PENTE FINO?
Como podem observar, alguns motivos das cassações pareciam nem ser tão graves, como outros casos bem piores já vistos e comprovados pelo Ministério Público nas cidades vizinhas, mais próximas da capital e com bem maior aporte econômico.
Outra constatação, de caráter meramente estatístico, é que havia uma tendência maior de absolvição, nos meses passados. Números estes que passaram a apontar para menores tolerâncias em junho, após barrarem os de Água Boa e de Barão de Cocais e não registrarem nenhuma absolvição até o momento.
A expectativa é que a tolerância da Justiça Eleitoral ganhe outro fôlego e passe a ser mais rígida. Imagino que, desde as recentes manifestações populares que contagiaram o país, em busca de maior Justiça e contra a corrupção, definitivamente não é hora de brincar com a paciência do brasileiro, que revelou-se a ir contra até sua paixão nacional: o futebol.
É muito estranho, o prefeito de Barão de Cocais foi cassado por tão pouco, e em São Gonçalo era muito grave que a situação já tinha certeza da condenação, pois os 03 promotores tinham pedido a cassação do prefeito no processo, é muito estranho mesmo, será o que aconteceu?
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