(São Gonçalo do Rio Abaixo)
No dia 24 passado,
recebemos um questionamento feito por um morador da comunidade rural,
entre Pedras e Bamba, sobre o falhas de fornecimento de água.
José Luiz reclamou o
seguinte:
“-...desde
que a prefeitura passou a fornecer água para a comunidade, temos
tido problemas. No começo, há um ano, era a instalação de alguns
registros na tubulação que eram operados por quem quisesse. Isso
passou, parece que retiraram os registros.
Agora,
(desde o início de julho) o sistema de bombeamento vem apresentando
problemas: há um sensor que desarma a bomba para protegê-la (e
proteger até os fusíveis de proteção). Alguns moradores ligaram
para a Prefeitura de SG e foi destacado um funcionário que trabalha
com instalação hidráulica. Ele chega ao local e rearma a bomba por
meio de um botãozinho que basta apertá-lo.
Acontece
que, após alguns minutos, a bomba desarma novamente. E, para apertar
este botão não há necessidade do funcionário; qualquer um pode
fazer isto, até porque o local é de livre acesso, mesmo estando
dentro de uma propriedade particular (há uma tela com portão sem
tranca).
A
Prefeitura tem que enviar um eletricista para descobrir o que está
acontecendo, pois há um problema elétrico que está provocando esse
desligamento.”
Diante
do justo questionamento, fizemos contato com a assessoria de
comunicação, que desta vez nos atendeu prontamente. Vejam o que
respondeu o Ricardo Guerra:
“-Com
relação a falta d’água na localidade citada, o fato ocorre
ocasionalmente aos finais de semana devido ao aumento do consumo
principalmente no período de seca (casos como os proprietários de
sítios que enchem piscinas).
A
Prefeitura enviou bombeiros e eletricistas ao local e não foi
constatada nenhuma anormalidade na rede. O poço artesiano é de
baixa vazão (2.200 l/s) e funciona 24 horas por dia.
No
caso de falta de água ou de bombeamento parado, a população pode
entrar em contato através dos telefones de plantão, que funcionam
24 horas por dia: (31) 8797-4256 ou 3833-5124.
A
Prefeitura pede que todos façam o uso consciente da água e evitem
desperdício.
Estamos
a disposição.”
Inicialmente,
agradecemos ao Ricardo pelo esclarecimento e nos colocamos à
disposição para atender a toda comunidade, para quaisquer outras
intervenções. Papel que assumimos voluntariamente, em prol do
desenvolvimento sustentável e promoção da justiça social.
Entretanto,
fica só uma proposta para que todos possam debater na moral,
tanto para o governo, quanto para a comunidade. Se de um lado o
governo teme que a tarifação da água possa comprometer a imagem do
governo, imagino eu, há de se considerar também que a falta deste
bem essencial queima até mais. Sem falar que é muito comum vermos
desperdícios e abusos no uso da água na cidade e nas comunidades
rurais. Ouvi dizer que tem proprietário rural que deixa água
fornecida pela prefeitura permanentemente aberta, para servir aos
coxos dos animais. Sem falar das piscinas, que muito bem o Ricardo
lembrou. Um absurdo. Tem que tarifar mesmo. Aqui no Guanabara, geralmente, só temos água na rede entre 21 e 9 da manhã.
É
sério. Temos que apoiar o governo a tomar esta iniciativa de tarifar
a água. É necessária e urgente!
Concordo que seja cobrado o serviço de fornecimento de água.
ResponderExcluirOs abusos acontecem porque ninguém está sentindo no bolso.
É um desperdício total.
E esse tal negócio de lavar carros nas ruas também deve ser proibido e imediatamente, independente se a água é cobrada ou não. Finais de semana é só percorrer as ruas e ver os "lavadores" que deixam mangueira aberta soltando água durante todo o tempo da lavagem de veículo.
Para cobrar água em primeiro lugar deveriam tratar, pois acho uma vergonha, uma cidade que tem uma arrecadação de mais de 20 milhões mes e náo ter água tratada é um absurdo, mas para fazer festas, carissimas tem, isto se chama falta de respeito como povo.
ResponderExcluirA primeira parte da resposta do Sr. Ricardo Guerra, sobre o aumento do consumo nos finais de semana, procede. Mas o problema, havia: tanto é que todo o sistema (bomba e quadro de energia) foi retirado na sexta, 27/07, levado do local e reinstalado no sábado, 28.
ResponderExcluirA bomba, agora, está funcionando normalmente. Mas ainda há algo de estranho.
Quando eu disse que "parece que retiraram os registros", acho que me enganei: o reservatório fica instalado 30 ou 40 metros acima da parte mais baixa da tubulação e, no entanto, a água chega nas casas dessa parte como se fosse uma torneira de filtro ou bebedouro. Ou seja: se não houver entupimento na tubulação, deve haver algum controle na vazão dessa água. Quando o fornecimento começou, em 2011, a pressão da água era tanta que muitas instalações internas estouraram, inclusive, na minha casa.
Solicito à PMSGRA uma apuração a fim de detectar possíveis vazamentos, entupimentos e, principalmente, instalações clandestinas.
José Luiz - Trevo de Ipoema