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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NESTE TREM, NÃO!

(Geral)

No editorial do Jornal O Trem deste mês, Marcos Caldeira bateu na veia com alguns pedidos para o prefeito Damon, que servem muito bem para os demais prefeitos da região, que adoram e insistem em bancar (com polpudos recursos públicos) trenzinhos da alegria para a Europa afora.

Custear delegações com desportistas, artistas, técnicos, consultores e reais representantes para uma pauta de discussão específica, tais como apresentações de projetos de parcerias e de forma muito direta e sem abusos, tudo bem. 

Mas o que temos visto, em geral, é uma série de secretários sem funções específicas nas viagens, puxas-sacos, parentes de curadores e turistas se aproveitarem dessas boquinhas.

Vejam só o que defendeu ele:

"...Jamais permitir que se faça turismo com dinheiro público. Haja tentação: Paris, Foz do Iguaçu, Barcelona, Viena e Roma com hotel, alimentação e avião custeados pelo povo.
Não, não e não. Toda viagem paga com dinheiro do contribuinte deve ter como resultado imediato benefícios para a população..."





NESTE TREM, SIM!

Ainda na mesma edição d'O Trem, Caldeira mandou o seguinte recado, cuja responsabilidade solidária passou a ser minha a partir de 26 de julho, quando fui contratado como consultor: 

"Cadê a TV, prefeito Damon? Há seis meses fora do ar, para uma reestruturação que nunca acaba, a TV Cultura itabirana fez falta na cobertura do 39° Festival de Inverno. Depois de três furos em datas anunciadas para voltar a funcionar, na prefeitura nem se fala mais em prazo. Já deu tempo para solucionar os entraves. Essa demora está ficando muito mal para o governo."

Pois então, concordo com quase tudo que expôs. Só umas pequenas correções: a TV cobriu, sim, o Festival de Inverno deste ano e estava editando um vídeo para compor a videoteca e o histórico da Fundação, mas, por estar fora do ar, obviamente não veiculou. É uma pena. E outra correção é que havia pendências, como da outorga junto ao Minicom, que demanda bem mais tempo para adequar.

A TV, como todos sabem, foi entregue em completo estado de sucateamento, com licenças vencidas, sem organograma funcional mínimo para mantê-la em funcionamento etc. O que demorou mais, Marcos, foi a definição de como contratar a consultoria, tendo só conseguido uma solução viável e segura (juridicamente falando) no mês passado, depois de uma série de documentos fornecidos para atestar capacidade técnica.

Partindo para os finalmentes, como diria o prefeito Odorico Paraguaçu da bucólica e imaginária Sucupira, no dia 23 passado, entreguei o projeto geral para gestão dela, para todo o mandato, que foi dividido em 3 etapas executivas. 

A primeira, chamada de Básica Emergencial, para reestruturar a TV e colocá-la de volta ao ar, com previsão de término em dezembro deste ano. É a mais desafiadora e de altíssimo risco de furar no prazo, porque demanda uma série de ações que fogem aos alcances nossos, tais como: compra de equipamentos novos importados (que corre risco de demora para liberação alfandegária), recuperação dos cargos extintos (dependerá de aprovação da Câmara), contratar e executar projeto de reforma da sede (tomara que a empreiteira vencedora se comprometa com a causa!), recrutar e capacitar elenco técnico (os salários da área de comunicação são relativamente baixos e podem ser pouco atraentes para vinda de profissionais tarimbados de TV) etc. 

As boas novas que posso adiantar é que a TV irá ganhar uma sede definitiva, moderna e melhor alojada para transmissões ao vivo (previsto para 2015); irá abrir o editorial reforçando-o para o fomento da cultura; irá abrir a grade para produções independentes (a serem escolhidos por editais); iniciará as transmissões em HDTV com portabilidade para smartphones e tablets (mais adiante) e outras bem legais, que deixarei para o Marconi apresentar, assim que algumas definições estiverem mais maduras.

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