Tá achando que ia falar de Santa Bárbara? Não, caros leitores. Falo do antigo distrito desta cidade, hoje emancipada, que é São Gonçalo do Rio Abaixo.
Estava aqui pensando por alguns instantes e, na boa, deu saudades dos primeiros anos do governo Nozinho, quando a cidade seguia num crescimento contínuo, com os secretários comprometidos com os acertos, motivados em assistir a população.
Já teve aqui o INDG, que aplicava indicadores e monitorava as principais ações de governo com metas bem definidas, fazendo com que a população contasse com serviços públicos bem melhores. Já teve. Não temos mais.
Já teve agentes de saúde que batiam nas nossas portas, todas as semanas, oferecendo os serviços de diagnóstico, exames, remédios e até check-ups. Sumiram e quase não nos visitam mais.
Já teve o Trem Chique, que atendia várias comunidades rurais do município com informação e inclusão cultural, apresentando os filmes mais premiados do planeta, entretendo, educando e até atuando na prevenção às drogas e alcoolismo. Acabou por desinteresse do governo, talvez porque "não dava votos", sabe-se lá.
Já teve importantes, grandes e numerosas obras públicas em franco andamento, que tinham princípio, meio e fim, principalmente. Obras até hoje existem em vasto número, só que a grande diferença é que nos primeiros tempos, elas eram concluídas, tinham boa qualidade e eram essenciais. Não eram trocadas por desvios eleitoreiros.
Já teve mais secretários e políticos simples, que não buscavam o enriquecimento pessoal. Eram pessoas que conviviam no meio de todos, que paravam nas rodinhas e ouviam diretamente os anseios da população. Havia ainda sinceridade. Hoje, como muitos deles têm o que esconder, face aos fortes indícios de corrupção, se afastaram e se isolaram nas rodinhas dos seus.
Já teve boa fama. São Gonçalo era notícia verdadeira e espontânea por todos os lados. Todo mundo queria falar bem da cidade, conceder prêmios. Hoje, precisam torrar centenas de milhares de reais por ano em propaganda com a imprensa bajuladora, para tentar manter a pose em franca decadência. Tornamo-nos o grande mico da região. Se antes "os de fora" que chegavam contribuíam com o progresso, hoje somos zombados nas redes sociais e nas cidades vizinhas, como cidade rica, mas muito mal administrada por "gente de fora".
Já teve boas oficinas no Cras, já teve melhores vereadores no passado, já teve prefeitos honestos (como o Pedrinho Bicalho, Fonsecão, Guaraína, Rolla etc.), já teve a admiração da população com o prefeito, já se teve mais respeito com a Igreja (cadê o Padre Fernando?), já teve até promessas de serviços que eram cumpridos (cadê a internet para todos)?
Já teve boas oficinas no Cras, já teve melhores vereadores no passado, já teve prefeitos honestos (como o Pedrinho Bicalho, Fonsecão, Guaraína, Rolla etc.), já teve a admiração da população com o prefeito, já se teve mais respeito com a Igreja (cadê o Padre Fernando?), já teve até promessas de serviços que eram cumpridos (cadê a internet para todos)?
Já teve até mais consideração. Os secretários eram bem mais empenhados no acerto, comprometidos verdadeiramente com a população. Se no passado admitiam-se o autoritarismo e as perseguições, por causa da orientação militar como filosofia única e imposta, hoje não podemos admitir jamais estas atrocidades, porque tornamo-nos livres para pensar e manifestar, direito este garantido pela Constituição Federal e com o fim do AI-5.
As riquezas ou mesmo a falta delas eram para todos. Hoje, prevalece a intolerância à democracia, o atraso das regras absurdas no regimento interno da câmara e as benesses só pra quem bajula e pertence à panelinha. E o pior, se a cidade continuar nesta linha, em breve diremos que aqui também JÁ TEVE MUITO DINHEIRO.
As riquezas ou mesmo a falta delas eram para todos. Hoje, prevalece a intolerância à democracia, o atraso das regras absurdas no regimento interno da câmara e as benesses só pra quem bajula e pertence à panelinha. E o pior, se a cidade continuar nesta linha, em breve diremos que aqui também JÁ TEVE MUITO DINHEIRO.
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