A
semana fecha de forma muito proveitosa para o vereador Bernardo
Mucida, após levantar a denúncia de que o Saae-Itabira havia
interrompido com a fluoretação da água desde o ano passado.
Em
todos os comentários e artigos que li, Bernardo se posicionou firme
no propósito original de defender a qualidade de vida da população,
de forma bem ponderada, acometida e com os pés no chão,
como deveria ser diante do tema fora do domínio dele e comum, por
se tratar de tema complexo da área de saúde pública.
IMPRENSA
POLEMIZA
Entretanto,
na busca de queimar logo (aí não entendi bem se o alvo era o
governo anterior, o atual ou a direção da autarquia que mantém o
diretor do governo anterior), boa parte da imprensa tratou logo de
inflamar o tema, botando pilha no assunto.
OPA...
COMO ASSIM?
No
primeiro momento, eu cheguei a elogiar a luta do meu amigo,
entendendo que o flúor é indispensável no combate às cáries, até
que vi um depoimento do respeitado engenheiro da autarquia, Jorge
Borges, para o portal da Defato Online (clique
aqui para ler), alegando que a interrupção ocorreu
porque era desnecessária a aplicação dele, uma vez que vários
produtos consumidos usualmente já vinham com este composto químico.
Esta
colocação levantou a primeira lebre sobre a viabilidade de retornar
com a aplicação.
BERNARDO
E SEUS SIMPATIZANTES MARCAM CERRADO
Então,
na quinta-feira, às 10:55 da manhã, Bernardo postou outra defesa:
“...Pesquisando
sobre o tema, percebo que a fluoretação não é imprescindível
para tornar a água potável, contudo, é a principal política
pública para prevenção de cáries. Considero fundamental reativar
a fluoretação pois Itabira não pode prescindir desta importante
política pública, especialmente porque a parcela da população
mais prejudicada são as crianças de baixa renda”.
Tal
postagem caiu imediatamente na graça dos internautas, chegando a
mais de 230 cliques no tinindo do “curti”, do Facebook.
SERÁ
QUE É ISSO MESMO?
Já
na coletiva com a imprensa ocorrida na tarde da quinta-feira passada, o atual diretor do Saae, Jacir Primo,
defendeu que há estudos que denunciam que o uso de fluoretos são
nocivos à saúde, mas que se for comprovado que não faz mal à
saúde, poderia retornar com a aplicação dele em 30 dias, não
colocando qualquer empecilho em atender bem à população.
Ao
ouvir, isso, Damon de Sena, prefeito de Itabira e respeitado
médico na cidade, levantou-se e se opôs à proposta, defendendo que
é apontado como cancerígeno e que trata-se de um veneno.
Aí,
hoje à tarde, ao dar uma rápida corrida nas dezenas de comentários
sobre a polêmica, li um comentário do engenheiro Márcio M. Sampaio* pedindo que assistíssemos ao vídeo anexo à esta postagem.
“Este documentário ajuda a esclarecer sobre o assunto” -
pediu ele de forma discreta e respeitosa. Assistam e tirem suas próprias
conclusões.
Em
outro comentário, Márcio deu outra contribuição ao tema, ao
postar uma série de países nos quais a fluoretação é proibida ou
foi suspensa, dentre eles, Alemanha, Áustria, Bélgica, China,
Dinamarca, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda do Norte,
Luxemburgo, Noruega, República Tcheca, Suécia e Japão. Fonte: O
Arquivo (clique aqui para ler).
A FLUORETAÇÃO NA ÁGUA DE CONSUMO
É APONTADO COMO ENVENENAMENTO EM MASSA!
Portanto,
a questão do flúor combater cáries, não é bem assim e não há
evidências comprovadas que possam atestar a prescrição científica
dele na água para consumo humano, sem que seus efeitos colaterais tornem-se mais nocivos à saúde
humana e ao meio ambiente.
Trata-se,
segundo o documentário e diversos estudos disponíveis na internet,
de uma prática perversa da indústria do fosfato, para dar destino à
efluentes altamente tóxicos para a população ingerir
deliberadamente, diferentes dos fluoretos presentes na natureza,
produzidos à base de ácido hexafluorsílico e silicofluoreto de
sódio.
MORAL
DA ESTÓRIA
Contudo,
não podemos acusar ou mesmo desprestigiar a atuação do vereador
Bernardo Mucida, que apenas mostrou-se atento ao bom andamento dos
serviços públicos e bastante comprometido com a população.
Principalmente, por seu acometimento nas críticas, interpretadas
erroneamente num oba-oba danado por um segmento da imprensa, que
começa a se mostrar de oposição, provavelmente porque as tetas
secaram e/ou porque a prefeitura encontra-se sem contrato com agência
de propaganda, impedindo ela que distribua os usuais anúncios
publicitários.
Com
certeza, Bernardo fez o papel dele e, de certa forma, a imprensa
também cumpriu com o papel de divulgar, só que errou ao colocar
pilha, numa tentativa de criar um desgaste na relação entre o
vereador, que pertence à base do Damon, e o governo.
Já
por parte da população, dos duzentos e tantos cliques de “curti”,
muito provavelmente apenas reagiu como deveria, diante do cenário
dos inúmeros atos de desgoverno das gestões passadas, recentemente
denunciados, somados à desconfiança natural da população com
relação à equipe, pelo fato de parte dela ter sido mantida na autarquia. Imagino ser aquela estória do gato escaldado...
Agora,
se depois de lerem todas estas informações e se for confirmado que trata-se de envenenamento em massa e ainda resistirem
alguns defensores da fluoretação, vou acabar confirmando que tem gente agindo de má fé ou o
consumo deste veneno fez mesmo mal à saúde deles. Uma coisa é
criticarmos erroneamente o que não conhecemos. Já insistir num
erro...
* Havia entendido que o comentário fosse do artista plástico e escritor Márcio Sampaio, ex-superintendente da FCCDA, depois que vi o nome (homônimo) e conferi a foto de perfil dele, na qual constava uma foto do Charles Chaplin, mas não era ele. Perdôem-me pelo equívoco. É um primo dele.
* Havia entendido que o comentário fosse do artista plástico e escritor Márcio Sampaio, ex-superintendente da FCCDA, depois que vi o nome (homônimo) e conferi a foto de perfil dele, na qual constava uma foto do Charles Chaplin, mas não era ele. Perdôem-me pelo equívoco. É um primo dele.
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