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segunda-feira, 24 de maio de 2010

EFEITO CONTRÁRIO

É assustador o repúdio dos leitores do blogue do Luiz Zanon do Jornal Mosaico (clique aqui) contra o assessor de comunicação dos governos Ronaldo Magalhães (2001-2004) e João Izael (2005-2008, 2009-.2012), Fernando Silva, depois que surgiu mais um jornalzinho apócrifo em Itabira. 

O próprio feito, de lançarem mais um canal difamador com autoria não identificada, acabou menor, por certo, no lugar que deveria. Surpreendentemente, o foco dos comentários recaiu sobre o assessor. Será por que? Por qual razão,  tanto o Ronaldo, quanto o João, preferem e apóiam esse tipo de assessoria?

MEMÓRIA 1

Durante as eleições passadas, saiu uma edição extenporânea do Espinhaço, jornal que o Fernando Silva já foi conhecido como 'colaborador', acusando o médico Damon de Sena, na ocasião candidato de oposição para prefeito, pela morte de duas pessoas, uma na transição de um plantão e outra de trânsito, em Belo Horizonte.
Como rápida resposta da oposição, foi veiculado no programa eleitoral do Damon, um trecho do último programa de rádio do Zé Geraldo, quando o radialista denunciou o enriquecimento de alguns correligionários do grupão. Em seguida, não se falou mais no assunto.


MEMÓRIA 2

Em 2001, assim que o grupão assumiu o governo municipal, foram deflagradas diversas críticas  contra a gestão anterior (Jackson-PT). Assessores e parceiros da comunicação do grupão iniciaram francos ataques contra minha pessoa, quando fui diretor executivo da TV Cultura de Itabira, me acusando de a ter sucateado. Fatos relatados e contestados por mim em diversas publicações no Diário de Itabira, sem qualquer resposta contrária.

Porém, antes que eu decidisse pela contra-exposição pública, ou seja, da minha reação via um jornal, como futuro articulista, cheguei a procurar o Fernando Silva, pedindo uma audiência com o Ronaldo Magalhães, para que eu tivesse a chance de expor o contrário e me defender, ou seja, de colocar como foi, realmente, entregue a TV. Na ocasião, conversei com o Fernando Silva. Na semana seguinte ao pedido de audiência (até hoje não atendido), sairam duas notas no Espinhaço, me chamando de CARA DE PAU (I e II), alegando que não bastasse ter 'sucateado a TV', eu ainda havia procurado o Ronaldo para pleitear o cargo de diretor da TV. Daí,  fui obrigado a reagir via o Diário, quando não faltaram iniciativas de correligionários do governo e de secretários para tentarem  (em vão) me convencer do contrário. É mió calar e deixá pra lá...


ATUAIS REAÇÕES

Se antes, as reações das pessoas achicalhadas eram de encolhimento pelo medo da exposição ridícula e dos populares manterem-se à distância dos achincalhados, como se fossem portadores de doenças infecto-contagiosas, hoje, depois que essas tentativas de difamações atentaram contra um grande número de vítimas, as reações perderam o controle da situação.

Essa fórmula, não funciona mais. Prova disso são as altíssimas rejeições dos nomes dos políticos do grupão;  a quantidade de comentários de apoio ao Zanon; a negativa da Inter pelo 'movimento apartidário'; o posicionamento firme de parte da imprensa que não se vende mais e até as reações contrárias de alguns vereadores apoiadores, que têm mostrado poder e não aceitam mais o cabresto do gabinete ou da pseudocomunicação. Aquele movimento iniciado em 2009, de caça às bruxas, de alegarem que se sentiam-se traídos, foi a pior reação possível e só faz aumentar o ódio e a vingança.

O caminho será sempre a boa e velha democracia, pelo diálogo franco e sincero. Contra armas sujas, a sociedade responderá negativamente, sempre. Contra censuras econômicas, o grito. O dia que o prefeito João Izael (e  verdadeiros companheiros de bem, que são poucos e sem poderes, lamentavelmente) passarem a agir com mais transparência e com mais ouvidos abertos para a sociedade, descobrirão o quanto os maus intencionados denigrem e aumentam a rejeição. De minha parte, não sou xiíta e estou sempre a postos para ajudar. Afinal, Itabira merece. Não?


5 comentários:

  1. Fernandinho, a TV Cultura foi fantástica durante o governo Li, mas percebemos claramente a queda da qualidade durante a sua administração. O sucateamento dos equipamentos e insatisfação dos funcionários da emissora. Não sei se a culpa é sua, mas que a TV piorou com a partir da sua adminstração, nção tenho dúvida.

    Abraços!

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  2. Bem, não disse aqui que minha gestão foi a melhor. O ideal seria debatermos mais a TV, mais intensamente, isentamente, sem paixões e com mais tempo, tal como propus, dias atrás, por meio de uma sonhada audiência pública. Mas posso adiantar algumas ressalvas e ponderações.

    Primeira questão é que, quando cheguei à emissora, encontrei vários problemas técnicos e operacionais. Os veículos de reportagem, por exemplo, cedidos pela Câmara Municipal, estavam sem menores condições de uso: eram um Uno e um Opala Diplomata, ambos com mais de 400.000 quilômetros rodados, sem bancos traseiros etc. Os equipamentos de externa e de edição se encontravam com até o triplo de horas de uso sem manutenção preventiva. Daí, é verdade que a estrutura, as instalações e os equipamentos estavam aquém do ideal. Isto sem falar da atualização tecnológica, que estavam quase todos obsoletos. O que consegui fazer, mesmo depois de muita briga, foi arranjar recursos para reformar esses equipamentos na autorizada da JVC, compramos uma nova câmera e conseguimos 2 Unos novos para as reportagens, um deles cedido pelo Saae e outro zerinho, comprado pela Fundação. Com essas ações, pelo menos tecnicamente, posso garantir que a TV foi entregue com plenas condições operacionais e bem melhor do que recebi. Tanto é que, em nenhum momento, deixamos de exibir algum programa da grade local.

    Segunda questão é que, pelo menos até o momento, a única gestão que pode se gabar de ter mantido a linha editorial mais isenta foi a nossa. Foi o único perído que se produzia programas com entrevistas com políticos de oposição, promovíamos programas de debate ao vivo (Espaço Aberto), mantínhamos programas de debates com todos os candidatos da cidade e por aí vai. Foi uma época que tenho orgulho de lembrar e de ter saudades da repórter Fabiana Almeida (hoje na Globo Minas), Adriana Valadares, Izabela Ferreira, Luciana Abritta, Roberto Meokarem, Marcelo Procópio, Altamir Barros, Robinson Damasceno, Sandra Cunha, Regina, Maria Gândara e tantos outros colegas que muito me ensinaram e muito colaboraram.

    Saudosismos à parte e agora comparando, se me permitem, confirmo que o período do Li, sem dúvida, foi o de maior disponibilidade de recursos, tanto financeiros, quanto técnicos, com equipamentos novinhos em folha, numa casa confortável e bela. Sem contar, é claro, que com própria iniciativa de inaugurá-la. Mas Li falhou ao pagar, na época e salvo me engano, cerca de 5 mil reais de aluguéis mensais (valor exorbitante para a época) pelo aluguel da sede original e ao manter uma das mais rígidas linhas editoriais, bem chapa-branca.

    Do Ronaldo Magalhães em diante, do ponto de vista de melhoria e mesmo da correção do suposto 'sucateamento' que denunciaram, não foi feito nada relevante e mesmo nada que desse um novo salto qualitativo, nem do ponto de vista técnico, nem operacional. O maior erro foi o de eliminar o cargo de diretor executivo, em troca de outros cargos menores, com a reles justificativa de aumentar a oferta de vagas, deixando a TV sem administrador direto. E o pior, não se viu, nesses períodos, nenhuma entrevista com políticos de outras facções políticas, inclusive, sequer os programas de debates com os candidatos foram mantidos.

    Hoje em dia, a linha editorial continua fechada, não se vê qualquer norte ou claro objetivo de melhorar a emissora. O leitor acima tem razão de se mostrar frustrado. Não se investe nela, não se valorizam os funcionários, há permisssões de uso abusivas a favor de 'amigos' do prefeito e por aí vai.

    Como se pode perceber, seria super válido uma audiência, antes mesmo de pensarmos em contarmos com um novo canal de TV na cidade.

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  3. Vou pedir pro Tio Ozama ficar nervozinho com Itabira tá!!!E vc sabe q qndo ele fica nervoso ele fica muito violento!!!kkkkkk

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  4. Pois é. Ao invés de debatermos quem sucateou a TV Cultura, deveríamos debater, em praça pública e na Justiça, é quem está ENTERRANDO DE VEZ a TV Cultura. É bem verdade que ela só teve maus gestores depois do governo do Li: Amélia Figueiredo, Fernandinho, Heitor Bragança, Liliene Dante e até agora, por longo período, Flávio Guerra. Turma ruim de verdade. Nenhum deles tem a menor condição de gerir a TV. Prova disso é a insatisfação geral. Do governo que quer aparecer na TV e da população que não consegue tirar proveito de nada que tem lá.
    Carros da TV em porta de motel (e não é do blogue), de salão de beleza, supermercado, casa de funcionários, em festas de Monlevade (e não é a trabalho porque a equipe estava bebendo e se divertindo no show), e em tantos outros lugares.
    Funcionários comissionados se dando ao luxo de reclamar porque estão trabalhando em dois horários, chutando matérias, falando errado e escrevendo errado, assuntos copiados de internet sem contextualização, câmeras mal conservadas, prédio caindo aos pedaços, repórteres vestidos inadequadamente e sem nenhuma postura profissional.
    Se Fernandinho começou com o sucateamento da TV, seus sucessores seguiram o mesmo passo. Ninguém fez nada pra mudar, pelo contrário, só agravaram a situação. E o pior de tudo é que todo mundo concorda comigo e ninguém faz nada pra mudar a situação. Quando é que a TV terá um diretor com coragem e responsabilidade para colocar ordem na TV?
    Acho que essa discussão deveria ir pra justiça, porque afinal de contas, a TV pode até ter virado casa da mãe Joana, para onde se leva todo mundo sem competência e que deve ficar encostado, mas o itabirano não pode permitir isso, porque afinal de contas, é dinheiro público que está mantendo essa casa da mãe Joana.
    E só mais uma coisa: quando é que vai ter concurso pra lá?

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  5. Caro Leonardo,

    Você foi não entendeu completamente o texto e pecou por generalizar, talvez porque não conhece a fundo a história real da TV:

    NO GOVERNO DO RONALDO MAGALHÃES, O CARGO DE DIRETOR EXECUTIVO DE TV, CARGO COMISSIONADO (AQUELE QUE É INDICADO PELO PREFEITO E NÃO POR CONCURSO PÚBLICO) FOI EXTINTO, APÓS APROVAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL!

    Desta forma, Leonardo, não há mais diretor da TV, desde então. O Flávio e a Liliene assumiram interinamente a "direção", provavelmente, à título de ajuda, sem contudo, terem reais condições, apoios e, é claro, serem devidamente remunerados por isso. Colaboraram e, por certo, assumiram o risco de serem criticados, como ocorreu comigo. Duvido que a linha chapa-branca partiu deles. Esse tipo de conduta parte de quem não tem conhecimento técnico e que acha que entende de "política", normalmente ligado diretamente ao gabinete do prefeito. Pode dar uma espiada e verificar essa afirmação. São ingerências infelizes, normalmente advindas das Secretarias de Governo e das Assessorias (de Comunicação, do Gabinete e políticas).

    E tem mais, de nada adianta fazer concurso para a TV, até porque cargos de chefia são sempre indicados pelo Prefeito. Os funcionários de carreira ficarão sempre à mercê de quem estiver no poder, salvo se forem nomeados para chefia. A mudança, meu caro, para melhorar qualquer setor público, parte sempre de quem está por cima: DO PREFEITO. Se eles não querem ou não se importam com a TV e com outros órgãos e setores, como tem sido o caso de Itabira, não adianta.

    Temos que, ou convencê-los do contrário, ou trocar quem está com a caneta do poder sob as mãos, ou seja, mudar o voto a favor da mudança. Foda, né?

    Valeu por opinar e continue com a gente. Enquanto a TV não se abre, a gente vai discutindo aqui, democraticamente.

    Abraços

    Fernando Martins.


    P.S.: Só mais uma justificativa... quando entrei na TV, o nível de insatisfação dos funcionários, sobretudo os de carreira, era enorme e assim prevaleceu até o final do mandato do Jackson. O que mais motivava a insatisfação deles foi a mudança da casa bacana do bairro Santo Antônio, para a rua Santana, em instalações esteticamente feias e mau adaptadas. Somado a isso, os cortes que sofreram, falta de recursos para manutenção da emissora, corte da locação dos veículos de reportagem em troca dos veículos sucateados da Câmara e por aí vai. Por mais que eu me esforçasse, chegando até melhorar um pouco as condições de trabalho, não ganhava a confiança e o apoio deles. Como contra-resposta deles (até compreensível), não faltaram embates, confrontos e boicotes deles com a direção e o governo. Tanto é que não pude contar com o trabalho de alguns. Democracia é assim mesmo. Temos que ter paciência, compreender os outros e respeitar as opiniões.

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