Absolutamente, não me oponho em ter mais um canal de TV ou de comunicação na cidade (e região), desde que venha para reforçar o espírito democrático e para ofertar boa qualidade de informação, isenta e séria.
Para defender mais um canal de TV para a cidade, considero obrigatória uma Audiência Pública prévia, para avaliar a atuação da emissora pré-existente, que está sob o domínio político e econômico do mesmo grupo político, há pelo menos 10 anos. Só para o leitor do Filhos-do-Cauê fazer melhor juízo, há mais de 8 meses, tenho tentado saber, como cidadão e como Conselheiro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, sobre onde foram parar os recursos publicitários da TV Cultura de Itabira, nos últimos meses, e, até hoje, não consegui êxito com a Superintendente da casa. Pelo que se dizem, uns anunciantes pagam um valor, outros pagam outros e uns privilegiados 'amigos' sequer pagam. Será?
Isso sem falar na censura que o órgão é submetido todos os dias. Nunca vi uma só entrevista com Alexandre Banana ou com Damon de Sena, no Jornal da Cultura, desde que esse grupo assumiu o poder. Só ressalvando, na minha gestão, quando dirigi a TV Cultura de Itabira (1999-2000), tanto o João Izael, quanto o Ronaldo Magalhães e demais vereadores de oposição eram entrevistados semanalmente. Ainda que não tenhamos feitos investimentos significativos, primamos pela qualidade editorial dos programas, tendo ousado manter programas ao vivo, com denúncias e audiências públicas, como o saudoso programa Espaço Aberto. Foi um dos poucos tempos legais da TV. Que saudades da Fabiana Almeida (hoje repórter da Globo Minas), da Adriana Valadares, Roberto Meokaren, Luciana Abritta e demais colegas...
Sem transparência, sem profissionalismo e sem isenção, não dá, porque tratam-se de concessões públicas e que consomem fartos recursos públicos. Pedir ao Presidente da Câmara de Vereadores, Neidson Freitas, para promover tal audiência, seria até pertinente, se ele e os demais não pertencessem ao mesmo grupo. Dever ser por isso que ele e alguns colegas, até hoje, estão só vigiando as águas rolagem para o fosso da Câmara, como novo brinquedinho pseudoecológico. Foda, né!?!
Para que eu defenda a vinda de um novo canal para a região, temos que ser responsáveis e sabermos em quais mãos esse canal vai cair. Larguemos os discursos bairristas e provincianos, tais como ter uma TV nas mãos de gente de Itabira, ou o de elegermos candidatos da cidade, é o melhor para Itabira. O mundo globalizou, as empresas prósperas, hoje em dia, são do mundo. A cair em más mãos, prefiro, de longe, que venham investidores de fora, com visões mais profissionais e de maior crédito para assumirem esse importante canal de comunicação, principalmente, pelo alto poder de persuasão e de formação de opinião que terão sob nas mãos.
Itabira não precisa de outra TV Chapa Branca, nem de nenhum outro órgão de mídia 'oficioso', que só nos custa mais e mais dinheiro público.
Concordo plenamente com você!
ResponderExcluirBons tempos aqueles em que fazíamos um jornalismo sério e que foi reconhecido até pela direção da TV Cultura de São Paulo,com a nobre visita de seu Diretor de telejornalismo.
Está claro como o dia que esse grupo de Itabira pretende criar mais uma emissora Chapa Branca na cidade.
Além de não entender nada de produção de TV ainda tem a cara de pau de se mostrar como grupos rivais em concorrência pública.
Já participei de concorrencia para empresas e conheço essa técnica: Na verdade é como um consórcio as escondidas,e quem ganha divide o serviço com o outro. Nesse caso eles querem ganhar a concessão a qualquer custo. Coitada de Itabira City.
oi pessoal dos filhos do caue, fique mais ativos, deixe de viajar pela maionese dos outros.
ResponderExcluirquando souberem do valor que sera pago pela licitação da televisao, voce ficarao mais bobos ainda....a tv itabira será regional, qualquer grupo economico desejara pela proximidade de b hte. até o grupo do gugu liberato ou igreja universal.
O fernando.... televisão é feita por quem tem dinheiro e condições ... fica ativo pois o tv de itabira tera condições de entrar em santa maria, ferros, barao de cocais, santa barbara, joao monlevade, nova era...ainda bem que voce tem seu pai para tratar de voce..
ResponderExcluirBem, o anônimo aí de cima, se revelou. Esse é o sentimento de quem pensa que, com poderes políticos e econômicos provisórios, se pode atropelar tudo, tomando para si, o que é de direito público: "televisão é feita por quem tem dinheiro e condições".
ResponderExcluirJá o conhecimento sobre o que significa concessão pública, a defesa da qualificação técnica, da linha editorial isenta, os serviços de reais valores para o crescimento da sociedade, da educação... ah... deixa isso pra lá... Melhor é ter mais grana no bolso mesmo... Virgem Maria. Credo!
Fernando... se entendi direito, voce quer que a Camara de Itabira faça uma audiência publica acerca da TV... mas quem dá a concessão não é o Governo Federal? Não seria melhor uma audiência pública com quem pode explicar esse processo melhor - o Governo Federal?
ResponderExcluirPois é, Fernandinho, quando você era diretor da TV Cultura de Itabira, me lembro muito bem daquela época, a TV seguia os mesmos procedimentos da atual "chapa branca". TV sem programação e jornalismo pautado na agenda do prefeito. Não mudou nada! Pimenta nos olhos dos outros é refresco!
ResponderExcluirObs: Será que você vai publicar esse comentário Fernando?
Respondendo aos anônimos:
ResponderExcluir1) Quanto à questão da Audiência Pública sobre a atuação da TV Cultura ser feita pela Câmara de Vereadores ou pelo Minicom, tanto faz, desde que o Minicom, Anatel e demais interessados sejam convidados e participem. Da parte da Câmara daqui, duvido tomarem a iniciativa. Mas se quiserem tampar minha boca, ficarei satisfeitíssimo.
2) Quanto a gestão minha na TV, que um anônimo alega que adotávamos os mesmos procedimentos (editoriais) do que agora, basta eu apresentar as cópias de várias reportagens, de programas ao vivo e de debates com os candidatos da época. Só não falava na TV, quem não queria. Dentre elas, reportagens com Ronaldo Magalhães (como presidente da Câmara), de João Izael (ex-diretor da Câmara), de Cácio Guerra (vereador de oposição), de D. Mário Gurgel (entrevistado ao vivo durante todo um programa), cópias do programa Espaço Aberto (que era gerado ao vivo no teatro do Centro Cultural, quando promovia debates ou audiências públicas com a comunidade e o Prefeito) e por aí vai. Lamentavelmente, não é o que ocorre agora. Na eleição passada, não houve debate com os candidatos, nunca vi o Damon ou o Alexandre Banana sendo entrevistados na TV (de fora a campanha eleitoral, é claro), nem o Jackson... Ou não está assim? Sugiro dar uma olhada na videoteca da TV e procurarem pelas cópias dos telejornais, dos programas Espaço Aberto, dos debates com os candidatos etc.
Na dúvida, outro desafio: Façamos uma audiência pública na TV, que prometo exibir cópias dessas fitas e analisaremos. Se eu tiver blefado, sem problemas, darei as mãos à palmatória. Que tal?