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terça-feira, 3 de agosto de 2010



FECAPI na crista da onda

"Estamos propondo uma vitrine indispensável ao processo de crescimento e construção de nossa cultura, onde se deve prevalecer a liberdade"

O Brasil demonstra ser um país de muitas facetas religiosas. As pessoas estão sempre a esperar socorro de um anjo. Mas há os que se utilizam da razão e desconcertam. As contradições fazem parte do processo de melhoria. Assim sendo, precisamos aprimorar o desejo e a satisfação espiritual. Pensar um pouco mais no outro e acreditar na existência, faz parte desta construção. É dentro dessa linha de conduta que renasce o FECAPI:


FESTIVAL DA CANÇÃO POPULAR DE ITABIRA

A divulgação nos veículos de comunicação sob a realização do Festival da Canção Popular de Itabira a ser realizado nos dias 10 e 11 de outubro próximo, trouxe grande motivação no meio artístico/cultural e repercute bem por todos os cantos do município.

A proposta de abrir a inscrição apenas para os itabiranos foi também vista de forma positiva. Não se trata de reserva de mercado. É apenas na ótica dos organizadores de garantir a participação dos artistas (compositores, músicos, instrumentistas, arranjadores e outros interessados) locais. Ela sustenta a tese da importância apostar um pouco mais nos novos valores da terra. “Com esta iniciativa, visamos incentivar os iniciantes de modo a motivá-los a participarem do concurso como forma de mostrarem o trabalho e talento”, informa Marconi Ferreira, presidente da AMA-CENTRO, entidade responsável pela promoção do evento.

“Há muito não temos observado renovações em nosso meio artístico. Ele, o festival, acredito, poderá se transformar num instrumento de ampliação deste universo cultural, onde novatos e veteranos possam vir a público, mostrarem seus trabalhos e se colocarem abertos às novas experiências, tendências e estilos. Ressalte-se, aí, a valiosa contribuição ao fortalecimento da identidade musical de Itabira”, avalia José Norberto, produtor artístico do FECAPI.

“A volta ao túnel do tempo com o propósito de resgatar o FECAPI e fazer uma repaginação do mesmo por parte da produção, onde todo os ingredientes aqui apresentados tenham as mesmas oportunidades, é bem vista e louvada por todos. A novidade que difere da década de 70 para esta, está em conformidade com o Regulamento que inibe quaisquer restrições à escolhas feitas pelo candidato, tão comum naquela época”, relembra Marconi.

Para este, na hora do preenchimento da ficha de inscrição, todos os gêneros e estilos serão aceitos sem empecilhos. Segundo organizadores, a atitude elimina por um lado e n’outro inclui a todos. “Isto joga por terra, a possibilidade de preferências antecipadas”, comenta Mauro Moura, incentivador e um dos fomentadores do festival.

Marconi concluiu dizendo que ele entende ser o festival uma vitrine e nela comporta todo mundo. “Estamos propondo uma vitrine indispensável ao processo de crescimento e construção de nossa cultura, onde se deve prevalecer a liberdade”, finaliza José Norberto.

6 comentários:

  1. sr fernando, acrescente nas reações interessantes, pois tudo o q o senhor retrata é muito interessante.

    at, débora

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  2. Bom, então vai aí uma contribuiçãozinha...

    É inegavel o valor da iniciativa acima, principalmente como forma de recuperação da autoestima da cultura itabirana.

    Mas, certa vez ouvi de um mestre que a proteção não era coisa de Deus. Era do diabo, defendia o mestre, e ainda explicou que "toda vez que a gente protege alguém, estamos roubando dele a iniciativa de, pelo menos, tentar, e de, numa visão mais otimista, aprender com os erros e de se superar. Ao proteger alguém, criamos uma redoma, uma superproteção que é, por si só, opressora e, porque não dizer, um endosso do reconhecimento da falta de valor.

    Daí, na boa, meus amigos da cultura, se abram e se permitam permutar idéias, se permitam abrir as cabeças e se deixem levar. De repente, por questão de incentivo, no máximo, acho que poderia ter uma premiação especial para o artista local. Entretanto, no meu ponto de vista, a abertura do festival atrairá bem mais mídia, mais crédito, mais atenção de todos conterrâneos e, caso algum dos nossos vença, nos dará muito mais orgulho.

    Não consigo imaginar Drummond famoso porque venceu o prêmio de melhor poeta de Itabira... Sacam?

    E então, será que rola?!?

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  3. Fernando, Fernando, o negócio é o seguinte (na roça se completa que o preço da égua é 120):

    - Participei do I FEMAM - Festival de Música da AMITA e todos os participantes itabiranos tomaram bomba.
    -No segundo FEMAM todos os participantes convidados de fora de Itabira reclamaram por causa da marmelada da premiação que,no final, só deu itabiranos.

    A cultura itabirana, de há muito, vem sofrendo, principalmente por falta de uma política cultural e isto se tornou mais visível a partir do governo Jackson. É o paradoxo do paradigma, não se faz por falta de incentivo ou não se incentiva porque não se faz?

    Em finais de 2007 três diretores da AMA-CENTRO se reuniram com a Glória Menezes, então superintendenta da FCCDA, e ficou acertado que aquela Fundação iria disponibilizar os equipamentos para a realização das Quintas Culturais. A ideia era a de disponibilizar o palco para os artistas itabiranos, isto como meio de incentivo à produção cultural local. O porém, é que na FCCDA existe a "pedra no meio do caminho", aquela que não faz, não cria e quando copia, só faz com péssima qualidade. É a tal de Doraci C"amargo. Você acredita que ela me enrolou o ano de 2008 todinho e os demais da AMA-CENTRO e não liberou os equipamentos?

    Assim sendo, por pura inveja e abuso do poder pelo cargo que ocupa, a dita cuja, proporcionou o declínio da produção cultural em nossa cidade.

    Agora, com o FECAPI, a ideia é a de apresentar à comunidade itabirana os novos compositores e músicos além de realizarmos uma produção independente, que antes de tudo, não tem a intenção da proteção e sim a da promoção de nossos artistas que ressentem-se a cada dia mais da falta de espaço para se apresentarem ao público itabirano, principalmente.

    Todos os anos na preparação do Festival de Inverno a desculpa dos curadores da FCCDA é sempre a mesma, há de que os nossos artistas não se renovam, o que será apresentado é sempre o mesmo e assim nossos artistas, principalmente os músicos, são alijados do processo.

    Percebe, pois a importância desse formato de festival para os itabiranos, especialmente detes artistas excluídos?

    Agradecemos a sua prestimoza colaboração e se for do seu real interesse e quiser agregar valor ao nosso trabalho, contamos com a sua participação espontânea com filmagens das apresentações e mesmo um pequeno vídeo institucional paa divulgação do FECAPI, haja vista que todos nós estamos nos doando para a realização do mesmo.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Itabira teve seu auge musical na década de 80 com Tony Primo, Newtom Baiandeira, Geraldo e Daurea, Toni e Deninho, Nandi, Piqui (eterno), Marcos Borges, Rui, Romário e Nonoca e as Bandas Opostos Iguais, Apoliom, Filhos da Zelia, Força do Samba, Tom Maior, Blecaute e mais uma gama maravilhosa de pessoas que realmente amavam a musica e a ela se dedicavam. Hoje, passados vinte e tantos anos, vejo com certo receio o despertar da musica de qualidade em Itabira. Estive no show do Luiz Bira no Festival de Inverno e confesso que ele me fez recordar desses velhos tempos e pensar: "Quem em Itabira, da nova geração, tem essa qualidade musical e de composição?
    Acho excelente a proposta de ressurreição do FECAPI, mas concordo com o amigo Fernando quando escreve que "toda vez que a gente protege alguém, estamos roubando dele a iniciativa de, pelo menos, tentar". Porém, a excelente e entendida turma que está à frente da organização deixa claro que esse Festival é apenas para músicos de Itabira e isso já colabora bastante para quebrar o mal estar, apesar de ser fácil driblar essa recomendação. Tomara que tenhamos músicos e musicas de verdade e não um monte de bandinhas de garagem cantando rebolation ou funk!! Seja bem vindo FECAPI!!!!

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