Uma coisa não podemos negar: dentre os nomes que passaram a compor e a apoiar o governo João Izael, Élio Quadrado é um dos que mais merece respeito, dos pontos de vista de fidelidade, caráter e companheirismo. Ao longo de sua carreira política, se ele está de um lado, o defende e não se vê ele ciscando fora, mesmo que tais defesas custem-lhe caro para sua imagem.
O motivo de ovacioná-lo, embora eu não avalize ideologicamente a linha de gestão adotada por ambos, do Élio e do governo Izael acerca da gestão pautada nos apadrinhamentos e no inchaço da máquina, faz-se por causa de sua recente cartada. Élio Quadrado entregou seu cargo de diretor do Saae e desfiliou-se do PMDB.
Élio foi para o Democratas do Cácio Guerra e alega sentir-se bem acolhido por lá. São duas motivações defendidas pelo político: a primeira por não aceitar a conduta dúbia do
partido, que parte dele segue (e mama) no governo, outra parte acompanha o
Damon, outro segmento tem ligações com o PP/PT por meio da Trícia Negrão (esposa do Alexandre Banana-PT e ao mesmo tempo vice presidente do PMDB) e outra investe no novo nome, o Reginaldo Calixto. Para confundir
mais, eis que filia no PMDB o sindicalista da prefeitura, José da Penha, ex-PV. Outro motivo alegado é que ele teria só até o dia 18 próximo para se desligar de funções executivas públicas, para que possa ser candidato. Realmente, democracia é fundamental, mas tamanhas dispersões pegam muito mal.
É por isso que repudiei e ainda tenho muita resistência com esta sigla. Reginaldo Calixto, embora seja um bom nome e tem boas habilidades de gestão, pode enfrentar muitas, mas muitas dificuldades por lá. Não vejo chances de crescimento num grupo, no qual cada um puxa para um lado. E mais, pega muito mal para todos, porque os eleitores ficam, com razão, desconfiados. Quê estratêgias têm? Garantir as permanências das bocas, junto a quem assumir o poder? Esquisitíssimo, não?
É isso aí, Élio! Parabéns pela fidelidade e que sua conduta sirva de exemplo para que o PMDB encontre, urgente, sua identidade.
APROVEITANDO O ENSEJO...
Tal conduta do Élio me fez refletir para o meu quintal. Caramba, até hoje, estou filiado ao Dem, partido que considero com estranhas e/ou más condutas na administração municipal. Como sempre defendo, eu sou contra o "grupão".
Filiei-me ao Dem, por volta do ano 2002, quando o Heitor Bragança tentou tomar o partido para lançar-se candidato a prefeito. Com o propósito de evitar a manobra, que poderia fazer o Heitor ser prefeito da cidade e pelo fato de considerar que ele fosse um mal nome, concordei-me em filiar, desde que não participasse de mais nada na legenda. Até hoje, por relapso e por causa da burocracia, lá estou. Burocracia, sim.
Estive há uns meses atrás no cartório eleitoral e, lá, exigiram que eu tivesse um tipo de aval, ou "de acordo" do presidente do partido. Uma condição absurda, a meu ver. Senti como se minha própria vontade e ideologias pessoais fossem de menor relevância do que a de outros, ao ponto de ter que me submeter à endossos de terceiros. Haja saco!
Ô Cácio, providencie aí, por favor, a minha desfiliação!
É isso aí e até amanhã.
Então, Letícia Lima (facebook) satisfeita?
ResponderExcluirVc deveria saber mais a respeito da pessoa do Fernando e quem sabe dar uma lida no blog de vez em quando. Pelo menos não temos que aguentar tanta falta de informação e tanta besteira colocada por vc no Opinião de Itabirano.
Numa boa, vamos somar. Ou vc expõe opinião coerente ou então,fique apolítica. Meu amigo Fernando, é cada uma q me aparece!