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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

POR QUE SÃO GONÇALO DÁ CERTO?

Tamanhas e tão numerosas são as realizações do governo municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo, que lideranças políticas regionais, na tentativa de desqualificar a eficiência de sua gestão, costumam caçoar, se defendendo que São Gonçalo é a cidade mais rica da região. Afinal, o progresso da cidade advém apenas da arrecadação?
 
 
QUEM É NOZINHO?
 
Apesar de ter vindo de origem simples, de ter crescido na zona rural, do perfil tímido e de ter trabalhado como motorista da Cisne, Nozinho cresceu na vida, fruto do resultado do seu contínuo trabalho e seriedade. Tornou-se um importante produtor rural, dono de granjas e reconhecido empreendedor. Tempos depois, ingressou-se na carreira política, quando passou o comando dos negócios para familiares dele.
 
Hoje, Nozinho é, também, reconhecido como um dos melhores gestores públicos da região, graças aos resultados de sua administração e à aprovação popular.
 
 
SORTE DO DESTINO

Coincidência ou força do destino, Nozinho contou com a sorte de assumir o município de São Gonçalo do Rio Abaixo, no momento exato que a prefeitura passou a arrecadar royalties da mina de Brucutu, quando a prefeitura, de forma crescente e contínua, passou dos cerca de 20 milhões ao ano, para os 100 milhões de reais neste ano, se a crise mundial não apertar. Embora pareça ter uma média de 25% da arrecadação itabirana (que conta com 300 milhões ao ano), no mesmo período, a população é de 10% da itabirana. Nada mal, não?
 
De igual sorte, não seria igualmente pertinente encararmos que a população soube escolher, no momento certo, um gestor capaz de colocar a cidade nos trilhos do desenvolvimento? Por quê não analisarmos assim também?
 
  
ALGUMAS COMPARAÇÕES
 
É verdade que os impostos da mineração ajudam muito no sucesso de uma gestão. Tal como é verdade a afirmação de que São Gonçalo conta uma renda per capita de 10 mil reais, por habitante, por ano, contra 3 mil reais por habitante itabirano, para 2011.
 
Porém, há outros pontos a analisar. Primeiro, que São Gonçalo, praticamente, não contava com quase nada, com demandas de investimentos em todas as áreas, face à histórica carência da arrecadação, antes baseada no FPM – Fundo de Participação dos Municípios - e de outros impostos e convênios menos relevantes. Ao passo que Itabira, por exemplo, já se encontrava bem à frente, com décadas de royalties e com boa disponibilidade de equipamentos e recursos públicos, construídos aos longos das gestões anteriores.
 
Segundo ponto a analisar é que, como justificar que, outras cidades da região, que não contam com royalties, tais como Nova Era (sob o comando de Laura Maria Carneiro de Araújo-PSDB) e Governador Valadares (Elisa Costa-PT), deram grandes saltos e gozam de semelhantes reconhecimentos por eficiência administrativa? Valadares, só para terem uma noção, que tem cerca de 300 mil habitantes, quase o dobro a extensão territorial e conta com uma receita igual de Itabira. Em dois anos, o governo valadarense implantou o programa Escola de Tempo Integral em toda a rede municipal de ensino e completa a entrega de mais de 1000 casas populares, enquanto, aqui, assistimos ao aterrorizante despejo de quase 300 famílias do aglomerado Drummond.
 
 
A FÓRMULA DO SUCESSO
 
Depois de 2 gestões consecutivas e profícuas, Nozinho se prepara para sair da prefeitura com boa contribuição para a cultura, lazer e depois de revolucionar a educação na cidade. A saúde se prepara para um dos maiores saltos, com o início da construção do hospital municipal, enquanto o desenvolvimento econômico recebe os primeiros investimentos privados, para preparar o município para a independência econômica da mineração.
 
Erros, por certo, existem, como em todos os governos, porém, percebe-se que a administração conseguiu um feito difícil, que é controlar os gastos com o custeio e folha de pagamento, sem perder foco na eficiência da máquina pública, via o auxílio dos técnicos do INDG, que definem e monitoram, desde 2009, junto com o corpo de secretariado e assessores, todas as metas para o mandato. Em 2011, segundo a assessoria de comunicação, a prefeitura já alcançou a marca de 73% das metas cumpridas, passando a ser considerado referência entre prefeituras assessoradas pelo INDG. A consultoria do INDG foi, portanto, uma acertada estratégia para a mitigação e correção dos erros e ajustes de condutas.
 
Para quem não sabe, o INDG é a maior empresa de consultoria gerencial da América Latina e desenvolve projetos em 24 países. Ao todo, os técnicos monitoram 40 indicadores, com metas, que vão desde a economia de energia elétrica e copos descartáveis, à metas para obras e ações para melhorar o índice de leitura de aprovação da população.
 
Para o prefeito, Raimundo Nonato Barcelos, o Nozinho, “investir na eficiência da gestão é, hoje, decisão política obrigatória de quem quer ter bons resultados também na função pública”.
 
Dia a dia, os gestores de São Gonçalo governam focados nos resultados e, mesmo assim, alguns deslizes ainda escapam, como em qualquer instituição, que esteja em atividade. A diferença é que, no geral, aprendem com cada erro, fazendo com que os acertos superem, e muito.

As lideranças de São Gonçalo não venderam o conceito e nem se preocuparam em ser referência nacional em nada. E acabaram se tornando referência nacional em merenda escolar e em gestão. Sabem por quê? Porque ocuparam-se, nestes 7 anos, em cumprir com o dever de casa, em arregaçarem as mangas e pegarem na massa, bem à mineira. 
 
Os resultados não mentem: a pesquisa de clima de satisfação interna apontou 95% de satisfação dos servidores, em trabalhar na Prefeitura. Lá, os servidores são valorizados e receberam uma gratificação especial, apelidada de 14º salário, como reconhecimento dos gestores pelos bons serviços e esforços prestados à população. Na pesquisa de opinião pública, realizada no município pelo Instituto Vox Populi, apontou 86% de avaliação positiva da população.
 
São números que comprovam eficiência, numa terra de cidadãos orgulhosos, estimulados e empenhados num desenvolvimento em sinergia, mas, ao mesmo tempo, despojados de vaidades, competições com vizinhos, promessas vãs e de discursos vagos. 

De forma despojada, São Gonçalo e, é claro, Valadares e a cidade de Nova Era servem-nos de modelo, para que os futuros governantes sigam estes bons exemplos, de como governar com técnica, empenho e disciplina, mas sem politicagem.
 

5 comentários:

  1. É admirável sim a gestão do Nozinho. Ele internalizou métodos de gestão modernos, montou uma equipe boa. Tem dinheiro, deu certo!
    Bom para o povo de São Gonçalo, bom para a nossa região.
    Que o Nozinho parta para outros voôs.

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  2. Conheço o Nozinho há muitos anos e tenho acompanho sua trajetória empreendedorística de sucesso, sei da sua capacidade administrativa e parabenizo sua gestão em São Gonçalo. Por outro lado não podemos desmerecer os administradores anteriores, principlmente os filhos de São Gonçalo que mesmo sem recurso, contando apenas com o FPM e aulgumas outras receitas sem muita significância, como o Fernando cita acima, ainda assim conseguiram administrar o município, muitas vezes penalizando até recursos próprios e pessoais, mas sobretudo com o coração. Acedito na capacidade de escolha do eleitor de São Gonçalo, em saber substituir o atual por um novo prefeito em 2012 com a mesma capacidade administrativa, ou ainda somando a esta prerrogativa o sentimento de amor pela cidade que nasceu, que cresceu, que cria seus filhos, que convive com os amigos e que sabe da história e da nescecidade de cada morador.

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  3. Nozinho é muito melhor que João Izael. Estão falando que Nozinho será a aposta revolucionária do Grupão para prefeito de Itabira.

    Noé Barbeiro.

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  4. moro em são gonçalo e gostei da sua postagem, principalmente porque vem de um jornalista que nunca recebeu dinheiro da prefeitura de são gonçalo, o que te engrandece é que seus elogios são desinteressados, voce nao ganha nada para engrandecer nossa cidade.
    parabens fernando, ética acima de tudo!!!

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  5. Caro anônimo,

    Como ser ético, se bater e não mostrar as mãos? Debater opiniões e assinar, são premissas éticas e confirmações que, quem assina, não precisa, ou não sente a necessidade de esconder a cara, por sentir que não goza de credibilidade, por exemplo. Por isso, tudo que escrevo, faço questão de assinar.

    Não sou jornalista. Sou produtor de vídeos, fotógrafo e documentarista. Nas horas vagas, sou colunista de opinião nos melhores jornais e blogueiro por opção, por um ideal de provocarmos boas mudanças. E pode estar certo disso, vamos mudar juntos muitas coisas!

    Ao contrário do que afirmou, a Prefeitura de São Gonçalo é cliente nossa, como mais de outras 300 empresas e instituições do estado e algumas de fora, tais como as prefeituras de Catas Altas, Barão de Cocais, Vale, Gerdau, Açominas, Arcelor Mittal e outras centenas. Fique à vontade de confirmar no portifólio da minha empresa, no sítio oficial www.hspro.com.br. Já a prefeitura de Nova Era, igualmente elogiada nesta postagem, não é cliente. Bem como, até o ano de 2007, chegamos prestar alguns serviços para os governos do Ronaldo e do João, lembrando que a prefeitura de Itabira sempre fora boa cliente nossa. Só mais recentemente, políticos e assessores do governo de Itabira me chamaram para prestar serviços, mas, por não comungar as ideias, com as propostas estranhas e com a pauta, recusei todos estes últimos.

    Cabe-nos, também, ressalvar que a postura do Nozinho (prefeito de São Gonçalo) é de recolhimento e de trabalho sério. É avesso a comparações, tais como fiz por minha inteira conta e responsabilidade. Aliás, ele já até me pediu o contrário, para que evitasse falar da gestão dele, para que não causasse constrangimentos ou ciúmes na vizinhança. Portanto, acabei descumprindo com um pedido pessoal dele, mas por uma boa causa: para disseminarmos o que tem dado certo e promovermos o crescimento das demais cidades, inclusive maiores e mais ricas, cujos governantes têm administrado tão mal. Não é?

    Como pode comprovar, não vendemos espaços publicitários e sentimo-nos à vontade para elogiar e criticar o que e quem for preciso. Este blogue coletivo não é parte da HS-Pro e, como tal, é independente. Cada opinião, de cada autor, é individual, podendo gozar de solidariedade dos colegas, ou não.

    É verdade que, estando mais próximos do cliente, temos melhores oportunidades de enxergar suas condutas sociais, virtudes e erros, as quais, que sejam de valor para a sociedade, devemos divulgar e ovacionar ao máximo, para disseminarmos o bem.

    Continue conosco e vamos subindo a montanha!

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