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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

MG-120: TRÁFEGO INTENSO E MATERIAL FRACO

MG-120 cheia de remendos.
Concluído no final do primeiro mandato do ex-governador Aécio Neves-PSDB (2003-2006),  o asfalto da estrada Itabira à Nova Era (MG-120), obra executada pelo programa Proacesso, já nos primeiros anos de vida, começou a apresentar sinais de fadiga.
 
Um dos principais motivos confirmados, foi pela escolha do material betuminoso, que o governo estadual optou pelo asfalto a frio, que dura bem menos do que o CBUQ - Composto Betuminoso Usinado a Quente, popularmente chamado de asfalto quente, segundo confirmamos na entrevista do engenheiro especialista em pavimentação, Jarbas Cavalcanti, para o jornal Omossoroense (clique aqui).
 
Outro motivo é que, desde que os carreteiros descobriram essa via alternativa para acesso ao Vale do Aço, eles optaram por esta estrada recém pavimentada, por ter praticamente a mesma distância para quem vem da região metropolitana de BH, mas com tráfego mais livre. Desta forma, a obra que contemplaria os moradores destes municípios e vizinhança, passou a atender à uma demanda muito maior, reduzindo ainda sua vida útil. Com tanto tráfego, numa via cheia de curvas perigosas, declives e falta de acostamento, têm sido frequentes acidentes envolvendo carretas ao longo de todo percurso, com destaque para a região próxima da serra de Capoeirana, onde a obra foi concluída com menor zelo e qualidade.
 
Desde que soubemos da degradação, agravados pelas chuvas intensas, pautamos uma reportagem no local. Só que, lá chegando, neste último domingo, vimos que ela, há poucos dias, havia recebido a operação “tapa-buracos”, realizada na primeira metade, a partir de Itabira, segundo matéria da Defato Online (clique aqui), que mitiga um pouco o problema, mas que deixa os usuários reticentes, visto que trata-se de uma medida paliativa e provisória.
  
Em um dos trechos, a uns 2 quilômetros de Itabira, ocorreu um deslizamento de uma das faixas, bem numa curva acentuada, que coloca em grande risco os condutores, que são obrigados a desviar para a contramão. E o pior, não há qualquer sinalização antes do trecho comprometido. Veja fotos abaixo.

  

O que nos chama a atenção é que percebe-se uma piora considerável entre os governos do Aécio Neves e do Antônio Anastasia, seu sucessor, pelo menos no que tange aos investimentos e cuidados com as estradas mineiras. E é de se admirar, principalmente pelo fato do atual governador ser reconhecido como mais técnico.

2 comentários:

  1. Então, o Jão Izael andou dizendo por aí que esta rodovia era mais uma obra dele e daí que deveria dar conta de explicar os enganos cometidos na pavimentação e realocação de alguns trechos dela.

    Estava claro que os camioneiros iriam passar a utilizar esta rodovia em troca da subida da serra de joão Monlevade, pois além de mais curta tem muito menos morro para subir e assim economizam no combustível.

    É só quem não vive na região para não prever uma coisa desta, haja visto que o Dr. engenheiro deve ser de Belo Horizonte e nunca deve ter se dado ao trabalho de dirigir nos dois trechos, mesmo quando Capoeirana ainda era de chão batido.

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  2. Oi Fernando,

    Você disse final de 2006. Portano CINCO ANOS.

    Isto é fantástico,ótimo, excelente!!! Basta comparar com a obra da MG-129, que liga Itabira à 381. Ali há trechos com enormes crateras no asfalto que foi aplicado em setembro e outubro. Ou seja, CINCO MESES, ou menos.

    Dê uma conferida no trecho entre a usina de asfalto da SPA e a reta do Bamba (Vargem Alegre).

    José Luiz Araújo

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