MG-120 cheia de remendos. |
Um dos principais motivos confirmados, foi pela escolha do material betuminoso, que o governo estadual optou pelo asfalto a frio, que dura bem menos do que o CBUQ - Composto Betuminoso Usinado a Quente, popularmente chamado de asfalto quente, segundo confirmamos na entrevista do engenheiro especialista em pavimentação, Jarbas Cavalcanti, para o jornal Omossoroense (clique aqui).
Outro motivo é que, desde que os carreteiros descobriram essa via alternativa para acesso ao Vale do Aço, eles optaram por esta estrada recém pavimentada, por ter praticamente a mesma distância para quem vem da região metropolitana de BH, mas com tráfego mais livre. Desta forma, a obra que contemplaria os moradores destes municípios e vizinhança, passou a atender à uma demanda muito maior, reduzindo ainda sua vida útil. Com tanto tráfego, numa via cheia de curvas perigosas, declives e falta de acostamento, têm sido frequentes acidentes envolvendo carretas ao longo de todo percurso, com destaque para a região próxima da serra de Capoeirana, onde a obra foi concluída com menor zelo e qualidade.
Desde que soubemos da degradação, agravados pelas chuvas intensas, pautamos uma reportagem no local. Só que, lá chegando, neste último domingo, vimos que ela, há poucos dias, havia recebido a operação “tapa-buracos”, realizada na primeira metade, a partir de Itabira, segundo matéria da Defato Online (clique aqui), que mitiga um pouco o problema, mas que deixa os usuários reticentes, visto que trata-se de uma medida paliativa e provisória.
Em um dos trechos, a uns 2 quilômetros de Itabira, ocorreu um deslizamento de uma das faixas, bem numa curva acentuada, que coloca em grande risco os condutores, que são obrigados a desviar para a contramão. E o pior, não há qualquer sinalização antes do trecho comprometido. Veja fotos abaixo.
Então, o Jão Izael andou dizendo por aí que esta rodovia era mais uma obra dele e daí que deveria dar conta de explicar os enganos cometidos na pavimentação e realocação de alguns trechos dela.
ResponderExcluirEstava claro que os camioneiros iriam passar a utilizar esta rodovia em troca da subida da serra de joão Monlevade, pois além de mais curta tem muito menos morro para subir e assim economizam no combustível.
É só quem não vive na região para não prever uma coisa desta, haja visto que o Dr. engenheiro deve ser de Belo Horizonte e nunca deve ter se dado ao trabalho de dirigir nos dois trechos, mesmo quando Capoeirana ainda era de chão batido.
Oi Fernando,
ResponderExcluirVocê disse final de 2006. Portano CINCO ANOS.
Isto é fantástico,ótimo, excelente!!! Basta comparar com a obra da MG-129, que liga Itabira à 381. Ali há trechos com enormes crateras no asfalto que foi aplicado em setembro e outubro. Ou seja, CINCO MESES, ou menos.
Dê uma conferida no trecho entre a usina de asfalto da SPA e a reta do Bamba (Vargem Alegre).
José Luiz Araújo