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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ONDE ESTÁ A RIQUEZA?

Os municípios mineradores da região, segundo recentes relatórios do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), se destacam como os mais ricos do país, em termos de arrecadação de Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), com destaque para a extração de minério de ferro.

Em 5º lugar no ranking nacional e 4º no Estado,  está São Gonçalo do Rio Abaixo. Barão de Cocais posiciona-se em 13º, Santa Bárbara em 16º e Rio Piracicaba em 28º, também na esfera nacional. Já Itabira, pasmem, está na 3ª posição nacional do ano de 2011, ficando só atrás de Parauapebas (PA) e Nova Lima (MG).

Com tanto dinheiro circulando na região, fica mais fácil entender o porquê da dificuldade de se encontrar e contratar mão-de-obra da área de construção civil. Entretanto, todavia, contudo... cadê essa dinheirama de Itabira? Onde estão sendo aplicados, vistos que, de uns 10 anos para cá, praticamente não se vê investimentos públicos na cidade, com recursos do município?

E SE FOSSE 4%...

A Cfem, no país, é extraída do valor líquido da mineração, sob a taxa de 2%, e é motivo de disputa entre os prefeitos e mineradoras. 

Deste percentual, 65% fica para o município onde situa-se a lavra, 23% vai para os estados e 12% para as mãos da União. Insatisfeitos quando se compara esta taxa com outros países, os políticos têm feito pressão para aumentar a alíquota para 4% sobre o valor bruto.

Daí, se conseguirem mesmo o aumento, com a nova taxa, a arrecadação seria 300% maior!

Fonte: Defato Online.

5 comentários:

  1. Esta luta teria de ser de todos nós que moramos nas cidades mineradoras.

    As cidades petroleiras arrecadam 4% (quatro por cento) sobre o valor líquido apurado e qual a diferença do petróleo para o minério de ferro?

    Afinal todos os dois são minerais e essenciais para as nossas vidas, são contaminantes, poluem o nosso ar, degradam o nosso ambiente, sem contar que para a extração e manuseio de ambos, são grandes consumidores de água.

    aliás, como fica a questão do uso da água para o processamento de minerais?

    Em Itabira a Vale (?) assinou uma LOC para repor o volume de água potável aos moradores da cidade e até o momento só efetuou medidas paliativas, tais como os poços artesianos de Três Fontes/Camarinha e no Córrego Seco/FUNCESI, sendo que alguns deles já estão fora de atividade por falta d'agua ou por ter rachado.

    São Gonçalo do Rio Abaixo já tomou uma medida saudável de pagar aos fazendeiros e sitiantes que preservam as nascentes, que por ser de água é de todos nós de acordo com a Constituição Nacional.

    Itabira, mesmo com toda esta dinheirama, a prefeitura e seus responsáveis teimam em não dar atenção a isto, desixaram a grande mineradora enrolar com o tempo para aumentar o volume de água potável, agora dizem que vão tirar água da represa do Santana sem apresentar dados técnicos sobre a qualidade desta água e ninguém diz quanto custaria toda a água que as mineradoras consomem e emporcalham em Minas Gerais e demais estados produtores de minerais.

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  2. E a mineradora que nasceu em Itabira,ganhou o óscar de pior empresa do mundo com 25.041 votos,de acordo com o " Public Eye Awards",e vai ser denunciada em Davos durante o Fórum Econômico Mundial,por ONGS,que defendem o meio ambiente e a vida. Que tal fazer um bom debate aqui no blog e região,em relação ao pior governo municipal?

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  3. se fosse o dobro, o grupão ficaria duas vezes mais rico

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  4. Mais dinheiro para Itabira na situação atual, seria o mesmo que colocar mais galinhas no galinheiro para que as raposas tomassem conta delas. Trabalhar que é bom, vagabundo não quer...

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