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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Precisamos de um Partido a altura da necessidade de mudança

Cada dia que passa estamos mais perto das eleições, e pelos bastidores muitas articulações vêm sendo feitas visando quem irá comandar a Prefeitura Municipal de Itabira pelos próximos anos. Falam em Calixto, Damon, Neidison, Mucida e muitos outros. O que pouco se houve é a respeito de com que projeto irão governar a cidade. É preciso pensar em como anda a rede municipal de educação, a situação dos PSF's, os investimentos na cultura, política pública para habitação popular, dentre dezenas de outras necessidades que o povo itabirano tem, e com o robusto orçamento do município é possível concretizar.

Alguns tem tocado no ponto da urgência em se elaborar um projeto de cidade, não para somente quatro anos, mais para as próximas décadas. A dependência econômica da atividade mineradora exige alternativas inteligentes e viáveis. Um serviço público ineficaz, não pela falta de dedicação dos servidores, mais pelo aparelhamento da máquina, exige solução. A pergunta é: o que fazer?

Longe de apresentar um ponto final nessa discussão, pra começo de conversa temos que entender quem são os possíveis autores de mudança na cidade. Os velhos políticos, movidos por interesses eleitoreiros, com certeza não o são.

O ano de 2011 com certeza ficará marcado pelo protagonismo da juventude, que seja lutando contra o aumento do preço da passagem da cisne, ou enfrentando a urbanização da região da pureza, mostrou-se interessada em construir uma nova cidade. A luta contra as demissões na Vale na crise de 2008/2009, quando o movimento sindical e social da cidade se uniu é outro exemplo da possibilidade de organizar milhares para uma questão importante.

Lembrando de exemplos animadores, é possível vislumbrar que o horizonte não é tão cinza se darmos as mãos, claro, que as pessoas certas. Nossa cidade está órfã de um Partido político, com p maiúsculo, capaz de aglutinar aqueles que defendem mudanças reais. O que está em jogo, é ficar no marasmo, de ver tudo sempre igual, e nada fazer. É hora de se empolgar, e entrar no próximo ano cheio de folego e entusiasmo. Temos que abandonar o pragmatismo e apostar no novo. Mesmo que aparentemente não seja o favorito, uma candidatura que seja expressão desses anseios com certeza merecerá não só nosso voto e apoio, como a dedicação do melhor de nós por uma vitória que realmente seja de todos, e não de uma minoria.

4 comentários:

  1. Excelente contribuição, Guilherme!

    Há muito venho questionando a falta de projetos de gestão da oposição. Temos um terreno fértil para os candidatos de esquerda que apresentarem projetos viáveis e com pés no chão.

    É isso aí.

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  2. Valeu Fernando, qual partido ou candidato você acredita que pode representar esses anseios por mudanças reais?

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  3. Com tão oportuna pergunta, Guilherme, depois de tanto avaliar e reavaliar minhas crenças, inferir e errar, opto por publicar amanhã a resposta mais amadurecida, como nova postagem.

    Abraços a até amanhã.

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