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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E A LUTA CONTINUA...

Mal terminou uma campanha, que inicia-se a próxima. Agora é a vez de se definir quem será o próximo presidente da Câmara Municipal de Itabira, para o ano de 2011. Mais do que definir o novo presidente, está ainda em pauta uma tentativa de sobrevivência política, para as campanhas de 2012.

Acontece que, desde que foram eleitos, até o início deste ano, os nobres edis não cumpriram à risca seus deveres. Não fiscalizaram como deveriam e se permitiram omitir diante dos fatos e indícios. E essa postura já apontou os primeiros custos. O vereador Élson Sá, em sua campanha para deputado estadual, não decolou e foi mal votado. Poderia ter sido ainda pior, se não tivesse rompido com o governo. Na verdade,  o futuro dos edis do G6 (6 vereadores que romperam com o governo) depende de seus posicionamentos, de agora em diante. Se recuarem e voltarem ao grupão, perderão de vez suas reputações e deverão ser cobrados pelos eleitores, em 2012. Por isso, imagino, qualquer negociação com o governo tem que valer muito a pena, porque estará em jogo o futuro político deles. Barganhas com carguinhos e indicações, tornou-se pequena. Sobressairão aqueles que agirem com isenção, sem posicionamentos xiítas e que agirem tal como regem seus deveres. Deverão ser firmes nas votações e fiscalizações das ações do governo, que, aliás, é e será o melhor cabo eleitoral para eles, caso se posicionem bem e briguem por seus espaços.

Neidson Freitas, que presidiu a casa de 2009 a 2010, usou e abusou de suas prerrogativas para se promover, de tal forma que anulou os demais colegas. Foi, sem dúvida, o único beneficiado dentre os 11 vereadores. Por isso, acredito, Neidson não deve mais conseguir a presidência da casa, tão cedo. Sua votação garantiu, ainda que empurrada, uma indicação para até ser vice-prefeito numa chapa fraca contra o poder da oposição, se encabeçada pelo médico Damon de Sena.

No páreo da sucessão presidencial do legislativo, até agora, Élson Sá-PMDB e José Celso de Assis-PR. José Celso é bem mais ponderado e acometido em suas ações. Atua como manda o padrão da  antiga política mineira, sem alardes, mas com fortes tendências de ser levado no bico, ou seja, de seguir o governo. Face às essas características, deve contar com o aval do governo, mesmo tendo rompido antes para formar o G6. Tem eleitores cativos e não depende tanto da opinião comum do eleitorado, diante de seus amenos posicionamentos. Já Élson Sá, se não partir para cima, ficará difícil até mesmo se manter no cargo de vereador, a partir de 2012, destino semelhante que aguarda os demais colegas. Por isso, imagino que deverá seguir uma linha mais austera e mais incisiva, que é bem melhor para a sociedade. Ter uma câmara subserviente não traz qualquer benefício para a população. Nem mesmo para o bom andamento do governo.

Então, arregacemos as mangas, que as campanhas retomam as ruas.

P.S.: Havia me esquecido do vereador mais votado, o João Grande, que, também, almeja mesmo cargo. Está aí a correção e um bom nome para fortalecer o coro da independência.


Um comentário:

  1. É bom o povo Itabirano se lembrar de tudo isso em 2012, pois o que se vê a muitos anos em Itabira é: "Vota em mim que eu arrumo uma boquinha pra você ou pro seu filho etc..." Tudo o que se passa é esquecido!

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