JUSTIÇA SOCIAL
Com a chegada da arrecadação de royalties, desde que a mina de Brucutu entrou em operação, há cerca de 7 anos, São Gonçalo do Rio Abaixo entrou num ritmo crescente de desenvolvimento, sem igual na região.
Proporcionalmente, o município pode ser considerado um dos mais ricos do estado, se dividirmos a atual renda, orçada em cerca de 100 milhões (para este ano), pela população, que gira em torno dos 10 mil habitantes.
Entretanto, por ter sobrevivido décadas com arrecadações limitadíssimas, boa parte da população atual ainda é carente de todos os tipos de assistências sociais, culturais e educacionais. Daí, pode-se afirmar que a primeira década do terceiro milênio foi marcada por uma cidade em ascensão econômica, diante de uma população e infraestrutura ainda bastante carentes.
Para a sorte dos cidadãos, pode-se perceber que o atual governo tem acertado nas decisões dos investimentos públicos, percebidas em duas frentes mais evidentes, sendo uma com foco de curto prazo, na mitigação dos problemas sociais pre-existentes, que conta com programas de assistências sociais e de habitação popular, e outra de médio e longo prazo, com foco na educação, quando reestruturou toda a rede de ensino, com direito à implantações da melhor Escola de Tempo Integral da região, Senai e outros cursos técnicos na cidade.
Na quinta-feira passada, o prefeito Raimundo (Nozinho) Nonato Barcelos entregou mais 50 novas casas populares, edificadas num novo bairro totalmente urbanizado pela prefeitura, chamado de Santa Catarina. Com esta nova entrega, a atual administração completa mais de 500 casas entregues, dentre elas, 290 construídas e 213 reformadas, fora as outras 24 em construção, no mesmo bairro. Vide foto abaixo.
PERCEBA O ALCANCE
Só para se ter uma idéia deste volume de atendimento, seria o equivalente à Prefeitura de Itabira entregar 5.530 novas casas para o povo de Itabira, se considerarmos as proporções entre populações e número de casas entregues em São Gonçalo (calculado via regra de três simples, considerando as populações de 105 mil habitantes para Itabira e 10 mil para São Gonçalo), em menos de 7 anos de prazo.
Ou ainda, se consideramos as diferenças de arrecadações, pelo menos 1.650 casas em Itabira, calculadas com semelhante aritmética (regra de três, considerando as arrecadações de 312 milhões de reais para Itabira, contra 100 milhões para São Gonçalo).
PAVIO ACESO
Segundo matéria da Defato Online (clique aqui para ler), dia 1° de agosto termina o prazo estabelecido pela Justiça para a desocupação do bairro Drummond, quando os herdeiros conseguirão a legítima reintegração de posse.
O comandante do 26º Batalhão de Polícia Militar, Edvânio Rosa Carneiro, garantiu que a polícia contará com reforços de fora e está pronta para cumprir com a ordem judicial. Ele espera que a operação ocorra sem reações, mas deixou claro que não adiantará resistência por parte dos moradores.
Tememos, entretanto, por uma tragédia anunciada e mal resolvida, pela omissão da prefeitura, em não ter garantido outro desfecho a tempo.
Tomara que os leitores estejam errados e que o governo João Izael tenha assumido o controle da situação.
P.S.: Esta publicação foi redigida no dia 24/07 e programada no sistema para publicação no dia 25/07, devido às viagens à trabalho por mim assumidas. Volto em breve.
Penso que não admissível alguém invadir áreas particulares, principalmente incentivadas por grupos políticos, como aconteceu com a invasão do bairro "Drummond" na virada do governo Jackson para o de Ronaldo.
ResponderExcluirAgora, ficam pessoas a defender os invasores como se eles fossem inocentes. Por que os representantes das Igrejas não fazem mutirões para construção de moradias para essas pessoas como ocorreu em Itabira na década de 1960, apoiados pela Igreja católica? Esse padre José Geraldo devia ter mais bom senso...
Parabéns ao prefeito de São Gonçalo. Semana passada, passei por Barão de Cocais e vi uma coisa muito interessante. Vi, perto da estrada, um bairro de casas populares novas todas dotadas de aquecedor solar. Que tal as prefeituras tomarem como norma sempre instalarem esses aquecedores nas casas que construírem para a população de baixa renda? Também, elas só aprovarem novos projetos para construção de moradias que contemplem esse tipo de energia.
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