O VALOR DA SUA OPINIÃO - VI (A REPESCAGEM)

Após sermos lembrado do Governo Itinerante, por um leitor anônimo, recordei que o colega Márcio Passos foi secretário fde governo da gestão Olímpio (Li)  Pires Guerra (1993-1996). Daí, pedi mais informações para o Márcio, por e-mail, tendo retornado com a seguinte informação:

"Fernando,

Tenho algumas lembraças sobre o Governo Itinerante, inspirado no Orçamento Participativo que o PT já vinha experimentando em outros municípios.

Coube a mim montar o esquema e formtar o Governo Itinerante, mas não me lembro de valores e outros detalhes.

Toda a equipe do governo ia aos bairros em calendário pré-estabelecido. Primeiro tinha uma plenária e depois os secretários eram divididos em grupos para audiência com os moradores. No final, o tradicional cafézinho com biscoito.

Funcionou bem em todo o governo, mas com mais resultados no segundo e terceiro anos.

Os recursos eram significativos e as obras divididas em "atacado" e "varejo", ou seja: estruturantes e pequenas obras.

O Li gostava muito do contato direito e da participação popular e exigia participação efetiva de seus auxiliares.

Além de destacar e valorizar as lideranças locais, ele se reunia e conversava com o maior números de moradores possível.

O Governo Itinerante ajudou - e muito - estabelecer a liderança de Li e seu governo que terminou bem avaliado, apesar de não eleger seu candidato.

E vamos subindo a montanha.

Um abração.

MPassos"

Pois é, os anos vão passando e as lembranças vão ficando tão fracas, quanto uma diminuta chama de uma vela no finalzinho do pavio. Quando eu comecei a levantar aqui as gestões baseadas em participações populares, comecei os estudos a partir do Jackson Tavares (1997-2000), porque acreditava que este modelo começou na era Jackson. Bobagem minha. O governo Li, mais uma vez, nos surpreende. Em vários aspectos, foi vanguarda mesmo!