DIGA-NOS O QUE QUER E O QUE PENSACriar modelos de gestão pública baseados na participação popular é um dos maiores motes do marketing político, para se alcançar bons índices de satisfações nas pesquisas de opinião pública.
Os primeiros desafios, para o sucesso desses programas, é convencer as pessoas a saírem de suas casas para opinarem, bem como organizar a máquina pública para colocar em prática as reivindicações. Mas, o maior problema da atualidade, entretanto, é o novo convencimento da população para novas participações, quando os planos anteriores culminaram em promessas não cumpridas ou cumpridas pelas metades; agravadas ainda quando as novas propostas vêm dos mesmos autores ou parceiros. Quer dizer, o povo acreditou, participou, opinou e não viu realizar (ou consolidar) quase nada. Difícil acreditar de novo, não?
A cada lançamento, novos apelos, novos chavões do economês ou do jogo publicitário para atrair a boa fé da população, milhões de reais em propagandas, contratações de pessoal, consultorias e por aí vai. O povo segue a onda de novo e daí?
Ao longo da semana, apresentaremos aqui uma análise das estratégias do marketing político adotadas na cidade, nos últimos 14 anos. Começaremos em 1997, na gestão do Jackson Tavares-PT, e chegaremos até as atuais articulações.
Para quem gosta de estudar marketing político, um prato cheio para analisar, guardar e contrapor, por quê não? Não espere você, leitor, que traremos tudo pronto para a mesa, porque este canal e nossa cidade precisa da opinião e participação de todos nós. Opa... já vem essa de participação, de novo...
Pois é... precisa mesmo e nós compreendemos que todos gostamos de opinar, desde quando as opiniões culminam em resultados práticos. Daí, como este canal se tornou um dos preferidos dos políticos, eis que surge a oportunidade de apresentarmos o que pensamos para quem de direito, para quem está ou quem almeja o poder. Sacaram?
Portanto, mãos à obra, dê uma garimpada nos seus guardados, refresque sua memória e nos ajude neste resgate. Remeta-nos tudo que encontrarem, para o e-mail contatoitafq@yahoo.com.br.
É isso aí, amanhã tem mais. Até lá.
P.S.: Esta publicação foi redigida no dia 09/07 e programada no sistema para publicação no dia 11/07, devido às viagens à trabalho por mim assumidas. Volto em breve.
Dizer que se vai fazer e cumprir o que se disse no jargão político é o mesmo que dar a muleta faltando centímetros para depois ver o coxo tentando andar e tomando inúmeros tombos. A dificuldade de qualquer um em acreditar nessas estratégias de marketing só não chega ao fracasso total devido a alguns bajuladores e puxa sacos serem capazes de influênciar seus subordinados a base de muita ameaça. Tempos virão que nem sobre seus subordinados eles terão poder e para isso, precisamos queimar neurônios por mais algum tempinho até descobrir a estratégia adequada para agir.
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