PARA ETERNIZAR...

Não é a primeira vez, mas comentários anônimos como este, merecem e precisam ser eternizados. Vejam só:

"gente como a gente, precisamos ter a coragem de saber e avaliar. sera que temos uma pesquisa para ver a vontade do povo....as lideranças de itabira são fracas e omissas.....gente como a gente nao existe somente para os politicos para todos os itabiranos. chega de ficar de olhos fechados...o tempo do Dr. Jackson foi o melhor, havia credito na cidade, as empresas viviam tranquilas e a joão pinheiro era o maior centro comercial de itabira, mas com muitas lojas fechadas por nao haver condições de compras em nossa cidade. que tempo bom, passear pela avendia sem movimento..... e o distrito industrial, muito credito, boas empresas, muito empregos. como era feliz e nao sabia.... Vamos juntar e fazer analise de itabira apos 2000. maior geradora de empregos de minas gerais pert capita. o distrito industrial deixou de ser cimiterio de industtrias, de 300 empregos foram mais de 2000 com ronaldo e joao, avenida joao pinheiro virou o centro comercial como comercio ativo e bons alugueis. como gostaria de morar em uma cidade onde nao tivesse luz, televisão dinheiro e comeria o que plantava.

16 de julho de 2011 11:33"

DEFESA PREFERIDA DO GRUPÃO

 

No dia 30 de junho passado, publiquei o artigo "Chavões preferidos do grupão" (clique aqui para ler), numa proposta deste blogue de colecionar as mentiras plantadas pelos governistas.

Aqui, na boa... você acha mesmo que durante o governo Jackson, a avenida João Pinheiro não contava com tanto movimento e que havia lojas fechadas? Alegar que Itabira se tornou uma cidade próspera, depois deste governo aí, é de rir alto. Tem sido a defesa mais descarada e que mais os governistas têm investido tempo nela.

 

A COBIÇADA AVENIDA JOÃO PINHEIRO

 

Para o azar deste afortunado anônimo, eu, de 1996 a 2003, mantive uma loja nesta avenida. Desde a canalização do córrego da Água Santa, que cortava a avenida com esgoto a céu aberto, feita na gestão do Olímpio (Li) Pires Guerra, sempre foi difícil e caro conseguir manter um negócio nesta área. 

 

O trânsito, então, já era caótico, víamos brigas de comerciantes vizinhos por estacionamento para seus clientes, vimos a secretaria de desenvolvimento urbano ter que implantar o Estacionamento Rotativo, no governo Jackson, ainda foram experimentadas várias alternativas para escoamento do trânsito na saída da avenida com a praça Acrísio Alvarenga, a região padecia com poluição sonora dos carros de som-volantes e tantos outros problemas mais. Cheguei a esperar por mais de um ano, para conseguir um ponto comercial novo, ainda em construção, porque o dono do imóvel anterior pediu o ponto para instalar um negócio próprio.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO? ONDE?

 

Falar, também, que a cidade passou a se desenvolver, da gestão Ronaldo Magalhães para cá, é outro jogo sacana. Recordo-me de uma cena risível, dos candidatos, Ronaldo Magalhães e João Izael (campanha majoritária do ano 2000), num lote vago do Distrito Industrial, quando prometeram tirar o distrito do abandono.

 

É verdade que o governo Jackson não deu sequência ao projeto de industrialização do Li. Mas havia uma plausível justificativa: cerca de 95% dos empresários que pegaram dinheiro emprestado do Fundesi – Fundo de Desenvolvimento Econômico de Itabira – custeado pelo município, não pagaram suas dívidas com o fundo. Por conceito original, o Fundesi seria um fundo rotativo para o fomento econômico. Sem girar, por causa da inadimplência não previsível e por se concentrar nas mãos de empresas de fora, caloteiras, diga-se de passagem, não havia porquê manter o programa da forma conceituada anteriormente. Foram contratadas consultorias e auditorias, mas não se encontrou outra saída que fosse a mudança de foco, quando se investiu no Turismo Cultural (Carlos Drummond de Andrade, pelos Caminhos Drummondianos, Memorial etc.), Ecoturismo, de Esportes Radicais e na educação superior, quando trouxe a Unipac. 

 

Voltando ao Ronaldo e João, pois bem, foram eleitos e cadê o crescimento do distrito? Nem o mato eles tiraram dos terrenos baldios. O Distrito I está desleixado, empresas encerraram seus negócios, por falta de apoio ou mesmo por mudanças econômicas dos mercados locais e mundiais, como a Drugon, Moinho Cauê(? do Denilson Matoso), indústrias têxteis e de colchões. O Distrito II continua abandonado e cheio de mato, sem nenhuma indústria instalada, com exceção da Unifei, que foi construída completamente isolada nesta região. 

 

E o Itec? Este é o maior descalabro. Sem comentários. Para quem não sabe ou não viu, melhor dar uma olhada neste artigo. (Clique aqui para comprovar).

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO?

CLARO! MAS SÓ PARA ELES.

 

Essa panela do grupão adora mesmo se gabar de que enriqueceram, que faturam alto com a especulação imobiliária. Fazem isto descaradamente, de cara limpa. 

 

O bom para a cidade é termos "empreendedores" que arrematam tudo, a qualquer preço, para inflacionarem tantos os lotes, ao ponto da maioria não ter condições de comprá-los, ou quando comprar um apartamentinho, financiado até o final de suas vidas, pagar os preços mais caros do estado. O bom é sabermos que arremataram quase tudo, inclusive por meios duvidosos, como uso de “laranjas”. O bom é o município não contar com políticas públicas de habitação popular, ao ponto de vivenciarmos, na "cidade do bem viver", a invasão de terrenos particulares e do jardim da prefeitura. O bom é vermos políticos comprando empresas por centenas de milhares de reais. O bom é assistirmos uns 10 bem-aventurados irem à Europa, num frequência tão alta, como a gente vai à Itambé ou Santa Maria.

 

Para esta postagem, titubiei muito tempo, se a chamaria de "Consolidando as suas conquitas" ou "Cidade do bem viver", porque ambos conceitos são geniais. Tanto um, quanto outro retrata, exatamente, o que a população pensa acerca de uma meia dúzia de uns dez agentes políticos ligados à situação, quando se viu, por mais de uma década, esses agentes enriquecerem "espontâneamente", enquanto toda a população padece com as piores administrações da história.