O VALOR DA SUA OPINIÃO - IV

GOVERNO CASA A CASA, 

O MAIS AMBICIOSO E MAIS ARROJADO

No início do primeiro mandato do governo João Izael (2005-2008), o gabinete encomendou o mais arrojado estudo nos moldes da participações populares já feitos, em toda a história, chamado de Programa Casa a Casa. 

 

Desta vez, ao invés de coletar as informações por regionais, ou por bairros, a ambição era coletar o máximo de dados, em cada uma das casas da cidade. Mais do que saber o que queria a população, o governo queria saber, exatamente, quem são, o que pensam, quantos são, de quais religiões, escolaridades e tudo mais que pudesse orientar as estratégias políticas de perpetuação deste modelo que chamamos de grupão. Um tipo de tomografia de altíssima definição extratificada da população.

 

Recordo-me de um contrato, na ocasião, superior a um milhão de reais investidos na primeira etapa, só deste levantamento e estudo. Não me recordo, entretanto, de valores destinados para investimentos em obras. 

 

A cúpula do João Izael queria ter, sob suas mãos, o poder de saber, detalhadamente, como entrar e como abordar temas, promessas e defesas, para cada localidade, para cada pessoa. Foi, sem dúvidas, a maior massa de dados e uma possibilidade de extração de informações nunca antes arquitetada e reproduzida, pelo menos dentro dos meus conhecimentos prévios.

 

Mas, e daí? Quais obras vieram em seguida? Quê informações eles extraíram, que não resultaram em obras e, mesmo assim, João Izael, até o final do primeiro mandato, era encarado como um quase santo ou Deus? O que sabem os marqueteiros oficiais que nós, reles mortais, desconhecemos? Seriam os anseios maiores da população um emprego ou uma boquinha na prefeitura, tal qual priorizaram? Eis as primeiras perguntas...

E mais... diante deste detalhamento, fica patente perceber o quanto a oposição, ainda que sob a desculpa de não ter dinheiro para investir, é tão amadora. Com muito esforço, conseguiu-se umas 4 ou 6 pesquisas de opinião, já com a campanha andando a todo vapor, quando, surpreendentemente, assistimos a um avanço significativo, na campanha majoritária passada, que quase culminou com a grande virada, feita na raça, sem dinheiro, sem recursos e sem pessoal capacitado.

Teriam os marqueteiros governistas subestimado a inteligência da população?

Mais uma vez, é a sua chance de manifestar. E então, o que acha desse plano? 

P.S.:  Esta publicação foi redigida no dia 09/07 e programada no sistema para publicação no dia 14/07, devido às viagens à trabalho por mim assumidas. Volto em breve.