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segunda-feira, 1 de abril de 2013

TEM BELEZAS MINHA TERRA - III

(Itabira)

Aos seguidores desta expedição, calma que não errei no número. Na verdade, por causa de outros compromissos profissionais, não acompanhamos a 2ª Expedição Tem Belezas minha terra. Portanto, esta edição trata-se mesmo da 3ª Expedição organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, da Prefeitura de Itabira, ocorrida na quinta-feira anterior à Paixão (29/3).

Nesta viagem, percorremos uma pequena parte da região do distrito de Senhora do Carmo, nas proximidades da comunidade rural chamada de Conquista. A chuva fina e persistente não foi páreo para desanimar o pessoal, que marchou firme e feliz pelas trilhas que conduzem à esta belíssima região, cujo nome remete a uma justa consagração do sucesso de quem conseguiu adquirir a propriedade. Conquista é mais do que isso, é um perfeito nome que marca a satisfação dos que desbravam as entranhas do desfiladeiro e as escarpas por onde despencam belas cachoeiras, que caem em forma pulverizada, de tão alto que se lançam.

Semanas atrás, vi o colega Roneijober Andrade, reconhecido como bandeirante do terceiro milênio da região, defender que nossa terra não se cansa de nos apresentar novas atrações, quando descobriu uma gruta na Mata do Limoeiro e mais duas cachoeiras. Nesta expedição, mais 3 novas cachoeiras foram registradas por nossas lentes. E o Ronei estava lá, perplexo mais uma vez.

Em pose, os desbravadores do terceiro milênio.
Hora de reforçar as energias.
Um delicioso café colonial foi servido no Centro de Tradições do Carmo.
Aqui, hora de começar a gastar as energias.
Tá achando que era só moleza?
Sobrou até para o vice-prefeito Reginaldo Calixto, idealizador das Expedições.
Enfim, a vista geral da primeira atração do que nos aguardava: Cachoeira da Conquista.
Sede da propriedade, em estilo colonial.

Diga a verdade... é, ou não é uma bela Conquista?
Pés nas trilhas rumo à nova cachoeira a ser descoberta pela Expedição.
Percorremos campos rupestres, passamos por vegetação típica de cerrado,
até adentrarmos numa preservada mata ciliar.
Delicadas flores do cerrado, com cerca de 1 centímetro de diâmetro,
apresentam-se discretas na vastidão das candeias.
Singeleza e timidez características da tradição mineira.
E não é que Antoine Lavoisier estava correto na sua teoria?
"Na natureza, nada se cria, tudo se transforma".
Eis aí uma prova viva, com estes fungos emergindo de um tronco tombado.
Depois de uns 1000 e tantos metros percorridos dentro da mata,
vejam que maravilha que se descortina, antes conhecida só pelos nativos.
Como não tem nome, foi identificada apenas por Cachoeira do Alto Campinho.
Sim, é de cair o queixo. Não é, Elaine e Beth?
Água puríssima em tom caramelo nas piscinas naturais.
As escarpas separam a mata da cachoeira,
formando uma proteção para os animais e visitantes.
Avencas imitam a queda das águas, logo à frente.
Pode até ser por inveja mesmo, mas todos os seres vivos são assim mesmo.
Vivem imitando uns aos outros.
O lobo deixou o recado sobre uma pedra. Esta Conquista é DELE!
Defecar sobre pedras mais altas é hábito dos lobos guarás para marcação de território.
E vejam que curioso!
Esta caprichosa planta é capaz de modelar 3 exuberantes e bem distintas formas para suas flores e frutos.
Começa com esta bela combinação entre um vermelho carmim e amarelo (acima)...
Passa por esta outra formação, quando explode a energia da flor amarela (acima)...
E resulta nesta inusitada semente azul turquesa.
O Seu Juquita garantiu que havia águas marinhas na região,
que seus pais e avôs enterraram imediatamente,
quando souberam que os ingleses estavam chegando.
Alguém aí duvida?
Vejam se esta semente não é um tipo de afloramento delas?
Na volta, uma parte restrita do grupo passou por um "atalho", daqueles do tipo "logo ali" de mineiro.
Hajam pernas e joelhos... Como recompensa, mais 2 novas cachoeiras do Generoso. 
É... Ronei. Quanto mais embrenhamos, mais descobertas.
Diante de tantas atrações, o que podemos fazer para compartilhar
todas estas belezas?

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