(São
Gonçalo do Rio Abaixo)
Conforme
acertado, hoje apresentaremos o segundo processo da Ação de
Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que a coligação “Juntos
por Amor e Respeito a São Gonçalo” moveu contra a coligação
“São Gonçalo Somos Todos Nós”, que elegeu o prefeito Antônio
Carlos Noronha Bicalho.
Este
é o processo que passará por audiência às 14 horas do dia 29
próximo e que parece ter mais elementos a favor da coligação da
oposição. Vejam só.
A
primeira denúncia feita pelos advogados do Buzica é baseada no
artigo 73 da Lei Eleitoral, que proíbe qualquer utilização de
espaços públicos para beneficiar partidos políticos e candidatos.
Membros do governo ligados a dois partidos políticos
coligados, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e do Partido
Democrático Trabalhista (PDT), segundo as denúncias, usavam a
estrutura física do prédio da prefeitura, que era tida também como
a sede do partido do prefeito da ocasião, Raimundo Nonato Barcelos
(PDT). Como prova, eles apresentaram correspondências com AR (Aviso
de Recebimento) endereçadas aos partidos coligados, PTB e PDT, cujo
endereço coincidia com o endereço da prefeitura. Outro partido
apoiador, o Partido dos Trabalhadores (PT), foi apontado no processo
também como que fazia uso de espaço público, só que, desta vez, a
Câmara Municipal.
Outro
questionamento constante neste processo dá conta que o prefeito foi
flagrado várias vezes, em horário de expediente, pedindo votos para
o candidato que ele apoiou. A rigor, esta reclamação não faria
tanto jus, não fossem as interrupções e atrasos nas obras
anunciadas do pacotão dos 64 milhões de reais e do programa
Caminhos Rurais, que acabaram não sendo concluídas, levando a crer
que o afastamento das funções do prefeito possa ter prejudicado o
município e ter influenciado na votação do seu candidato.
Ainda
no campo do abuso de poder, uma servidora com cargo de confiança,
segundo as provas apresentadas, fazia defesa do candidato do governo
em horário de expediente numa rede social (internet), tendo
divulgado pesquisa eleitoral em primeira mão (furo).
Somam
ainda provas de perseguição política à servidores com
posicionamentos políticos contrários; não renovação de contratos
de servidores opositores em regime de processo seletivo simplificado,
feito antes com contratações de centenas de pessoas; afastamento de
servidores concursados das suas funções ou locais de trabalho
anteriores etc.
Segundo
consta no processo e conforme informações tomadas, as testemunhas
arroladas já haviam deposto no Ministério Público.
Estas
são, em síntese, as reclamações do segundo processo a ser julgado
no dia 29 e que, estranhamente, são os 2 processos com as
reclamações mais modestas.
Ainda
há o processo 63.706 que conta com denúncias bem piores, baseadas
no fornecimento de material de construção para prováveis eleitores
(em troca da afixação de banners do candidato) e de doação
de material hidráulico feito pelo Departamento de Água e Esgoto
(Dae). Sem falar do outro processo, Aime-106, que é o tal que corre em segredo de
Justiça.
Caro anônimo 25/04/2013 10:41, ninguém disse que Antônio Carlos vai ser declarado culpado ou não. Foi dito apenas que os acusados (este é o nome que se dá a pessoas que estão sendo processadas perante a Justiça, quer seja eleitoral ou criminal)estão usando dos argumentos jurídicos que lhe são pertinentes. É o que faria qualquer pessoa em situação idêntica. Então, saiba ler, interpretar e compreender para dar sua palavra. Apesar de que, sua sua ideia e ideologia devem ser respeitadas, pois, estamos em um país livre e democrático, onde todos têm direito de opinar a favor ou contra quem quer que seja ou de algo. Então, que seja respeitada a sua opinião, como leitor desse blogue.
ResponderExcluirAts.