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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

POLÍTICAS DO ATRASO

O episódio da cassação em primeira instância do prefeito Gustavo Prandini provocou uma série de exemplos de políticas do atraso.
Do lado da oposição provocações rasteiras de gente acostumada à política pequena e ao puxa-saquismo que, supostamente, compensa a ausência de méritos mais saudáveis. Do lado da situação, uma burra caça às bruxas, também praticada por gente que mais atrapalha do que ajuda na difícil tarefa de governar bem.
São figurinhas carimbadas e de fácil identificação, que vivem de jogadas, de defesa dos interesses pessoais e, muitas vezes, escusos, bem distantes da preocupação com o bem estar coletivo e a permanente defesa do desenvolvimento econômico e social do município.
Dos dois lados está sobrando gente que se aproveita dos momentos de turbulência para botar mais fogo na fogueira, numa tentativa chula e irresponsável de achar brecha para agradar seu rei e ficar bem na foto. São os urubus da carniça política.
Essas pessoas - e, lamentavelmente não são poucas – estão aí a toda hora batendo nos ombros do prefeito ou das lideranças que lhe fazem oposição, acirrando as diferenças e agravando o clima político local com o único intuito de abrir espaço e se arrumar. Na maioria das vezes não acrescentam nada, mas provocam uma confusão sem fim. E costumam enganar por certo tempo até que as próprias ações os condenam.
Neste recente episódio político que tanto repercutiu na cidade, teve gente sem ter o que fazer (gente à toa mesmo) que elaborou até lista de quem sorriu ou ficou triste com a cassação ou sua consequente liminar. É como se o sorriso ou a expressão de tristeza fosse certidão de compromisso político ou falta dele. É o radicalismo da ignorância levado ao extremo. É coisa de gente sem serviço.
Só para citar como exemplo, o jovem, sério e capacitado profissional Silvan Domingues, procurador jurídico da Câmara Municipal, foi acusado publicamente como se fosse um traíra, apenas pelo motivo de ter ido ao aniversário de um vereador de oposição, apesar de ter sido indicado ao cargo pelo prefeito. É a política do atraso, das carpideiras, de gente que não enxerga um palmo à frente do próprio nariz.
É gente assim que derruba qualquer governo. Gente que prega o confronto permanente, a perseguição fascista, a caça permanente às bruxas mesmo que elas não mais existam, a fofoca e a desinformação como provas de uma lealdade falsa e oportunista.
Não se pode medir o caráter das pessoas ou mesurar seu valor pelo sorriso ou falta dele, pelos adversários com os quais conversa e se relaciona, pelos convidados que recebe em casa ou, simplesmente, pela cor dos olhos. As pessoas são o que são pelos atos que praticam, por sua história de vida, pelo perfil ético e de respeito às pessoas e às diferenças.
Tem gente de todos os lados, principalmente nestes dias conturbados, oferecendo nomes ao sacrifício como se estivesse aí a saída para qualquer crise. Grande engano. A saída está exatamente do outro lado, no exercício da humildade, do entendimento, da compreensão e da melhoria da comunicação na busca de melhor resultado político. É conversar mais, buscar para mais próximo aqueles que se parecem distantes, debater com lideranças comunitárias as ações e propostas e pensar na cidade.
Quem realmente é do bem e deseja sempre o melhor para toda a cidade, age como mediador e moderador nos momentos de conflito. Jamais como estimulador do confronto, até porque a campanha eleitoral já terminou há mais de um ano.
O município não pode pagar mais caro do que já está pagando por problemas judiciais cuja decisão não cabe mais ao cidadão comum. Mas podemos, todos, colaborar e facilitar para que o prefeito e sua equipe se dediquem ao acerto de ações que beneficiem toda a população. Independente do tempo que vai durar o mandato de Gustavo Prandini, o que ele precisa é de paz e incentivo para trabalhar muito. Fora isso, o resto é política do atraso.

VOCÊ É ÉTICO?

Este é um teste para sua auto-avaliação.
Responda a pergunta final com sinceridade e então poderá auto-avaliar sua moral.
Trata-se de uma situação imaginaria. Você deve decidir sobre uma atitude a ser tomada baseada em duas alternativas possíveis.
Caso:
Você está em São Paulo, em meio aos terríveis momentos de enchentes que normalmente ocorrem na cidade em épocas de chuvas mais intensas.
Você é um repórter fotográfico que trabalha para a Reuters e está desesperado em meio ao caos (pessoas pedindo socorro, carros sendo arrastados pela correnteza) e tirando as fotos mais impactantes.
A água cobre a principal via de trânsito e envolve pessoas e veículos. De repente, em meio ao caos, você vê num jipe o Lula, o José Dirceu e o Sarney. Eles lutam, desesperadamente, para não serem arrastados pela correnteza, que segue direta para um enorme buraco que a tudo engole, entre lama, lixos, pedras. E eles estão sendo arrastados inexoravelmente. Você tem a oportunidade única de resgatá-los.
Mas tem também a oportunidade única de tirar uma fotografia jornalística, seguramente ganhadora do Prêmio Pulitzer, que te faria famoso no mundo inteiro, ao mostrar o flagrante inédito DA MORTE de tão famosos políticos.
Não dá para titubear e nem fazer as duas coisas: salvar e fotografar.
Pergunta:
Baseado em seus princípios éticos e morais, na fraternidade e solidariedade humanas, que devem ser o forte das pessoas generosas, responda sinceramente:
- VOCÊ FARIA A FOTO EM PRETO E BRANCO OU COLORIDA?

2 comentários:

  1. ESPETACULAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRR!!!!!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  2. Se os personagens fossem Ronaldo Magalhães e Damon "saiu" de Sena???
    Faria a foto colorida ou PeB???

    ResponderExcluir

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