Há
cerca de um ano para cá, notei o desinteresse do governo Nozinho com nossos
serviços, cujos contratos foram, aos poucos, se extinguindo e foram
se distanciando, à medida que abriam espaços para outros colegas de
fora, sendo mais reforçados no plano contingencial, do ponto de vista de interesse deles.
Direito incondicional deles, é claro, como clientes que são
e que respeitamos plenamente. Eu, até que tentei descobrir e
corrigir algum possível deslize da empresa, mas ninguém apontou
qualquer falha. A partir daí, uma série de fofocas começaram a
rolar na cidade, o grupo se desequilibrou, perdeu alguns apoiadores,
mudou foco técnico para o político (predominantemente), caiu na insatisfação popular e reagiu da pior forma possível,
com truculência e arrogância. Estava formado o cenário fértil
para o crescimento da oposição.
Aí,
no meio da campanha sucessória, enquanto me esquivava de atender ao outro cliente (Buzica), vi imagens de propriedade
intelectual de minha empresa sendo repassadas pela assessoria de comunicação, para um desconhecido
concorrente faturar com elas, sem autorização e sem créditos de
direitos autorais. Assim, diante da ausência de contrato com eles,
da recorrente falta de respeito aos direitos autorais nossos e da
constante procura pelo candidato adversário, que deve gozar de
mesmos direitos de atendimentos, como cliente potencial que é,
resolvi atendê-lo, a partir do dia 02 de setembro. Daí, o rótulo
recebido de "traíra".
Já
pensou se ao olharmos uma casa para comprar, a imobiliária não
pudesse vender mais para ninguém, até que eu decida pela compra ou
não, no dia que bem quiser? Ou pelo fato de ter costume de ir à um
restaurante, gera o direito de mesa cativa e ninguém mais poder
usá-la? No mercado aberto, existe reserva de domínio, sem pagar por
isso?
Chamarem-me de "oportunista" é até plausível e esta é uma das características mais marcantes de um bom empreendedor, embora nem tenha sido este o caso, vistas a ausência quase que total de recursos financeiros do novo cliente e a sua posição desfavorável nas pesquisas, na ocasião que aceitei o contrato. Por isso, não me ofenderia e sentiria até envaidecido se puder ser enquadrado como "oportunista". Mas “traíra”, não sou e não foi o caso. Que direito tem um cliente de exclusividade de atendimento, sem pagar pela disponibilidade extra e sem contratar tal condição?
Chamarem-me de "oportunista" é até plausível e esta é uma das características mais marcantes de um bom empreendedor, embora nem tenha sido este o caso, vistas a ausência quase que total de recursos financeiros do novo cliente e a sua posição desfavorável nas pesquisas, na ocasião que aceitei o contrato. Por isso, não me ofenderia e sentiria até envaidecido se puder ser enquadrado como "oportunista". Mas “traíra”, não sou e não foi o caso. Que direito tem um cliente de exclusividade de atendimento, sem pagar pela disponibilidade extra e sem contratar tal condição?
Segue na próxima postagem. Até quinta-feira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
São aceitos comentários com autoria não identificada (anônimos), desde que não exponham ou citem nomes de pessoas ou instituições de formas pejorativa, caluniosa, injuriosa ou difamatória e mesmo que sejam expostos de forma subliminar ou velada.
Durante o período eleitoral, não serão publicados comentários que citem nomes de candidatos, nem de forma elogiosa, nem crítica.
Caso queira postar uma denúncia, é necessária a identificação do autor (nome completo e e-mail para contato), para que o comentário seja validado. Caso não possa se expor, envie um e-mail para a editoria (contatoitafq@yahoo.com.br), para que a denúncia seja apurada e certificarmos que há condições legais e justas para pautarmos uma postagem.
EM FASE EXPERIMENTAL: Os interessados que tiverem conta no Facebook e que não queiram seus comentários submetidos à moderação podem solicitar as suas inclusões no grupo de discussões "Filhos das Minas", ou, caso já seja participante dele, basta postar seu comentário diretamente no Facebook.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.