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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A TRAIRAGEM E OS LIMITES DO PODER - II

NOVOS FORNECEDORES, NOVOS CLIENTES

Há cerca de um ano para cá, notei o desinteresse do governo Nozinho com nossos serviços, cujos contratos foram, aos poucos, se extinguindo e foram se distanciando, à medida que abriam espaços para outros colegas de fora, sendo mais reforçados no plano contingencial, do ponto de vista de interesse deles. 
Direito incondicional deles, é claro, como clientes que são e que respeitamos plenamente. Eu, até que tentei descobrir e corrigir algum possível deslize da empresa, mas ninguém apontou qualquer falha. A partir daí, uma série de fofocas começaram a rolar na cidade, o grupo se desequilibrou, perdeu alguns apoiadores, mudou foco técnico para o político (predominantemente), caiu na insatisfação popular e reagiu da pior forma possível, com truculência e arrogância. Estava formado o cenário fértil para o crescimento da oposição.
Aí, no meio da campanha sucessória, enquanto me esquivava de atender ao outro cliente (Buzica), vi imagens de propriedade intelectual de minha empresa sendo repassadas pela assessoria de comunicação, para um desconhecido concorrente faturar com elas, sem autorização e sem créditos de direitos autorais. Assim, diante da ausência de contrato com eles, da recorrente falta de respeito aos direitos autorais nossos e da constante procura pelo candidato adversário, que deve gozar de mesmos direitos de atendimentos, como cliente potencial que é, resolvi atendê-lo, a partir do dia 02 de setembro. Daí, o rótulo recebido de "traíra". 
Já pensou se ao olharmos uma casa para comprar, a imobiliária não pudesse vender mais para ninguém, até que eu decida pela compra ou não, no dia que bem quiser? Ou pelo fato de ter costume de ir à um restaurante, gera o direito de mesa cativa e ninguém mais poder usá-la? No mercado aberto, existe reserva de domínio, sem pagar por isso? 

Chamarem-me de "oportunista" é até plausível e esta é uma das características mais marcantes de um bom empreendedor, embora nem tenha sido este o caso, vistas a ausência quase que total de recursos financeiros do novo cliente e a sua posição desfavorável nas pesquisas, na ocasião que aceitei o contrato. Por isso, não me ofenderia e sentiria até envaidecido se puder ser enquadrado como "oportunista". Mas “traíra”, não sou e não foi o caso. Que direito tem um cliente de exclusividade de atendimento, sem pagar pela disponibilidade extra e sem contratar tal condição?
Segue na próxima postagem. Até quinta-feira!

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