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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

STATUS QUO - I

(São Gonçalo do Rio Abaixo)

CONSIDERAÇÃO INICIAL: Conforme prometido na publicação de ontem, apresento a primeira, de uma série de publicações, sobre o atual estado de algumas obras realizadas pela gestão do Raimundo (Nozinho) Nonato Barcelos, em São Gonçalo do Rio Abaixo.

Em respeito ao seu legado, cabe ressalvar que esforçarei, ao máximo, para manter boa isenção. De antemão, concedemos à comunicação social e às respectivas secretarias o amplo direito de se defenderem, bastando enviar-nos textos e/ou fotos, que publicaremos o mais rápido possível.

PRIMEIRA ANÁLISE: A primeira série apresentada é sobre o novo asfalto para Vargem Alegre, iniciado a dois anos atrás e que faz parte do pacotão dos 40 km de asfaltos para a região rural. 

Boa parte dele ficou pronto recentemente e sequer foi inaugurado. Durante a última campanha política,  recebemos uma denúncia sobre a má qualidade da obra, quando foi questionado o "esfarinhamento" e aparecimento buracos em alguns trechos, próximos à entrada da comunidade de Pau de Raio. Desde então, foi remendado e sinalizado.

Na dúvida da qualidade da obra e compreendendo que nem todas empreiteiras têm iguais comprometimentos, medimos a espessura da camada asfáltica, em três pontos, próximos às áreas comprometidas. Em média, conferimos cerca de 3 centímetros de camada asfáltica apenas. Numa rápida busca no sítios oficiais de instituições governamentais e faculdades de engenharia, entretanto, vimos que não se mede a previsão de durabilidade apenas pela espessura da camada, havendo, ainda, outros critérios técnicos, como granulometria do material, densidade, tráfego, número de camadas, sub-base etc.

Novo asfalto para Vargem Alegre,
já com remendos, antes da inauguração.

Já quando comparamos com o asfalto da MG-129 (ligação entre São Gonçalo e Itabira), inaugurado em 01/07/2010, também executado pela prefeitura de São Gonçalo, em parceria com o DER-MG e Vale, observamos que a espessura asfáltica saltou para mais de 7 centímetros, na média, chegando a 10 centímetros em alguns trechos. Vide foto abaixo. Segundo relatos na ocasião, coube ao DER-MG o fornecimento da material asfáltico. 

Espessura do asfalto da MG-129,
entre a entrada do Aterro Sanitário e o Distrito Industrial II.
Passados mais de 2 anos, a MG-129 encontra-se em bom estado de conservação. Já a estrada para o Bamba, que nem foi inaugurada ainda, já revela remendos e indícios de ocorrerem mais problemas. 

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