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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

IMPRENSA SOB A MIRA

(São Gonçalo do Rio Abaixo)




MAL-VINDOS

Diante de compromissos profissionais em Itabira, hoje à tarde, saí mais cedo para almoçar no centro de São Gonçalo (por volta do meio dia). Servi o prato e comecei a almoçar, mas de cara, senti um movimento diferente na cidade. Vi que haviam vários veículos estacionados, alguns com logomarcas da imprensa da região.

Então, achei que poderiam ser jornalistas em busca de notícias sobre os processos de cassação do candidato governista, Antônio Carlos Bicalho (PDT), ou que até já teriam alguns desfechos, porque membros da Justiça estiveram na cidade ontem. Não era. Estavam ali para uma coletiva do governo com a imprensa, para apresentação de um balanço da gestão do Nozinho.

Aí, percebi que não querem mesmo aproximação com quem questiona os atos oficiais. Tudo bem. Que assim não seja.

REVÉS

Durante o tempo que estava no restaurante, ouvi insistentes apitos e alguns tiros de foguetes, próximos à prefeitura. Corri os olhos e vi umas dez pessoas, a maioria mulheres, na porta de entrada. Mas não via nada mais. Após novos tiros e novos apitos, vi outras pessoas aglomeradas no entorno, quando uma moça, sentada na porta do restaurante, disse que estavam ali esperando os jornalistas, para que "eles apontassem quem é que são os desocupados".

Paguei a conta e me dei conta que gritavam para que eles descessem. Estavam exaltadas, danadas da vida, por causa de uma provocação do jornalista Thiago Moreira, da rádio Cultura-AM de Monlevade, quando defendeu o Antônio Carlos Bicalho na sua coluna sobre o protesto contra o resultado das eleições, segundo umas das manifestantes nos informou. Pelo que informaram ainda, o jornalista é primo do Antônio e deve ocupar algum cargo no governo dele, caso se safem dos processos de cassação.

Por umas duas horas, esperei ali para ver no que daria. Segundo os manifestantes, os jornalistas estavam no prédio da prefeitura e não desciam para o embate. Sem mais tempo para esperar o desfecho, segui minha agenda, já atrasada. Tempos quentes na cidade e, agora, até parte da imprensa está sob a mira.

3 comentários:

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  2. FELIPE SILVEIRA DA CUNHA21 de novembro de 2012 às 17:30

    Quero dar meus parabéns a estas pessoas, por terem, tamanha coragem de acreditar que a força do povo e a união nenhum político consegue tirar ou derrotar. Fico triste é de não estar presente para ter participado e vestido a camisa do povo.
    Não vamos desistir nunca agora que vimos que podemos mudar a política suja que acotece em nossa cidade, sem duvida nenhuma que continuaremos nossa luta.

    O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO.

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  3. Infelizmente, apesar de folgar muito em ver que a visão do povo hoje é outra, e que há sim cidadãos pró Antonio Carlos ( e na minha opinião, todo mundo que tem uma posição e a defende, merece respeito), há tambem a parcela dos que não elegeram, não aprovam e não concordam com a perpetuação da posição no governo, o que é um grande avanço, pois há alguns anos atrás, o povo sãogonçalense simplesmente não manifestava sua opinião com a cara limpa.
    Contudo, os poderosos de plantão, parecem despropositadamente míopes, para não enxergarem essa realidade e por isso, não desenvolver políticas que possam se não reverter essa situação, ao menos anular a rejeição que já está instalada e que é uma realidade.
    Obviamente, não aprovo a atitude dos aludidos manifestantes, prontos a assumir uma atitude beligerante, porque acho que violencia não resolve qualquer conflito e obviamente, jamais daria meu apoio a uma manifestação violenta, mas esse jornalista vendido ( digo isso, a favor dele, pois qualquer profissional de imprensa sério, sabe que um dos principios da mesma é não tomar partido na noticia que esta sendo veiculada, transmitindo a mesma de forma imparcial e isenta, o que claramente não é o caso, deste senhor), precisa entender que a cada ação existe uma reação inversa e diretamente proporcional (já dizia Newton). Eu particularmente, apesar de não ter participado da organização do protesto na BR no feriado do dia 12, e nem da articulação do mesmo, estive presente sim, cantando palavras de ordem e agitando bandeira, porque é legítimo e porque acredito no que estava sendo defendido, e por isso, gostaria de dizer a esse senhor, que se fosse ele, repensaria se este papel é o correto e esperado de um homem publico, com acesso a um meio de comunicação de massa, pois para mim, ele não passa de um profissional mediocre, simbolo de uma imprensa marrom prostituida, que afirma coisas sem nexo em favor de quem paga mais!

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