O
resto é o resto
Articulista da revista Veja, J.R.
Guzzo escreveu semana passada que “nada mais natural que depois de uma eleição
para prefeitos e vereadores, ...cada um diga o que bem entender sobre o
verdadeiro significado do que aconteceu, com os costumeiros cálculos para
estabelecer ‘quem ganhou e quem perdeu’; deveria ser uma tarefa bem simples
concluir que ganhou quem teve mais votos e perdeu quem teve menos votos, mas
esse debate é um velho hábito nacional, e não vai mudar.”
Este é apenas um trecho do ótimo
texto de Guzzo e que vale a pena ser conferido na última página da revista.
Legitimidade
A única coisa que legitima uma
eleição são os votos. Ou seja, seu resultado oficial. No mais, a legitimidade
pode ser ou não questionada e até confirmada ou anulada pela Justiça Eleitoral.
O resto é opinião e nada mais do que isso.
Dizer que a eleição de Doutor
Damon é ilegítima porque suas contas da campanha anterior não foram aprovadas
corresponderia a dizer que a eleição de Antônio Carlos foi ilegítima porque nem
todos gostaram do resultado.
Não se pode confundir o “eu acho”
com a realidade dos fatos. O primeiro é princípio da democracia; o segundo é a
garantia da própria.
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