CHAVÕES PREFERIDOS DO GRUPÃO

Uma mentira dita mais de 100 vezes, torna-se verdade um dia. Esta é uma citação atribuída a ninguém menos do que Adolf Hitler. Isso mesmo, o nazista responsável pelo holocausto. Apesar de infame, Hitler sabia o que dizia e é bem provavel que tenha feito uso desta estratégia, que funciona, principalmente se ninguém expôe o contrário...

Tenho colecionado e estudado algumas mentiras ou meias verdades do grupão para acobertar os desvios, ditas pelas lideranças, cargos de confiança e beneficiários do grupão, que, tal como a afirmação do Hitler, serve para confundir a massa, ressalvadas as proporções, é claro. Exponho algumas delas, para que você (leitor) possa confirmar se já ouviu algo assim:

O que o grupão alega...	O que esconde...
“Gente que só fica reclamando, à toa. O que já fizeram pela cidade para melhorar?”	Forma de se eximir das responsabilidades, como gestores ou fiscalizadores públicos, tentando mudar o foco para o crítico ou para algum membro da imprensa verdadeira e que não aceitou ser chapa-branca. Na verdade, se a crítica partiu da imprensa e for pertinente, por parte da imprensa, está cumprida a missão dela. Já da parte de quem foi pago para executar ou fiscalizar e não cumpriu, ficou em débito.
“Gente invejosa”	Ocorre em confissões ou em denúncias espontâneas veladas, sugerindo que enriqueceram mesmo e que todos os demais querem o mesmo. E nem sempre é assim.
“Itabira é uma cidade rica de oportunidades” ou “é uma das cidades que mais emprega trabalhadores da construção civil” ou qualquer outra alegação semelhante de crescimento econômico da cidade, muitas das vezes citando e mesclando nomes de empresas idôneas com nomes de empresas associadas à ex-secretários ou assessores do governo.	A estratégia de mesclar nomes de empresas idôneas e que nunca dependeram ou fizeram uso de benesses públicas, ou de criar a sensação de que vivemos numa cidade próspera, é para iludir o eleitor e ocultar que os parceiros deles tenham enriquecido depois que ocuparam cargos públicos ou mesmo de terem sido beneficiados com os esquemas políticos.
"Primeiro as prioridades, os nomes depois".	Arapuca eleitoral para atrair a atenção dos eleitores desavisados ocupando-os e usando-os na “formulação” de um pseudo projeto democrático de gestão, composto por indicações populares. A surpresa vem depois, quando alegarão que os melhores nomes para “gestores” e atendimento das indicações, têm que vir dos partidos deles próprios, ou seja, usam da boa fé do cidadão em benefício deles próprios.
"O projeto do Itec (ou da Unifei) é para 20 anos".	Não deram conta em cumprir com a ação ao longo de décadas de governo. Daí, defendem-se da lentidão e desvios, alegando que precisam de mais tempo. Ou, na verdade, pode ainda ser um projeto original de ficarem por 20 anos (ou mais) no poder.
"Com tantos problemas na saúde de Itabira e com falta de médicos, os poucos que podem atender ainda inventam de se candidatar".	Como o principal oponente ao grupão é médico, tentam enganar os eleitores sugerindo que um médico eleito, é um médico a menos para atendimento, ocultando que o mesmo, se eleito, teria poder de contratar muitos outros médicos e atuar em políticas públicas de saúde mais consistentes.
"Não gostamos da palavra promessa. Aqui, estamos devolvendo, em forma de serviço, aquilo que propusemos em nossa campanha".	Como não cumpriram com as promessas de campanha, adotam o eufemismo para esconder o cumprimento parcial e superficial das próprias propostas.
Mais antigos...
"Itabira é inocente! Fomos absolvidos e não temos qualquer problema na polícia federal, ou Justiça, ou Ministério Público...".	Parte da fala usada na campanha majoritária passada, depois que a Polícia Federal recolheu computadores e documentos na prefeitura após indícios de superfaturamento de obras arcadas com verbas do governo federal, como o caso da Ete Laboriaux. E é verdade. Itabira é inocente, já o governo...
"Seremos referência nacional em saúde, educação, segurança..."	Mais algumas promessas de campanha do grupão, ornadas e floreadas com jargões do economês, sendo que nem as promessas do primeiro mandato cumpriram. Forma de promoção como se bons gestores fossem, que agrada e seduz principalmente a elite, ao “falar bonito”.

E a coleção continua. Caso se lembrem de mais algum chavão, mande-nos para completar o trabalho... ops... acabei de me lembrar de mais uma...